Muitos pacientes que tiveram COVID-19 sofrem de fadiga e falta de ar um ano depois

Muitas pessoas que sofreram de COVID-19 continuam a sentir sequelas como fadiga ou falta de ar um ano depois de ter a doença, revelou um estudo sobre os efeitos a longo prazo da pandemia. "Cerca de metade" dos pacientes que recebem alta do hospital "sofre pelo menos de um sintoma persistente (o mais comum é a fadiga ou fraqueza muscular) e um em cada três ainda sofre de falta de ar" doze meses depois, aponta o artigo publicado esta sexta-feira na revista britânica The Lancet. Essas proporções são ainda maiores entre os pacientes acometidos por uma forma grave da COVID-19 e que foram internados em unidades de cuidados intensivos. O estudo baseou-se num check-up médico realizado em quase 1.300 pessoas que deixaram entre janeiro e maio de 2020 um hospital em Wuhan, a primeira cidade afetada pela pandemia. Esses dados foram comparados com aqueles recolhidos seis meses depois da alta dos pacientes. “A proporção de pacientes com pelo menos um sintoma ou sequela diminuiu de 68% após seis meses para 49% após doze”, observaram os investigadores. Em contraste, a proporção de pacientes com dispneia (problemas respiratórios) "aumentou ligeiramente" de 26% para…

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COVID-19: Portugal lidera vacinação na UE, mas “marca passo” na incidência de infeções

Portugal lidera a vacinação contra a COVID-19 na União Europeia, mas “marca passo” no número de infeções, uma situação que o investigador Miguel Castanho alerta que pode ter impacto no outono, quando o vírus terá “condições ótimas” de propagação. “No outono regressam as condições ótimas para a propagação de vírus respiratórios. Se não completarmos o plano de vacinação e ou não fizermos baixar muito a incidência até lá, dificilmente teremos uma evolução favorável nos próximos meses”, adianta à Lusa o investigador do Instituto de Medicina Molecular. Se Portugal lidera a percentagem de pessoas que receberam pelo menos uma dose de vacina contra a covid-19 entre os países da União Europeia (82,05%), os dados de hoje do `site´ estatístico Our World on Data colocam também o país nos lugares cimeiros – sexto entre 27 – na média diária de casos nos últimos sete dias por milhão de habitantes (228.34). Acima de Portugal neste indicador estão apenas a Irlanda, que lidera com 374.4, o Chipre (350.71), a Grécia (313.74), a França (309.42) e a Estónia (230.14). Os dados nacionais mais recentes indicam que Portugal tem já 72% da população com a vacinação completa…

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São João no Porto desmonta segunda-feira hospital de campanha do INEM

O Centro Hospitalar de São João, no Porto, vai desmontar na segunda-feira o Hospital de Campanha do INEM, instalado a 07 de março de 2020 e que deu resposta ao serviço de urgência durante os últimos 18 meses. Em comunicado, aquela unidade hospitalar refere hoje que um ano e meio após os primeiros infetados com covid-19 terem dado entrada no hospital, a estrutura do INEM vai ser desmontada. A infraestrutura, composta por tendas amarelas, foi instalada a 07 de março de 2020 e constituiu “uma resposta fundamental” do Serviço de Urgência durante os últimos 18 meses. “Centenas de profissionais e milhares de doentes foram atendidos nesta estrutura, tendo constituído um modelo inovador e eficaz de triagem e primeira resposta, que rapidamente se generalizou no país”, salienta o Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ). Para o hospital, a desmontagem desta infraestrutura “representa um sinal positivo e de esperança para a situação pandémica na região e no país”. O processo de desinstalação do Hospital de Campanha do INEM está previsto para a próxima segunda-feira, dia 30 de agosto, pelas 11:00 tem prevista a presença do presidente do Conselho de Admnistração do CHUSJ, Fernando Araújo,…

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Pandemia já matou pelo menos 4.451.888 pessoas no mundo

A pandemia de covid-19 matou, até hoje, pelo menos 4.451.888 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 213.100.070 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia. Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até às 11:00 em Lisboa, e excluem revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou que, levando em consideração o excesso de mortalidade direta e indiretamente vinculado à covid-19, os resultados da pandemia podem ser duas a três vezes superiores aos registados oficialmente. Na terça-feira, 10.798 novas mortes e 576.631 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos levantamentos mais recentes são o Vietname, com 1.122 mortes, a Indonésia (1.041) e México (940). Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 630.816 mortes para 38.075.085 casos, de acordo com o levantamento realizado pela universidade norte-americana Johns Hopkins. Depois dos…

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Mapa de risco europeu: Portugal desce quatro posições no ranking de países com mais mortes. Está agora em 8.º lugar

Portugal é atualmente o oitavo país da União Europeia (UE) com mais casos por 100 mil habitantes, de acordo com a mais recente atualização do Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças (ECDC na sigla em inglês), hoje divulgada. Segundo os mesmos dados, Portugal tem agora uma taxa de 15,54 mortes por 100 mil habitantes, o que representa uma descida face à semana passada, em que o país ocupava a quarta posição, com 18,94 óbitos. Neste indicador, a ranking do ECDC é liderado pelo Chipre (47,30), Bulgária (31,65), Grécia (28,83), Espanha (25,61), Lituânia (23,26), França (6,57) e Malta (15,55). Do lado oposto, os países com menos mortes são Polónia, Eslováquia e Suécia, todos com uma taxa inferior a uma morte por 100 mil habitantes. No que diz respeito aos casos, Portugal regista uma incidência de 315,51 casos por 100 mil habitantes, um valor que aumentou ligeiramente face à semana passada, em que se verificavam 314,13 infeções. Ainda assim, o nosso país mantém-se no ranking dos seis com mais elevadas taxas de incidência, à semelhança do que se verificou na avaliação anterior. A liderar no número de casos por 100 mil habitantes…

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COVID-19: Mais 15 mortos e 2.552 infetados. Internamentos voltam a baixar

Desde o início da pandemia, morreram pelo menos 17.689 pessoas com COVID-19 em Portugal. Os números foram revelados esta quinta-feira no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Portugal regista esta quinta-feira mais 2.552 casos de COVID-19 e 15 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje. Desde o início da pandemia, morreram 17.689 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.028.421 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2. De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.119 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 965.324 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020. A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 35,2% dos diagnósticos. O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.568 (+7), seguida do Norte com 5.497 óbitos (+3), Centro (3.079, +3) e Alentejo (1.004, =). Pelo menos 429 (+2) mortos foram registados no Algarve. Há 40…

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Regresso às aulas. “Escolas deviam testar a qualidade do ar”, alerta especialista

Manuel Gameiro da Silva, especialista em qualidade ambiental nos edifícios, defende que, numa altura em que os alunos se preparam para o novo ano letivo, ainda em tempos de Covid, uma das medidas implementadas nas escolas, devia passar pelo teste da qualidade do ar. “Os medidores de CO2 fazem sentido nas escolas e em qualquer edifício. Com a variante Delta, a qualidade do ar assume uma importância ainda maior”, disse em declarações ao ‘Diário de Notícias’ (DN). O também professor catedrático da Universidade de Coimbra, acrescenta ainda que “as recomendações da DGS que dizem que devemos ter ventilação natural não estão totalmente corretas”. “Quando temos ventilação natural, o valor máximo da taxa de renovação que conseguimos é de 2,5 a três renovações por hora. Quando queremos chegar às seis renovações, precisamos de ventilação mecânica”, explica, citado pelo jornal. Segundo o responsável, apesar da mais-valia da vacinação, “que diminui a possibilidade de infeção e garante uma letalidade menor, a verdade é que a transmissão não se altera se ficarmos infetados”, defende. “O que nós estamos a verificar é que há três semanas que andamos com mais de dois mil infetados por dia.…

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Dos EUA a Israel, estes países já deram “luz verde” ao reforço da vacina contra Covid-19

Desde os EUA a Israel, vários países já começaram a administrar um reforço da vacina contra a Covid-19, sobretudo aos mais vulneráveis e para combater o aumento de casos ligados à variante Delta. Devido à variante Delta, altamente infecciosa e dominante em vários contágios um pouco por todo o mundo, alguns países estão a considerar ou já começaram a oferecer uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19. O tema divide os especialistas, mas desde os EUA a Israel, várias nações têm ignorado os apelos da Organização Mundial de Saúde (OMS) para que se adie o reforço vacinal até que pelo menos 10% da população mundial esteja imunizada. “Não podemos, e não devemos, aceitar que países que já usaram a maior parte do stock mundial de vacinas usem ainda mais, enquanto a população mais vulnerável do mundo continua desprotegida”, defendeu o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no início deste mês. Em Portugal, o Governo tem remetido para a Direção-Geral da Saúde (DGS) a decisão sobre uma dose de reforço contra a Covid-19. Na sexta-feira, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, lembrou ainda que é…

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Pfizer pede autorização para terceira dose da vacina nos EUA

A Pfizer pediu autorização à FDA nos EUA para a aplicação de uma dose de reforço da sua vacina contra a Covid-19, cujo regime atual é de duas doses. A Pfizer solicitou autorização à reguladora do medicamento nos EUA (FDA, na sigla em inglês) para a aplicação de uma dose de reforço da sua vacina contra o novo coronavírus, que contempla atualmente duas injeções. A farmacêutica informou na quarta-feira que começou o processo de pedido de autorização para uma terceira dose da sua vacina para pessoas com 16 ou mais anos, devendo estar terminado até ao final da semana. No início do mês, a FDA disse que as pessoas que tenham recebido transplantes ou outras com sistemas imunitários enfraquecidos podem receber uma dose extra da vacina da Pfizer ou da Moderna. Depois, na última semana, dirigentes do setor da saúde dos EUA anunciaram planos para dar vacinas de reforço para aumentar a proteção dos norte-americanos perante o crescendo da variante delta. Esta intenção suscitou críticas de cientistas da Organização Mundial de Saúde, que salientaram que os países pobres ainda nem têm vacinas suficientes para a sua primeira ronda de vacinação. A…

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COVID-19: 2º dose da Janssen 8 meses após a primeira? J&J diz que sim

Tomou a vacina da Janssen? No âmbito da COVID-19 muito se tem falado em doses de reforço. As opiniões divergem, enquanto as farmacêuticas têm vindo a desenvolver estudos para perceber a eficácia de uma dose adicional. Recentemente a J&J confirmou a eficácia de uma dose de reforço de vacina da Janssen de toma única. Dose de reforço da Janssen reforça quantidade de anticorpos O grupo empresarial Johnson & Johnson, através do seu ramo farmacêutico Janssen, anunciou hoje que uma dose de reforço da sua vacina de toma única da COVID-19 é eficaz a aumentar a imunidade contra o coronavírus SARS-CoV-2. De acordo com comunicado emitido a Johnson & Johnson refere que a dose de reforço... gera um aumento rápido e robusto em anticorpos que se ligam à espícula [do vírus], nove vezes superior ao que acontece 28 dias após a vacinação de dose única Estes resultados intermédios hoje divulgados foram verificados "em participantes com idades entre os 18 e os 55 anos e em pessoas com 65 anos ou mais que receberam uma dose de reforço mais baixa da Janssen", refere a empresa. Uma dose única da vacina da Janssen para…

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