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COVID-19. Mais 506 infetados e um morto em 24 horas. R(t) mantém-se igual e internamentos baixam

O índice médio de transmissibilidade — R(t) — nacional mantém-se em 0,98, o que significa que cada pessoa infetada transmite em média o vírus a praticamente outra pessoa. Os números foram divulgados esta sexta-feira no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.957 mortes associadas à COVID-19 e 833.397 casos de infeção.

Em relação a quinta-feira, contabilizam-se mais 506 infetados e um óbito. Hoje registaram-se também 580 casos de recuperação. Ao todo há já 791.751 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região Norte, com 247 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 48,8% do total de diagnósticos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.189 (=), seguida do Norte com 5.334 óbitos (+1), Centro (3.009, =) e Alentejo (970, =). Pelo menos 356 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 384 doentes internados, menos 11 que ontem, e 98 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos seis do que na quinta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 24.689 casos ativos da infeção em Portugal — menos 75 que ontem — e 23.111 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 675 que no dia anterior.

créditos: SAPO

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 334.762 (+247), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (315.404, +126), da região Centro (118.363, +69), do Alentejo (29.662, +7) e do Algarve (21.508, +33). Nos Açores existem 4.636 casos (+15) e na Madeira 9.062 casos (+9).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 72,1 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – uma ligeira descida face aos 72,7 de quarta-feira – e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,98 (igual ao de há dois dias). No território continental, o R(t) também se fixou nos 0,99, o mesmo valor que quarta-feira.

créditos: SAPO

Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.160 (=) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.608, +1), entre 60 e 69 anos (1.518, =), entre 50 e 59 anos (461, =), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.908 (+1) são do sexo masculino e 8.049 (=) do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 138.454 casos (+159), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 123.594 casos (+140), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 119.814 (+126). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 119.072 infeções (+121).

Desde o início da pandemia, houve 378.047 homens infetados e 455.046 mulheres, sendo que se desconhece o género de 304 pessoas.

créditos: SAPO

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus provocou até hoje pelo menos 3.073.969 de mortes entre as mais de 144.660.360 pessoas infetadas, segundo o balanço diário feito com base em dados oficiais pela agência France-Presse (AFP).

Nas últimas 24 horas, registaram-se em todo o mundo 13.054 óbitos e 844.310 novos casos de covid-19, a doença provocada por este coronavírus detetado pela primeira vez no final de 2019 na China.

Estes números apontam um decréscimo em relação aos indicadores diários mundiais divulgados na quinta-feira pela AFP, fundamentados nos balanços fornecidos pelas autoridades sanitárias de cada país e que excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.

A grande maioria dos pacientes recupera da doença provocada pelo SARS-CoV-2, mas uma parte (grupo que ainda necessita de uma investigação mais aprofundada) relata alguns sintomas associados durante semanas ou mesmo até meses, segundo a AFP.

A Índia superou o Brasil na lista dos países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas, 2.263 e 2.027, respetivamente, seguidos pelos Estados Unidos da América (786).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 570.346 mortes entre 31.930.188 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais mantém-se sem alterações: Brasil com 383.502 mortos e 14.167.973 casos, México com 214.095 mortos (2.319.519 casos), Índia com 186.920 mortos (16.263.695 casos) e o Reino Unido com 127.345 mortos (4.398.431 casos).

Ainda entre os países mais afetados, e segundo a análise da AFP, a República Checa é aquele que conta com mais mortos em relação à sua população, com 270 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido por outros quatro países também europeus e que superam igualmente a fasquia das duas centenas de mortes: Hungria (269), Bósnia (249), Montenegro (231) e Bulgária (225).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) 1.042.124 mortes em 48.998.073 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 883.098 mortes (27.749.603 casos), os Estados Unidos e o Canadá 594.157 mortes (33.081.191 casos), a Ásia 308.839 mortes (22.815.176 casos), o Médio Oriente 125.517 mortes (7.501.071 casos), a África 119.197 mortes (4.472.959 casos) e a Oceânia 1.037 mortes (42.295 casos).

O número de casos diagnosticados, refere a AFP, reflete apenas uma fração do real número total de infeções, com uma proporção significativa de casos menos graves ou assintomáticos a não serem recenseados.

Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da agência de notícias francesa junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.

Fonte: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/covid-19-mais-506-infetados-e-um-morto-em-24-horas