COVID-19: Portugal com mais 11 mortos e 731 casos. Internamentos voltam a subir

A COVID-19 já matou pelo menos 18.019 pessoas em Portugal. Os números foram revelados no boletim epidemiológico de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS). Portugal regista esta quinta-feira mais 731 casos de COVID-19 e 11 óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje. Desde o início da pandemia, morreram 18.019 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.073.268 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2. De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 860 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.025.331 doentes recuperados da doença em Portugal. A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 34,7% dos diagnósticos. O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.686 (+2), seguida do Norte com 5.567 óbitos (+3), Centro (3.154, +3) e Alentejo (1.029, +1). Pelo menos 468 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 43 (+1) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira…

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Depressão sazonal: o que é e o que fazer?

Depressão Sazonal, ou Perturbação Afectiva Sazonal, é um tipo de perturbação depressiva que se encontra intimamente relacionada com mudanças de estação. A característica essencial e diferenciadora neste diagnóstico prende-se com o início e remissão de episódios depressivos major em épocas características do ano. Pode assim, desenvolver-se em todas as estações do ano, embora na maioria das situações, os episódios tenham início no Outono e/ou Inverno e remitam na Primavera. Este padrão de início e remissão dos episódios deve ocorrer durante pelo menos dois anos, sem quaisquer episódios não sazonais durante esse período. Quais os principais sintomas? Os episódios depressivos major que ocorrem num padrão sazonal caracterizam-se frequentemente por diminuição da energia, problemas de concentração, fadiga, grande necessidade de comer (compulsão alimentar e craving por hidratos de carbono) e dormir, aumento de peso, necessidade de isolamento, humor depressivo e irritabilidade. Porém, quando estes se instalam no início da Primavera/Verão, podem caracterizar-se por falta de apetite, dificuldade em adormecer ou consolidar o sono, perda de peso, diminuição da líbido e aumento da ansiedade. Porque se instala? A causa da perturbação afetiva sazonal não é clara, embora os fatores como o ritmo circadiano e…

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Porque são precisas tantas doses da vacina contra a Covid-19 e porque não é “justo” compará-la às vacinas do sarampo ou do tétano

As vacinas contra o sarampo, a varicela ou o tétano possuem doses de reforço separadas por décadas. O investigador principal do Instituto de Medicina Molecular (IMM) explica por que razão não podemos compará-las com a vacina contra a Covid-19. Considerada “segura e eficaz” pela Agência Europeia do Medicamento (EMA), a terceira dose da vacina da Pfizer está a cinco dias de começar a ser administrada a milhares de portugueses com mais de 65 anos. Apesar das boas notícias, muitas pessoas questionam-se por que razão, ao contrário do que acontece com o sarampo, a varicela ou o tétano, cujo intervalo entre as doses de reforço das vacinas chega a ser de décadas, a Covid-19 precisa de três doses num só ano. Segundo o investigador principal o Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade Nova de Lisboa (IMM), Miguel Prudêncio, a comparação “não é justa”. O especialista destaca dois aspetos fundamentais – a idade de inoculação e o facto de o nosso organismo ter reações muito diversas consoante o agente patogénico que o ataca – e sublinha que o surgimento de uma dose de reforço não representa uma perda total…

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“Long Covid” já tem definição formal. Condição está a preocupar os especialistas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou esta quarta-feira uma definição formal para a “Long Covid” pela primeira vez, com o intuito de fornecer informação sobre uma das condições que mais preocupa na pandemia. Esta é a definição da “condição pós-Covid-19”, o nome proposto pela Classificação Internacional de Doenças da OMS. “A condição pós-COVID-19 ocorre em indivíduos com história de infecção por SARS-CoV-2 provável ou confirmada, geralmente três meses a partir do início da COVID-19, com sintomas que duram pelo menos dois meses e não podem ser explicados por um diagnóstico alternativo ”, refere a definição. “Os sintomas comuns incluem fadiga, falta de ar, disfunção cognitiva, mas também outros que geralmente têm impacto no funcionamento diário. Os sintomas podem ser novos sintomas, após a recuperação inicial de um episódio agudo de COVID-19 ou persistir desde a doença inicial. Os sintomas também podem ser voláteis ou reincidir ao longo do tempo”, pode ler-se na classificação citada pela CNBC. “Dentro de toda a OMS, este tem sido um grande problema para nós”, explicou Mike Ryan, diretor executivo do Programa de Emergências de Saúde da OMS, referindo-se à dificuldade em concentrar um leque de…

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COVID-19: Mais quatro mortos e 500 casos. Internamentos sobem, incidência baixa

Já morreram pelo menos 18.008 pessoas com COVID-19 em Portugal. Os números foram revelados no boletim epidemiológico de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS). Portugal regista esta quarta-feira mais 500 casos de COVID-19 e quatro óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje. Desde o início da pandemia, morreram 18.008 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.072.537 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2. De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 322 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.024.471 doentes recuperados da doença em Portugal. A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 36,6% dos diagnósticos. O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.684 (=), seguida do Norte com 5.564 óbitos (+2), Centro (3.151, +1) e Alentejo (1.028, =). Pelo menos 467 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 42 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na…

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Espondilartrite Axial: perguntas e respostas que precisa de saber sobre esta doença

A Espondilartrite Axial contempla a Espondilartrite Axial radiográfica, classicamente designada Espondilite Anquilosante, e a Espondilartrite Axial não-radiográfica. Apesar da sua baixa prevalência, estima-se que a Espondilartrite Axial Radiográfica afete, em média, 5 pessoas em cada 1.000 habitantes em Portugal com um impacto muito grande na sua qualidade de vida. É uma doença que gera por vezes dúvidas. Esclareça algumas delas neste artigo. Que doença é esta? A Espondilartrite Axial é uma doença reumática inflamatória que afeta predominantemente as articulações da coluna vertebral e as articulações sacroilíacas e divide-se em dois tipos: - Espondilartrite axial radiográfica, classicamente designada Espondilite Anquilosante (pressupõe a existência de alterações no raio-X da bacia); - Espondilartrite axial não-radiográfica (ainda sem alterações no raio-X da bacia, mas com evidência de inflamação na ressonância magnética); A espondilartrite axial radiográfica ocorre mais frequentemente nos homens, enquanto que a espondilartrite axial não-radiográfica afeta de igual forma os dois géneros. É tipicamente diagnosticada em pessoas com menos de 45 anos, mas na maior parte dos casos, os sintomas surgem entre os 20 e os 30 anos. A espondilartrite axial não se transmite de forma obrigatória de pais para filhos, mas os familiares dos doentes…

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Sem máscara? Empresas querem trabalhadores protegidos do vírus

Empresas irão manter a obrigatoriedade do uso de máscara, depois de o Governo dar possibilidade de as companhias decidirem sobre o seu uso no local de trabalho. No “grande regresso ao escritório”, findo o teletrabalho e depois da “grande libertação”, o Governo deu às empresas a capacidade de decidir sobre a obrigatoriedade da máscara pelos trabalhadores. A decisão parece ser clara. Das telecomunicações, ao retalho, passando pelo setor tech, à energia, aos grupos de comunicação ou farmacêuticas, a máscara mantém-se dentro do escritório. Trabalhar sem máscara só mesmo quando sentado no posto de trabalho e apenas quando a distância de segurança o permite. Na Vodafone Portugal, o regresso aos escritórios num modelo híbrido arrancou a 27 de setembro, recomendando a operadora que, nos dias de ida ao escritório, os colaboradores mantenham a máscara. “A empresa acredita no sentido de responsabilidade de cada colaborador, nomeadamente no cumprimento das regras que previnem esta pandemia, como a higienização permanente das mãos, o distanciamento físico e o uso de máscara em reuniões e nas deslocações dentro do edifício, garantindo-se assim um espaço de trabalho seguro“, adiantou Luísa Pestana, administradora com o pelouro dos recursos humanos…

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COVID-19: Colégio de Lisboa distribui aos pais carta aberta contra vacinação

Encarregados de educação de um colégio em Lisboa denunciaram hoje ter recebido na escola uma carta aberta, datada de julho, que considera que os jovens e as crianças não devem ser vacinados contra a COVID-19, considerando a situação “muito peculiar”. Em declarações à Lusa, Hugo Mouro disse ter achado a “situação muito estranha”, depois de ter percebido que os papéis que uma das auxiliares lhe tinha dado à entrada do estabelecimento de ensino tinham a ver com uma carta contra a vacinação e não sobre a questão da baixa da educadora do seu filho. “Vi que estavam outros pais a receber os papéis, mas só quando cheguei ao carro vi o que eram. Como a educadora do meu filho está de baixa e não recebemos qualquer tipo de informação oficial até agora, pensei que era esse o caso”, começou por explicar. No entanto, depois de ler os documentos em questão, a carta aberta datada de 24 de julho, em que diversos médicos sustentam que a vacina contra a covid-19 tem poucos benefícios nos jovens e nas crianças, decidiu ir buscar o filho e retirá-lo da escola em questão. Hugo Moura explicou…

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Em atualização COVID-19: Portugal com mais quatro mortos e 696 infetados. Internamentos e incidência baixam, mas R(t) volta a subir

Os números foram revelados no boletim epidemiológico de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS). A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia. A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. Balanço mundial A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.780.108 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 233.723.290 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia. Na quinta-feira, foram registadas 8.840 mortes e 489.342 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus relatórios mais recentes foram os Estados Unidos, com 2.694 novas mortes, a Rússia (887) e o Brasil (627). Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e de casos, com 697.695 mortes para 43.459.844 casos, de acordo com dados avançados pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 596.749…

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Covid-19: Novo estudo diz que maior resistência ao SARS-CoV-2 pode ser explicada por um único gene

Uma variação do gene OAS1 pode fazer com que algumas pessoas tenham uma resposta imunitária mais rápida e eficaz ao coronavírus. Um estudo recente, desenvolvido por investigadores do Centre for Virus Research da Universidade de Glasgow, na Escócia, encontrou uma razão para haver pessoas que, depois de serem infetadas com o SARS-CoV-2, são naturalmente mais ou menos resistentes ao vírus. A resposta, dizem os pesquisadores, pode estar num único gene, o OAS1, codificador de proteína, que, quando sofre prenilação – isto é, a adição de moléculas de lípidos à proteína associada ao gene – , faz com que a proteção contra a Covid-19 seja maior. Depois de analisarem dados de quase 500 doentes internados com Covid-19 no Reino Unido, os pesquisadores descobriram que esta versão do OAS1 consegue fazer com que o organismo detete mais facilmente o coronavírus, alertando de forma mais rápida o sistema imunológico para a nova agressão e, consequentemente, defendendo-se melhor dela. Isto significa que quem tem a versão prenilada do gene tem mais probabilidade de passar pela Covid-19 com poucas dificuldades; já quem não possui esta variação do gene corre mais riscos de sofrer com a doença, tendo…

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