Covid-19: Taxa de positividade foi de 0,15% nas escolas no ano passado, diz Lacerda Sales

As escolas “foram um bom exemplo” na estratégia de combate à pandemia no ano letivo passado, considerou o secretário de Estado adjunto da Saúde em declarações aos jornalistas, adiantando que a “taxa de positividade foi de 0,15% nas escolas no ano passado”. Sobre as novas regras sanitárias para o ano letivo que está a começar, António Lacerda Sales diz que apenas foram feitos pequenos ajustamentos em função da evolução epidemiológica.” “Tentámos que fosse o mais possível ajustado ao do ano passado”, embora tenha havido “medidas de flexibilização” no que diz respeito aos confinamentos e isolamentos profilácticos que, a partir deste ano, “ficará muito na alçada das autoridades locais de saúde, procurando sempre mitigar que uma turma possa ir para casa.” “O que queremos de facto é promover o ensino presencial”, salientou o governante. Não haverá qualquer diferença nas medidas para as crianças vacinadas em relação às não vacinadas. “Temos uma metodologia ainda uniforme em relação aos vacinados e não vacinados”, esclareceu Lacerda Sales Vacinar crianças abaixo dos 12 anos “não é uma decisão que esteja sobre a mesa para já” podendo, no entanto, esta situação evoluir noutro sentido caso haja decisões…

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Lacerda Sales afirma que escolas são bom exemplo de controlo na Covid-19

Numa rápida análise ao ano letivo passado, o secretário de Estado Adjunto lembrou que as instituições de ensino estiveram atentas à testagem frequente dos alunos e contactos próximos e também da avaliação do risco. “Continuarão a ser um bom exemplo”, refletiu Lacerda Sales. O secretário de Estado Adjunto e da Saúde admitiu que as escolas têm sido um “excelente exemplo” no controlo à infeção por Covid-19, tendo representado 0,15% de positividade na testagem realizada durante o ano letivo passado. As declarações de António Lacerda Sales surgem num momento em que a DGS revelou as novas regras para o novo ano letivo, em que os alunos vacinados e não vacinados não vão ser distinguidos. Lacerda Sales apontou que o objetivo das novas regras divulgadas esta semana é realizar a identificação dos contactos de alto risco e “isolá-los”, uma vez que o risco de contraírem o vírus é elevado. Os contactos de baixo risco, após a realização de teste negativo, podem continuar a frequentar as aulas, não sendo agora necessário proceder à quarentena de duas semanas de uma turma inteira. Com as novas regras, a decisão passa ainda para a alçada das autoridades…

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FNE teme ano letivo com desafios e pede resposta à altura do Ministério da Educação

A Federação Nacional da Educação (FNE) antecipou hoje que no próximo ano letivo hão de repetir-se vários desafios, associados à pandemia da covid-19 mas não só, instando o Ministério da Educação a assegurar respostas à altura. O arranque oficial do ano letivo está à porta e a duas semanas desse momento uma das principiais estruturas sindicais que representa os profissionais das escolas deixou um alerta: os desafios não ficaram em 2020/2021. “Ao longo dos próximos dias todas as escolas iniciarão as atividades letivas com os seus alunos e são vários os desafios que se colocam a todos os trabalhadores da educação neste ano”, escreve a FNE em comunicado. Alguns desses desafios estão relacionados com a pandemia da covid-19, desde logo a garantia das condições de segurança que, para a federação, cabe primeiramente às autoridades de saúde. “Nas escolas, devem ser respeitadas todas as orientações das autoridades de saúde, em termos de distanciamento físico, de utilização de máscaras e de higienização dos espaços e dos equipamentos”, acrescentam. A este nível, foi conhecido na terça-feira o novo referencial da Direção-Geral da Saúde (DGS) para as escolas, que traz poucas mudanças para o próximo ano,…

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COVID-19: Pais já antecipavam manutenção das regras e saúdam flexibilização do isolamento

A manutenção das regras de segurança sanitária no próximo ano letivo já era antecipada pelos pais, que saudaram hoje a flexibilização das orientações para o isolamento profilático e reafirmaram a esperança de um ano letivo quase normal. O novo referencial da Direção-Geral da Saúde (DGS) foi conhecido na terça-feira, trazendo poucas novidades: além das orientações para o isolamento profilático, que foram flexibilizadas possibilitando que os contactos de baixo risco ou com teste negativo regressem logo à escola, regras como a utilização de máscara, o distanciamento físico ou a realização de rastreios serão para manter. As orientações foram recebidas sem surpresa por parte das famílias, que já antecipavam a manutenção da grande maioria das normas de segurança contra a covid-19 e compreendem a necessidade de que assim seja. “Nós desejávamos que houvesse algum alívio, mas esperávamos que se mantivessem, uma vez que também se mantêm as regras para a sociedade em geral”, reagiu em declarações à Lusa o presidente da Confederação das Associações de Pais (Confap). Para Jorge Ascenção, a evolução da vacinação contra a covid-19 em Portugal, que já chegou a 75% dos jovens entre os 12 e 17 anos que receberam…

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Em atualização COVID-19: Mais 14 mortos e 1.565 infetados. Incidência e internamentos voltam a subir

Desde o início da pandemia, Portugal registou 17.757 mortes associadas à COVID-19 em Portugal. Os números foram revelados esta quarta-feira no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Portugal regista esta quarta-feira mais 1.565 casos de COVID-19 e 14 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje. Desde o início da pandemia, morreram 17.757 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.039.492 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2. De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.365 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 978.462 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020. A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 36,5% dos diagnósticos. O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.594 (+6), seguida do Norte com 5.512 óbitos (+3), Centro (3.095, +2) e Alentejo (1.006, =). Pelo menos 437 (+3) mortos…

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COVID-19: Passageiros do Reino Unido e Brasil isentos de quarentena à chegada a Portugal

O Governo anunciou hoje que os passageiros do Brasil e do Reino Unido que cheguem a Portugal já não estão sujeitos a quarentena desde a madrugada de hoje, no âmbito do combate à pandemia de covid-19. "No âmbito das medidas de combate à pandemia da doença COVID-19 aplicadas ao tráfego aéreo, o Governo determinou que os passageiros de voos originários do Brasil e do Reino Unido deixam de estar sujeitos a um período de isolamento profilático na chegada a Portugal", lê-se numa nota do Ministério da Administração Interna divulgada hoje. "De acordo com o novo despacho, continuam a ser permitidas viagens não essenciais de e para os EUA, passando também a permitir-se viagens não essenciais de e para o Brasil", acrescenta-se na nota. No texto distribuído à imprensa refere-se ainda que "com exceção dos dois países referidos, dos Estados-Membros da União Europeia e países associados ao Espaço Schengen, do Reino Unido e dos países e regiões administrativas cuja situação epidemiológica está de acordo com a Recomendação (UE) 2020/912 do Conselho, de 30 de junho de 2020 – cuja lista deixa agora de incluir Israel, Macedónia, Montenegro, Líbano e Kosovo –, apenas…

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Covid-19: Vacina portuguesa à espera de apoio estatal para avançar com ensaios clínicos

A biotecnológica portuguesa Immunethep estava pronta para avançar com os ensaios clínicos da sua vacina contra a covid-19 em setembro, mas a espera pelo financiamento por parte do Estado tem impossibilitado seguir com o processo. “Neste momento, tudo aquilo que podíamos fazer de ensaios não clínicos está feito. Já provámos a eficácia da vacina no modelo animal, já provámos a ausência de toxicidade. O próximo passo seria avançar para ensaios clínicos. O que aconteceu com quase todas as vacinas é que houve um forte apoio do Governo. Apesar dos contactos que houve, do interesse e de algumas reuniões, ainda estamos à espera”, disse à agência Lusa o diretor executivo da Immunethep, Bruno Santos. Segundo o responsável da biotecnológica sediada em Cantanhede, no distrito de Coimbra, caso já houvesse garantias de financiamento por parte do Governo, a empresa já poderia estar “a pedir autorização dos ensaios clínicos ao Infarmed para começarem” este mês. “Não tendo o financiamento, poderemos perder alguns meses”, disse, realçando que são necessários cerca de 20 milhões de euros para a fase de ensaios clínicos. Para Bruno Santos, a forma mais fácil e rápida de financiar o processo passaria…

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Terceira dose da Pfizer reduz risco de infeção por Covid-19, revela estudo

Dados preliminares de um estudo feito em Israel revelam que a terceira dose da vacina da Pfizer reduz entre 48% a 68% o risco de infeção, após uma semana a 13 dias depois da respetiva administração. A administração de uma terceira dose da vacina da Pfizer fornece uma proteção adicional contra as infeções por Covid-19 associadas à variante Delta, indicam os resultados preliminares de um estudo realizado em Israel, onde a dose de reforço está a ser amplamente administrada desde meados de julho. Os resultados preliminares do estudo realizado pela Maccabi Healthcare Services, organização independente de prestação de cuidados de saúde, apontam que as pessoas que receberam uma dose de reforço da vacina da Pfizer tiveram um risco de infeção entre 48% a 68% menor, após uma semana a 13 dias depois da respetiva administração, face os que receberam apenas duas doses do fármaco. A proteção aumentou com o tempo, tendo-se verificado uma redução do risco de infeção de 70% a 64% nas duas semanas a 20 dias após a terceira dose, segundo o estudo publicado na terça-feira pela plataforma MedRxiv. Esta análise ainda não foi revista pelos pares, não obstante,…

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COVID-19: A nova variante “Mu” tem mutações preocupantes e a OMS tem-na debaixo de olho

Cientistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) analisam uma nova variante do coronavírus, batizada de "Mu", identificada pela primeira vez em janeiro na Colômbia, informou a entidade. A variante B.1.621, de acordo com a nomenclatura científica, continua classificada como uma "variante de interesse", indicou a OMS no seu boletim epidemiológico semanal sobre a evolução da pandemia, publicado na noite de terça para quarta-feira. A variante tem mutações preocupantes que podem indicar resistência às vacinas e mais estudos serão necessários para entender as suas características, explicou a organização. Todos os vírus, incluindo o SARS-CoV-2, que causa a COVID-19, sofrem mutações com o tempo, e a maioria delas tem pouco ou nenhum impacto nas características do vírus. No entanto, algumas mutações podem afetar as propriedades do vírus e influenciar, por exemplo, a sua capacidade de propagação, a gravidade da doença que causa ou a eficácia de vacinas, medicamentos ou outras medidas para combatê-la. O surgimento em 2020 de variantes que apresentavam risco agravado à saúde pública global levou a OMS a caracterizá-las como "de interesse" ou "preocupantes", a fim de prioritizar as atividades de vigilância e a pesquisa ao nível global. A entidade…

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COVID-19: Diretores destacam manutenção de regras e testagem para ano letivo 100% presencial

O vice-presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) destacou hoje a importância da manutenção das regras de proteção individual e o reforço da testagem para que o próximo ano letivo seja 100% presencial. David Sousa, que falava à Lusa a propósito das orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS) publicadas na terça-feira, que vão ser mais flexíveis no próximo ano letivo, disse que as medidas não trazem grandes novidades e que o papel das escolas não será alterado. “Não foi novidade quer pelas declarações do secretário de Estado da Saúde na semana passada quer pela comunicação social esta semana. Já se perspetivava que não haveria grandes alterações. A situação epidemiológica está como está e já se percebeu que a manutenção das regras que vigoravam até agora, ou seja, as que têm a ver com a proteção como o uso da máscara, o distanciamento, a lavagem das mãos, os arejamentos dos espaços teriam de se manter do nosso ponto de vista”, disse. De acordo com o vice-presidente da ANDAEP, as alterações são pequenas, mas poderão efetivamente ter algum contributo para que quando exista um caso positivo de covid-19…

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