A COVID-19 já matou pelo menos de 17.836 pessoas em Portugal. Os números foram revelados esta quinta-feira no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Portugal regista esta quinta-feira mais 1.408 casos de COVID-19 e 10 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.836 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.052.127 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.823 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 995.051 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 35,5% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.624 (+3), seguida do Norte com 5.524 óbitos (+1), Centro (3.114, +4) e Alentejo (1.010, =). Pelo menos 451 (+2) mortos foram registados no Algarve.
Há 41 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a descer
Em todo o território nacional, há 597 doentes internados, menos 24 do que ontem, e 127 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos oito do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 39.240 casos ativos da infeção em Portugal — menos 425 do que ontem — e 38.772 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 350 do que no dia anterior.
Imagem do boletim da DGS
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 407.536 (+500), seguida da região Norte (404.544 +442), da região Centro (140.505, +214), do Alentejo (37.933, +83) e do Algarve (41.067, +133).
Nos Açores existem 8.620 casos contabilizados (+13) e na Madeira 11.922 (+23).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 259,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,92.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,93. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.645 (+6) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.818, +2), entre 60 e 69 anos (1.624, +1) entre 50 e 59 anos (512, +1), 40 e 49 anos (173, =) e entre 30 e 39 anos (46, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.349 são do sexo masculino e 8.487 do feminino.
Desde o início da pandemia, houve 485.758 homens infetados e 565.626 mulheres, sendo que se desconhece o género de 743 pessoas.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.593.164 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 222.467.600 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Na quarta-feira, 10.074 mortes e 660.070 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus levantamentos mais recentes são os Estados Unidos com 2.084 novas mortes, México (879) e Rússia (794).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 652.675 mortes para 40.456.816 casos, de acordo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 584.421 mortes e 20.928.008 casos, a Índia com 441.749 mortes (33.139.981 casos), o México com 265.420 mortes (3.465.171 casos) e o Peru com 198.595 mortes (2.157.536 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que tem o maior número de mortes em relação à sua população, com 602 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia-Herzegovina (303), Macedónia do Norte (295), a República Checa (284) e Montenegro (283).
A América Latina e o Caribe totalizou hoje 1.454.846 mortes para 43.746.004 casos, a Europa 1.266.744 mortes (64.457.948 casos), a Ásia 801.191 mortes (51.478.202 casos), os Estados Unidos e Canadá 679.761 mortes (41.983.730 casos), a África 201.029 mortes (7.980.109 casos), o Médio Oriente 187.786 mortes (12.685.376 casos) e a Oceania 1.807 mortes (136.231 casos).