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COVID-19 em Portugal: Mais 1 óbito e 377 infetados. R(t) e incidência continuam a descer

Os números foram divulgados esta sexta-feira no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.989 mortes associadas à COVID-19 e 838.852 casos de infeção. Em relação a quinta-feira, contabilizam-se mais 377 infetados e um óbito.

Hoje registaram-se também 490 casos de recuperação. Ao todo há já 799.442 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região Norte, com 143 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 37,9% do total de diagnósticos.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.200 (=), seguida do Norte com 5.343 óbitos (=), Centro (3.016, =) e Alentejo (971, =). Pelo menos 360 (+1) mortos foram registadas no Algarve.

Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos continuam a descer

Em todo o território nacional, há 280 doentes internados, menos três do que ontem, e 75 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos dois do que na quinta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 22.421 casos ativos da infeção em Portugal — menos 114 que ontem — e 21.063 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 947 que no dia anterior.

Boletim 7 de maio
créditos: DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 337.103 (+143), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (317.013 +125), da região Centro (118.970, +67), do Alentejo (29.832, +9) e do Algarve (21.758, +16).

Nos Açores existem 4.853 casos (+9) e na Madeira 9.323 casos (+8).

Arganil, Cabeceiras de Basto, Lamego, Oliveira do Hospital e Lages das Flores são os concelhos com maior incidência acumulada nos últimos 14 dias em Portugal.

O que nos diz a matriz de risco?

Matriz de risco 7 de maio
créditos: DGS

Portugal apresenta uma incidência de 57,7 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – uma descida face aos 61,3 de quarta-feira – e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,92 (inferior ao valor de há dois dias – 0,96). No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,92.

A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.175 (=) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.619, =), entre 60 e 69 anos (1.523, +1), entre 50 e 59 anos (462, =), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.923 são do sexo masculino e 8.066 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 139.286 casos (+31), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 124.308 casos (+69), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 120.596 (+69). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 119.946 infeções (+82).

Desde o início da pandemia, houve 380.708 homens infetados e 457.811 mulheres, sendo que se desconhece o género de 333 pessoas.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia do novo coronavírus está quase a atingir os 156 milhões de casos de infeção a nível mundial, com mais de 850 mil novos contágios nas últimas 24 horas, de acordo com o balanço diário da France-Presse (AFP).

No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, pelo menos 155.981.070 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo.

A grande maioria dos pacientes recupera da doença covid-19, provocada pelo SARS-CoV-2, mas uma parte destas pessoas ainda relatam sentir alguns sintomas associados durante semanas ou mesmo até meses, segundo a agência noticiosa AFP.

Desde o início da crise sanitária, a covid-19 já provocou pelo menos 3.258.595 vítimas mortais no mundo, de acordo com o mesmo balanço da agência francesa.

Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 13.956 óbitos e 850.571 novos casos da doença em todo o mundo, números em linha com os valores do dia anterior (14.323 mortes e 828.214 novos casos).

A agência noticiosa francesa esclarece que estes números estão fundamentados nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, a Índia com 3.915 óbitos, o Brasil (2.550) e os Estados Unidos (776).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 580.064 mortes entre 32.605.023 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais continua a ser composta pelo Brasil (416.949 mortos e 15.003.563 casos), pela Índia (234.083 mortos e 21.491.598 casos), pelo México (218.173 mortos e 2.358.831 casos) e pelo Reino Unido (127.583 mortos e 4.428.553 casos).

Ainda entre os países mais afetados, e segundo a análise da AFP, a Hungria é atualmente aquele que conta com mais mortos em relação à sua população, com 293 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido por outros quatro países também europeus e que superam igualmente a barreira das duas centenas de mortes: República Checa (276), Bósnia (267), Montenegro (243) e Macedónia do Norte (242).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) 1.086.526 mortes em 51.243.444 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 943.892 mortes (29.557.728 casos), os Estados Unidos e o Canadá 604.552 mortes (33.867.256 casos), a Ásia 365.219 mortes (28.650.088 casos), o Médio Oriente 133.721 mortes (8.008.076 casos), a África 123.625 mortes (4.610.526 casos) e a Oceânia 1.060 mortes (43.956 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes de diagnóstico realizados aumentou significativamente e as técnicas de despistagem e rastreio melhoraram, levando a um aumento das infeções registadas e comunicadas.

No entanto, de acordo com a AFP, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do real número total de infeções, com uma proporção significativa de casos menos graves ou assintomáticos a não serem recenseados.

Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.

fonte: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/covid-19-em-portugal-mais-1-obito-e-377-infetados