Da vacina contra a covid-19 ao cancro

Em atualização COVID-19: Mais 10 mortos (entre eles um rapaz entre os 0 e os 9 anos) e 2.581 infetados. Internamentos continuam a descer

Os números foram revelados esta quinta-feira no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), onde se destaca a morte de um rapaz com menos de 10 anos.

Portugal regista esta quinta-feira mais 2.581 casos de COVID-19 e 10 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.422 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 979.987 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 4.747 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 917.367 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 947 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, num total de 36,7% dos diagnósticos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.436 (+3), seguida do Norte com 5.446 óbitos (+2), Centro (3.051, +3) e Alentejo (984, +1). Pelo menos 395 (+1) mortos foram registados no Algarve.

Há 38 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos a descer

Em todo o território nacional, há 989 doentes internados, menos 21 do que ontem, e 196 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos oito do que ontem.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 45.198 casos ativos da infeção em Portugal — menos 2176 do que ontem — e 69.386 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 923 que no dia anterior.

Boletim 5 de agosto
créditos: DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 382.878 (+947), seguida da região Norte (379.281, +886), da região Centro (131.071, +310), do Alentejo (34.292, +143) e do Algarve (33.979, +230).

Nos Açores existem 7.714 casos contabilizados (+47) e na Madeira 10.772 (+38).

O que nos diz a matriz de risco?

Matriz de risco 4 de agosto
créditos: DGS

Portugal apresenta uma incidência de 376,9 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – inferior aos 394,6 casos de há dois dias – e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,92, inferior aos 0,94 de segunda-feira.

No território continental, o R(t) também está nos 0,92. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.399 (+7) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.725, +1), entre 60 e 69 anos (1.580, =) entre 50 e 59 anos (489, =), 40 e 49 anos (167, +1) e entre 30 e 39 anos (45, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e três entre os 0 e os 9 anos (+1).

Balanço Mundial

A pandemia da COVID-19 causou pelo menos 4.257.424 mortos no mundo desde que a doença foi identificada em dezembro de 2019 na China, segundo um balanço da agência France Presse até às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) de hoje.

Mais de 200.187.100 casos de infeção pelo coronavírus responsável pela pandemia foram diagnosticados oficialmente no mesmo período. A grande maioria dos doentes recupera, mas uma parte ainda mal avaliada continua com sintomas durante semanas ou até meses.

Nas últimas 24 horas foram registados 10.245 mortos e 626.090 casos em todo o mundo. Os países com maior número de mortos foram a Indonésia com 1.739 novos óbitos, o Brasil (1.175) e a Rússia (794).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 614.785 mortes em 35.330.902 casos, de acordo com a contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 559.607 mortos e 20.026.533 infetados, a Índia, com 426.290 mortes (31.812.114 casos), o México, com 242.547 óbitos (2.901.094 casos) e o Peru, com 196.673 óbitos (2.119.068 infetados).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 596 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido da Hungria (311), da Bósnia (295), da República Checa (284) e da Macedónia do Norte (264).

A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje, às 10:00 TMG, 1.382.697 mortes em 41.168.743 casos, a Europa, 1.207.715 mortes (59.029.835 casos), a Ásia 687.821 mortes (45.551.966 casos), os Estados Unidos e Canadá 641.403 mortos (36.765.027 infetados), o Médio Oriente 153.674 mortos (9.707.046 casos), a África 173.871 mortes (6.857.065 infetados) e a Oceânia 1.415 mortes (89.337 casos).

Os números da AFP baseiam-se em balanços diários das autoridades de saúde de cada país e em informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e excluem as revisões posteriores de determinados organismos estatísticos, que indicam um número muito superior de óbitos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula, tendo em conta o excesso de mortalidade ligada direta e indiretamente à covid-19, que o balanço da pandemia poderá ser duas a três vezes superior ao registado oficialmente.

Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou drasticamente e as técnicas de rastreamento e despistagem melhoraram, levando a um aumento no número das infeções declaradas.

No entanto, uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos não são detetados.

fonte: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/covid-19-mais-10-mortos-e-2-581-infetados