Italiana recebe por erro seis doses de vacina contra a COVID-19

Uma jovem italiana recebeu por erro, no domingo, seis doses da vacina da Pfizer/BioNTech - informou a agência de notícias AGI, acrescentando que, embora esteja bem, a mulher está em observação num hospital na Toscana. O erro ocorreu quando uma enfermeira, em vez de injetar uma dose da vacina na estudante de medicina de 23 anos, aplicou-lhe todo frasco, relatou a AGI. A medida equivale a seis doses. Segundo a agência italiana, os testes sobre os efeitos de uma possível overdose da vacina da Pfizer/BioNTech limitou-se a quatro doses. Isso significa que este caso de seis doses e os seus potenciais efeitos colaterais ainda são desconhecidos na literatura médica. A pandemia do novo coronavírus matou, até hoje, pelo menos 3.294.812 pessoas no mundo, desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 158.221.430 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia. Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) e excluem as revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha…

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Países divididos sobre a suspensão das patentes de vacinas Covid-19: Portugal e Alemanha de um lado, EUA e Espanha do outro

O debate sobre a eventual suspensão das patentes de vacinas tem estado ao rubro depois de os Estados Unidos, terem proposto, na quarta-feira, que as vacinas tivessem direitos de propriedade livres. Mas nem todos concordam. Uma análise do Investigate Europe (IE) permitiu perceber as posições de alguns países sobre esta matéria, mostrando que do lado dos Estados Unidos estão poucos governos europeus, à exceção de Espanha, e pelo contrário, a defender que não deverá ser necessário levantar as patentes, estão quase todos os outros, incluindo Portugal e Alemanha. Muito antes de os EUA terem feito esta proposta, países como a a África do Sul e a Índia já tinham apresentado uma ideia semelhante, no entanto, a Comissão Europeia nunca apoiou as medidas. Para o organismo, não há evidências de que as patentes sejam efetivamente uma barreira ao acesso a vacinas e tratamentos, podendo até ser parte da solução. Desta opinião, segundo o IE, é também Portugal, à semelhança de quase todos os governos europeus. Inclusivamente, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português já tinha dito, numa resposta enviada à IE, mesmo antes de os EUA terem divulgado a sua posição, que “corresponder…

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Covid-19. BioNTech anuncia intenção de instalar fábrica de vacinas em Singapura

O laboratório alemão BioNTech anunciou hoje a intenção de instalar em Singapura uma fábrica de produção de vacinas RNA mensageiro da qual serão feitas várias centenas de milhões de doses desta vacina contra a Covid-19. A BioNTech planeia “criar uma instalação de produção de RNA totalmente integrada em Singapura” a fim de ser capaz de “abordar rapidamente potenciais riscos pandémicos, se necessário”, de acordo com uma declaração. A empresa sediada em Mainz, que se aliou à Pfizer sediada nos EUA no desenvolvimento da vacina, também prevê construir uma sede no sudeste asiático em Singapura. A pandemia provocou pelo menos 3.284.783 mortos no mundo, resultantes de mais de 157,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/covid-19-biontech-anuncia-intencao-de-instalar-fabrica-de-vacinas-em-singapura

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Devemos vacinar as crianças? O debate começou

Vacinar crianças vai ajudar a conter a pandemia? A discussão mantém-se, sobretudo em relação às prioridades na inoculação. Agora que a vacinação está a seguir um ritmo constante nas nações mais desenvolvidas, começa o debate em torno da vacinação de menores. Devemos vacinar as crianças contra a Covid-19? Já foram vários os fabricantes de vacinas que começaram a testar a inoculação nos mais jovens. A Moderna arrancou com estudos e testes em crianças entre os 6 meses e 11 de anos de idade. A Pfizer começou os testes em crianças entre os 12 e os 15 anos em outubro, sendo neste momento a farmacêutica que já submeteu pedidos às agências europeia e americana para iniciar vacinação nos mais novos. Já foi anunciado que esta vacina é 100% eficaz nas crianças desta faixa etária. Também a Universidade de Oxford, que faz parte do desenvolvimento da vacina da AstraZeneca, anunciou o arranque de test4es semelhantes, apesar de já terem sido temporariamente suspensos. Vacinar as crianças: investigadores e políticos debatem a necessidade A discussão em torno da necessidade de vacinar crianças continua. O baixo risco da letalidade da doença em crianças é a justificação encontrada por alguns para defender que…

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Covid-19: Cinco países europeus apelam à aprovação do mecanismo de partilha de vacinas

Os Chefes de Estado e de Governo de Espanha, França, Bélgica, Dinamarca e Suécia apelaram hoje à aprovação do mecanismo europeu de partilha de vacinas e alertaram que se a União Europeia não der um “passo em frente”, outros utilizarão as vacinas como “instrumento geopolítico”. O apelo conjunto foi transmitido numa carta dirigida à Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, ao Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e ao Primeiro-Ministro português, António Costa, que detém a presidência rotativa da UE, no dia do arranque da Cimeira Social, no Porto. Os cinco países europeus advertem, no documento, citado pela agência EFE, que “o maior desafio que a humanidade enfrentou nas últimas décadas não pode ser superado com soluções individualistas” e defendem que a UE deve estar na “linha da frente” dos esforços internacionais contra a pandemia. Dizem ser “urgente” aprovar o mecanismo europeu de partilha de vacinas, numa altura em que a Europa “precisa de mostrar novamente a sua liderança crítica” na construção de uma resposta coletiva à pandemia, pode ler-se no documento. “Se a UE não der um passo à frente, outros preencherão o vazio e usarão as vacinas…

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COVID-19: Cerca de 100 mil pessoas vacinadas quinta-feira, meta antecipada uma semana

Cerca de 100 mil pessoas receberam a vacina contra a covid-19 na quinta-feira e hoje deverá ser administrado o mesmo número de doses, o que antecipa em uma semana esta meta definida pela `task force´ do plano de vacinação. “No dia de ontem (quinta-feira) foram administradas cerca de 100 mil vacinas, número que se deverá registar igualmente no dia de hoje, antecipando-se assim a expectativa inicial em cerca de uma semana”, adiantou a estrutura que coordena a logística da vacinação em Portugal em informação enviada à Lusa. Segundo a `task force´ liderada pelo vice-almirante Gouveia e Melo, este resultado de vacinar 100 mil pessoas por dia “só foi possível com a implementação do processo de auto agendamento, que permitiu aumentar significativamente o ritmo de vacinação, apesar de alguns contratempos verificados no processo”. Em 23 de abril entrou em funcionamento o portal destinado ao auto agendamento para a vacinação, que tinha registado, até ao início desta semana, cerca de 206 mil inscrições para a toma da vacina contra a covid-19. Com a entrada da segunda fase do plano de vacinação e uma maior disponibilidade de vacinas por parte das empresas farmacêuticas fornecedoras,…

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Covid-19: Costa refere que problemas estão na produção de vacinas e regulação do mercado do medicamento

O primeiro-ministro considera que os problemas de fundo no acesso às vacinas contra a covid-19, mais do que no levantamento de patentes, estão na capacidade de produção e na regulação do mercado do medicamento ao nível mundial. "O problema crucial centra-se na capacidade de produção. E há um problema de fundo relacionado com a regulação do mercado do medicamento e de os Estados terem de se organizar a nível global para encontrarem outras formas com a indústria farmacêutica de financiar a investigação", defende António Costa em entrevista à Lusa. Uma entrevista em que também se manifesta otimista em relação aos resultados da cimeira de sábado, no Porto, entre a União Europeia e a Índia - país que tem sido prioridade na política externa portuguesa desde que a visita de Estado realizada por António Costa em janeiro de 2017. Confrontado com a proposta de um movimento internacional liderado pela Índia e pela África do Sul a favor da libertação das patentes das vacinas contra a covid-19, o líder do executivo português admite esse debate. No entanto, para o primeiro-ministro de Portugal, país que preside ao Conselho da União Europeia (UE) até final…

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Não tive efeitos secundários, significa que a vacina não funcionou? Esta e outras perguntas (com resposta) sobre os efeitos secundários das vacinas contra a Covid-19

As perguntas mais comuns sobre os efeitos secundários das vacinas contra a Covid-19 respondidas em seis pontos Seja pelos relatos de casos muito raros de tromboembolismos pulmonares decorrentes da toma da vacina da Astrazeneca ou devido às queixas de cansaço, febre e dores musculares após a inoculação com qualquer uma das vacinas contra a Covid-19, os seus efeitos secundários ainda despertam algumas dúvidas em muitas pessoas. Especialistas e órgãos reguladores asseguram que o benefício em ser vacinado contra a Covid-19 é largamente superior ao risco. Seis respostas essenciais para acabar com as dúvidas que ainda possa ter. 1. Ouvi dizer que os efeitos secundários da vacina, especialmente após a segunda dose, podem ser muito maus. Devo preocupar-me? Efeitos secundários de curta duração como fadiga, dor de cabeça, dores musculares e febre são mais comuns após a segunda dose das vacinas Pfizer-BioNTech e Moderna, que requerem duas injeções cada uma. No entanto, não há razões para preocupações: é sinal de que as células estão a fazer o seu trabalho de defesa do organismo. No site da Direção-Geral da Saúde (DGS) pode ler-se que “todas as vacinas, ao estimularem as nossas defesas, podem causar efeitos…

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Covid-19: Mesmo sem restrições, vacinas compradas podem não chegar a ser usadas

A Comissão Técnica de Vacinação Contra a Covid-19 garantiu hoje que a quantidade de vacinas adquiridas por Portugal levará a que algumas possam não ser utilizadas, pois são mais do que as pessoas elegíveis. Em declarações numa audição na comissão parlamentar de Saúde, a pedido do PSD, sobre as razões que serviram de base às alterações dos critérios de vacinação, o coordenador da Comissão Técnica de Vacinação Contra a Covid-19, Valter Fonseca, disse que mesmo sem as restrições de idade relativas às vacinas da Astra Zeneca e da Janssen, já haveria algumas vacinas que podiam não ser usadas tendo em conta as doses compradas por Portugal. Sobre a justificação das restrições, disse que foram sempre definidas com base em avaliações feitas, país a país, sobre a incidência da doença, a existência de vacinas alternativas e a ponderação benefício-risco. “Tivemos em consideração que o número de eventos [efeitos secundários] era muito baixo, apesar de alguma gravidade, mas que as vacinas eram absolutamente seguras acima dos 60 [Astra Zeneca] e 50 anos [Janssen]”, afirmou Valter Fonseca, quando questionado sobre o porquê das restrições à vacinação de pessoas abaixo destas idades relativamente às duas…

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Menores de 50 podem tomar vacinas da Janssen e da AstraZeneca. “É uma opção das pessoas”, explica Graça Freitas

A diretora geral da saúde, Graça Freitas, explicou esta quarta-feira que as pessoas com menos de 50 anos também vão poder tomar as vacinas contra a Covid-19 da Janssen e da AstraZeneca, sendo uma “opção” de cada um, apesar de a recomendação atual ser para a população acima dessa faixa etária, conforme dita a norma do organismo. Em declarações aos jornalistas, a responsável esclareceu como vai funcionar na prática o normativo, adiantando que no local de vacinação, as pessoas recebem um folheto informativo “com toda a informação necessária para tomarem uma decisão informada e, se quiserem ser vacinas, serão vacinadas”. Se não quiserem, e preferirem “aguardar por novos dados e nova informação” que permita que recebam outra vacina, serão convocados para a vacinação. “É uma opção das pessoas, devidamente informada. Como sabem, o risco é mínimo, portanto, se uma pessoa assumir a título individual que não se importa de ter um risco infinitamente pequeno, pode fazê-lo”, disse Graça Freitas, adiantando que a mesma premissa se aplica a ambas as vacinas, para menores de 50 anos no caso da Janssen e para menores de 60, no que diz respeito à AstraZeneca. Fazendo um ponto…

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