Desde o início da pandemia, morreram pelo menos 17.743 pessoas com COVID-19 em Portugal. Os números foram revelados esta terça-feira no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Portugal regista esta terça-feira mais 1.908 casos de COVID-19 e 13 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.743 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.037.927 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 3.389 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 976.097 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 39% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.588 (+7), seguida do Norte com 5.509 óbitos (+2), Centro (3.093, =) e Alentejo (1.006, =). Pelo menos 434 (+3) mortos foram registados no Algarve. Há 41 (+1) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a descer
Em todo o território nacional, há 677 doentes internados, menos 28 do que ontem, e 136 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 13 do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 44.087 casos ativos da infeção em Portugal — menos 1.494 do que ontem — e 44.930 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 397 do que no dia anterior.
Imagem do boletim da DGS
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 402.852 (+619), seguida da região Norte (399.633, +744), da região Centro (138.294, +292), do Alentejo (37.257, +82) e do Algarve (39.641, +141).
Nos Açores existem 8.541 casos contabilizados (+9) e na Madeira 11.709 (+21).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 297,7 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,98.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,99. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.589 (+7) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.802, +4), entre 60 e 69 anos (1.609, +2) entre 50 e 59 anos (506, =), 40 e 49 anos (172, =) e entre 30 e 39 anos (46, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.306 são do sexo masculino e 8.437 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 168.641 infeções (+426), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 167.454 (+257), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 153.246 casos (+295). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 142.528 infeções reportadas (+190). A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 110.685 (+323) e entre os 60 e os 69 anos soma 96.413 (+119).
Desde o início da pandemia, houve 478.730 homens infetados e 558.457 mulheres, sendo que se desconhece o género de 740 pessoas.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.507.823 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 216.980.860 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Na segunda-feira, 8.361 novas mortes e 663.689 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus relatórios mais recentes foram os Estados Unidos, com 1.135 novas mortes, a Rússia (795) e o Irão (669).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 638.715 óbitos para 39.057.665 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 579.574 mortes e 20.752.281 casos, a Índia, com 438.560 óbitos (32.768.880 casos), o México, com 258.491 mortes (3.341.264 casos) e o Peru, com 198.263 óbitos (2.149.591 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 601 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia-Herzegovina (298), República Checa (284), Macedónia do Norte (283) e Montenegro (274).
A América Latina e Caraíbas totalizam, até hoje, 1.437.488 mortes para 43.203.496 casos, a Europa 1.248.655 mortes (63.032.296 casos), a Ásia 777.746 mortes (50.092.953 casos), os Estados Unidos e Canadá 665.616 mortes (40.548.811 casos), a África 195.477 mortes (7.769.229 casos), o Médio Oriente 181.132 mortes (12.214.235 casos) e a Oceânia 1.709 mortes (119.844 casos).