COVID-19: Médicos de saúde pública defendem continuidade de uso da máscara

A Associação de Médicos de Saúde Pública defendeu hoje a continuidade do uso de máscara para prevenir a covid-19 e a gripe, e poder passar um inverno “mais controlado”, permitindo ao SNS retomar o atraso na atividade assistencial. O Partido Socialista (PS) avançou à agência Lusa que não vai propor no parlamento a renovação da obrigatoriedade do uso de máscara nos espaços públicos exteriores, diploma cuja vigência cessa no próximo dia 12, uma posição que disse ser coincidente com a da Direção-Geral da Saúde. Também, em declarações à TSF, o presidente do Grupo Parlamentar do PSD, Adão Silva, afirmou que só um agravamento súbito da pandemia de covid-19 nos próximos dias impediria os sociais-democratas de defender o fim das máscaras na rua. Em declarações à agência Lusa, o presidente em exercício da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP), Gustavo Tato Borges, afirmou que não existe uma data certa para deixar de usar a máscara. “A Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública continua a sugerir que especialmente nesta fase de inverno que vamos entrar, a máscara continue a ser um equipamento de proteção individual utilizado por todos ou quase…

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Governo renova por mais seis meses mandato da task-force para a testagem

"É fundamental que o mandato desta task-force possa ser renovado", diz o Governo, renovando por mais seis meses esse mandato. O Governo renovou por mais seis meses o mandato da task-force responsável pelo plano de testagem contra o novo coronavírus no país. De acordo com o despacho publicado esta terça-feira em Diário da República, o Executivo diz ser “crucial” continuar a assegurar o aumento do número de testes. Foi a 18 de março deste ano que o Governo constituiu uma task-force para a promoção do “Plano de Operacionalização da Estratégia de Testagem em Portugal”, composta por um núcleo de coordenação e por entidades de apoio técnico. Nessa altura, o diploma previa que o mandato da task-force durasse seis meses, com possibilidade de ser renovado “em função do progresso da operacionalização” do plano de testagem. Agora, prestes a terminar esse prazo, o Executivo renovou por mais seis meses o mandato da task-force. “Neste sentido, tendo em conta que o mandato da task-force está prestes a terminar e de forma a que possa continuar a desenvolver a sua atividade, é fundamental que o mandato desta task-force possa ser renovado“, refere o despacho publicado…

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Há um país que vai começar a tratar a Covid-19 como doença endémica já no final de outubro

A Malásia vai começar a tratar a Covid-19 como uma doença endémica no final de outubro, anunciou esta terça-feira o ministro da Indústria e Comércio Internacional do país, Mohamed Azmin Ali, citado pela ‘CNBC’. A Covid-19 torna-se endémica quando o vírus SARS-CoV-2, que causa a doença, passa a ser uma presença permanente na comunidade e continua a circular entre as pessoas, como acontece com a gripe, dengue e malária. Já na semana passada, o ministro da Saúde do país, Khairy Jamaluddin, tinha dito que a Malásia ia aliviar algumas medidas de distanciamento social para se preparar para uma fase endémica da Covid-19. Mas as máscaras ainda serão necessárias para limitar a propagação do vírus, acrescentou. Mohamed Azmin Ali disse ainda esperar que mais de 75% da população adulta da Malásia esteja totalmente vacinada até ao final de outubro. Atualmente, 88% dos adultos – ou cerca de 63% de toda a população – receberam pelo menos uma dose da vacina, de acordo com dados oficiais. A Malásia tem lutado para controlar o aumento de casos diários de Covid-19, o que levou o governo a impor vários bloqueios, de forma a controlar os surtos.…

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COVID-19: Mais de 14 mil suspeitas de reações adversas às vacinas registadas em Portugal

Mais de 14 mil suspeitas de reações adversas às vacinas contra a covid-19 foram registadas em Portugal e houve 82 casos de morte comunicados em idosos, mas não está demonstrada a relação causa-efeito, segundo o Infarmed. De acordo com o último relatório a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, até ao dia 31 de agosto foram notificadas 14.447 reações adversas (uma por cada 1.000 vacinas administradas), a maior parte (7.581) referentes à vacina da Pfizer/BioNtech (Comirnaty), seguindo-se a da AstraZeneca (Vaxzevria), com 4.188, a da Moderna (Spikevax), com 1.486, e a da Janssen, com 1.136 casos. O Infarmed sublinha, contudo, que estes dados "não permitem a comparação dos perfis de segurança entre vacinas", uma vez que foram utilizadas em subgrupos populacionais distintos (idade, género, perfil de saúde, entre outros) e "em períodos e contextos epidemiológicos distintos". Os dados do Infarmed indicam que por cada mil doses administradas foram comunicadas uma reação adversa no caso das vacinas da Pfizer (Comirnaty), Moderna e Jansen, enquanto no caso da caso da AstraZeneca (Vaxzevria) o valor passa para duas. No entanto, face ao número total de vacinas administradas, o Infarmed refere que as…

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Dos EUA a Israel, estes países já deram “luz verde” ao reforço da vacina contra Covid-19

Desde os EUA a Israel, vários países já começaram a administrar um reforço da vacina contra a Covid-19, sobretudo aos mais vulneráveis e para combater o aumento de casos ligados à variante Delta. Devido à variante Delta, altamente infecciosa e dominante em vários contágios um pouco por todo o mundo, alguns países estão a considerar ou já começaram a oferecer uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19. O tema divide os especialistas, mas desde os EUA a Israel, várias nações têm ignorado os apelos da Organização Mundial de Saúde (OMS) para que se adie o reforço vacinal até que pelo menos 10% da população mundial esteja imunizada. “Não podemos, e não devemos, aceitar que países que já usaram a maior parte do stock mundial de vacinas usem ainda mais, enquanto a população mais vulnerável do mundo continua desprotegida”, defendeu o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no início deste mês. Em Portugal, o Governo tem remetido para a Direção-Geral da Saúde (DGS) a decisão sobre uma dose de reforço contra a Covid-19. Na sexta-feira, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, lembrou ainda que é…

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Estes países levantam restrições “para se aprender a conviver com a Covid-19”

Desde a Dinamarca à Austrália, vários países já começaram a levantar as restrições da Covid-19. Países consideram que chegou à altura da população aprender a conviver com o vírus. Dezoito meses depois de o mundo ser assombrado pela pandemia da Covid-19, existem vários países a nível mundial que estão a levantar as restrições porque consideram que está na altura da população “começar a conviver com o vírus”. Este é o caso da Dinamarca, Irlanda, Inglaterra, Austrália e Singapura. O Governo dinamarquês anunciou que vai levantar dia 10 de setembro as últimas restrições impostas no país devido à Covid-19. Esta decisão acontece três semanas antes do que estava previsto inicialmente, avança o The Guardian. “A pandemia está sob controlo. Temos taxas recordes de vacinação. Por isso, podemos eliminar algumas regras que tivemos que adotar para combater o novo coronavírus. O Governo prometeu manter as restrições somente pelo tempo necessário”, afirmou em comunicado o ministro da Saúde, Magnus Heunicke. No entanto, apesar do alívio nas restrições, o governo dinamarquês não hesitará em recuar caso seja necessário. “O país não saiu da pandemia e o Governo não hesitará” em agir rapidamente se o vírus…

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Covid-19: Portugal atingiu 85% da população com uma dose da vacina

Portugal atingiu hoje 85% da população com uma dose da vacina contra a covid-19, anunciou hoje a diretora-geral da Saúde, ao adiantar que estão previstos três cenários de resposta face à evolução da pandemia nos próximos meses. “Hoje é um dia importante para todos nós. 85% da população portuguesa tem uma dose da vacina e esse é um resultado que devemos todos, enquanto povo, estar bastante orgulhosos”, salientou Graça Freitas na SIC Notícias. Segundo a responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS), “há sempre algum cuidado em encarar o outono e o inverno”, estações de “grande stress em termos da saúde”, devido à circulação de vírus respiratórios, mas salientou que, este ano, ao contrário do que aconteceu em 2020, a maior parte da população vai estar imunizada contra o SARS-CoV-2. De acordo com Graça Freitas, o “bom cenário” prevê que se mantenha a atual “tendência estável e decrescente” da pandemia, em que a variante Delta continuará a ser a predominante e a vacina não perde a sua eficácia. “No segundo cenário pode acontecer uma subida lenta do número de casos porque a vacina pode ir perdendo o seu efeito ao longo do…

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Permitir um possível contágio de massas nas escolas é “irresponsável”, dizem especialistas

Cientistas de todo o mundo estão a pedir para que as crianças entre os 12 e os 15 anos possam receber a vacina contra a Covid-19: «Permitir a infeção em massa de crianças é irresponsável», garantem os signatários de uma carta aberta publicada no British Medical Jouney (BMJ). Esta carta, citada pelo Independent, é dirigida a Gavin Williamson, secretário da Educação do Reino Unido, e coloca o foco precisamente neste território – onde os menores de 16 não podem ser inoculados. Além de cientistas, também pais, cuidadores e profissionais da área da educação decidiram assinar o documento, sublinhando que as políticas em vigor em Inglaterra poderão dar origem a uma nova população mais suscetível ao vírus. Esta seria uma população de grandes dimensões e que teria uma prevalência elevada de infeção, tendo em conta que as crianças circulam em ambientes com muitas pessoas e onde existem algumas dificuldades em cumprir as regras de distanciamento, por exemplo. Além de apelarem à vacinação das crianças entre os 12 e os 15 anos, os signatários da carta recomendam também a implementação de novas regras sobre a utilização de máscara e sugerem o regresso das…

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Covid-19: Professores e funcionários de escolas começam a ser testados

Arranca nesta segunda-feira a fase de rastreios antes do início das aulas, que vai abranger os professores e funcionários de todos os níveis de ensino e os alunos a partir do 3.º ciclo. Estes rastreios serão feitos em três fases: a partir de hoje e até ao final da primeira semana de aulas, serão testados os profissionais das escolas, num exercício que termina no dia 17. Seguem-se os alunos do secundário nas duas semanas seguintes, entre 20 de setembro e 1 de outubro, e finalmente os alunos do 3.º ciclo, entre 4 e 15 de outubro. Além destas medidas, o distanciamento físico sempre que possível, a organização dos alunos em “grupos bolha”, a preferência por atividades ao ar livre e a definição de circuitos são algumas de outras regras a que as escolas já se habituaram no ano passado e que deverão manter. Apesar de haver já 75% dos jovens entre os 12 e os 17 anos atualmente já vacinados com a primeira dose, todos cumprirão as mesmas regras de isolamento, utilização de máscara ou testagem, de acordo com o novo referencial da Direção-Geral da Saúde (DGS). Além do esquema de…

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Covid-19: Ministério da Saúde gastou mais de 218 milhões de euros em testes PCR feitos no privado

O Estado já gastou mais de 218 milhões de euros em testes PCR realizados em laboratórios privados, até julho deste ano. Cada teste tem um valor aproximado de 65 euros. Segundo dados avançados ao Público pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), o  Ministério da Saúde gastou mais de 218 milhões de euros (desde o início da pandemia e até ao final de julho) em testes PCR para feitos por laboratórios privados. "O valor facturado entre março de 2020 e julho de 2021, conforme reportado pelo Centro de Contacto e Monitorização do Serviço Nacional de Saúde, totaliza 218.286.208 euros, correspondendo a um total de 3.365.759 requisições facturadas", foi especificado na resposta dada ao jornal. Assim, feitas as contas, o preço médio por teste ronda os 65 euros. Segundo o último Relatório Anual do Acesso da ACSS, em 2020 os encargos do SNS na área das análises clínicas ascenderam a 235 milhões de euros (mais 36% do que em 2019), pelo que o gasto é tido como considerável. Desta forma, no ano passado, as análises representaram 52% da despesa do sector convencionado com o SNS. Diz o documento que tal se deveu…

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