Um novo estudo mostrou que existe uma relação direta na forma como os anticorpos das vacinas contra a Covid-19 são produzidos em fumadores, havendo uma clara redução dos seus níveis.
A pesquisa realizada no Japão e citada pelo ‘elEconomista’, revela que há evidências de que um fumador é menos capaz de gerar anticorpos produzidos pelas vacinas do que um não fumador.
A conclusão surgiu nas amostras obtidas a partir de quase 400 profissionais de saúde, com idades compreendidas entre os 32 e os 54 anos que receberam a vacina da Pfizer.
Este foi o primeiro estudo a estabelecer uma relação direta entre a capacidade de gerar anticorpos e o consumo de tabaco.
Ainda assim, importa ressalvar que a pesquisa não afeta os ex-fumadores. Os testes apenas confirmam que os anticorpos são mais reduzidos naqueles que ainda consomem ativamente tabaco, mas não nos que já o fizeram no passado.
Os investigadores consideram que estas conclusões são mais um motivo para acabar com este produto, que desde o início da pandemia sofreu consideráveis retrocessos.
Vários estudos já demonstraram que um organismo afetado pelo tabaco e pelo coronavírus é mais vulnerável à saúde do que aquele que não contém resíduos do produto.