Já morreram pelo menos 18.008 pessoas com COVID-19 em Portugal. Os números foram revelados no boletim epidemiológico de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Portugal regista esta quarta-feira mais 500 casos de COVID-19 e quatro óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 18.008 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.072.537 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 322 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.024.471 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 36,6% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.684 (=), seguida do Norte com 5.564 óbitos (+2), Centro (3.151, +1) e Alentejo (1.028, =). Pelo menos 467 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 42 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos sobem ligeiramente
Em todo o território nacional, há 349 doentes internados, mais três do que ontem, e 60 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos dois do que o dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 30.058 casos ativos da infeção em Portugal — mais 174 do que ontem — e 25.218 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 800 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 414.544 (+158), seguida da região Norte (411.313 +183), da região Centro (143.347, +42), do Alentejo (39.150, +49) e do Algarve (42.900, +46). Nos Açores existem 8.953 casos contabilizados (+12) e na Madeira 12.348 (+10).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 90,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – inferior aos 94,3 casos de segunda-feira – e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,91, o mesmo que há dois dias, números que mantêm o país na zona verde da matriz de risco.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,90. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11 742 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.856), entre 60 e 69 anos (1.643) entre 50 e 59 anos (523), 40 e 49 anos (179) e entre 30 e 39 anos (47). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.447 são do sexo masculino e 8.561 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 174.509 infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 172.222, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 158.123. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 146.503 infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 115.269 e entre os 60 e os 69 anos soma 99.370 casos.
Desde o início da pandemia, houve 495.568 homens infetados e 576.233 mulheres, sendo que se desconhece o género de 736 pessoas.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de covid-19 matou, até hoje, pelo menos 4.813.581 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 235.767.340 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Na terça-feira, foram registadas 8.214 mortes e 446.871 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus levantamentos mais recentes são os Estados Unidos com 1.845 óbitos, Rússia (929) e México (790).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 705.284 mortes para 43.950.779 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 598.829 mortes e 21.499.074 casos, a Índia com 449.538 mortes (33.871.881 casos), o México com 279.896 mortes (3.691.924 casos) e a Rússia com 212.625 mortos (7.662.560 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 605 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bósnia-Herzegovina (328), Macedónia do Norte (324), Hungria (313), Montenegro (311) e Bulgária (305).
A América Latina e Caraíbas totalizaram hoje 1.496.070 mortes para 45.141.748 casos, a Europa 1.323.544 mortes (68.662.932 casos), a Ásia 845.754 mortes (54.356.958 casos), os Estados Unidos e Canadá 733.297 mortes (45.592.600 casos), a África 211.845 mortes (8.331.950 casos), o Médio Oriente 200.812 mortes (13.488.359 casos) e a Oceania 2.259 mortes (192.802 casos).