Arranca nesta segunda-feira a fase de rastreios antes do início das aulas, que vai abranger os professores e funcionários de todos os níveis de ensino e os alunos a partir do 3.º ciclo.
Estes rastreios serão feitos em três fases: a partir de hoje e até ao final da primeira semana de aulas, serão testados os profissionais das escolas, num exercício que termina no dia 17.
Seguem-se os alunos do secundário nas duas semanas seguintes, entre 20 de setembro e 1 de outubro, e finalmente os alunos do 3.º ciclo, entre 4 e 15 de outubro.
Além destas medidas, o distanciamento físico sempre que possível, a organização dos alunos em “grupos bolha”, a preferência por atividades ao ar livre e a definição de circuitos são algumas de outras regras a que as escolas já se habituaram no ano passado e que deverão manter.
Apesar de haver já 75% dos jovens entre os 12 e os 17 anos atualmente já vacinados com a primeira dose, todos cumprirão as mesmas regras de isolamento, utilização de máscara ou testagem, de acordo com o novo referencial da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Além do esquema de testagem, as turmas inteiras já não vão ser obrigadas a ficar em casa durante duas semanas sempre que seja detetado um caso positivo, como aconteceu a partir de abril, quando a DGS reviu o protocolo de atuação para essas situações.
Segundo o referencial da DGS, em situação de ‘cluster’ ou surto, as autoridades de saúde podem determinar o encerramento de uma ou mais turmas ou zonas da escola, ou de todo o estabelecimento de ensino.
No entanto, acrescenta o documento, “os contactos de baixo risco e/ou os contactos de contactos cujos testes sejam negativos devem interromper o isolamento profilático, retomando a respetiva atividade letiva”.
Esta é a principal novidade para o ano letivo, que arranca na próxima semana, entre 14 e 17 de Setembro, com uma particular atenção para a recuperação das aprendizagens afetadas durante a pandemia de covid-19, um trabalho para o qual a DGS diz ser também sensível.
Por isso, no mesmo documento, refere-se ainda que as regras deste ano não deverão pôr em causa “a frequência de atividades de apoio à recuperação de aprendizagens”, como o apoio tutorial específico, disciplinas opcionais, regimes articulados ou o desporto escolar.
As novas orientações mantêm a grande maioria das regras de segurança sanitária, incluindo a utilização obrigatória de máscara a partir dos 10 anos e “fortemente recomendada” para os mais novos, a partir do 1.º ciclo.