A diretora geral da saúde, Graça Freitas, explicou esta quarta-feira que as pessoas com menos de 50 anos também vão poder tomar as vacinas contra a Covid-19 da Janssen e da AstraZeneca, sendo uma “opção” de cada um, apesar de a recomendação atual ser para a população acima dessa faixa etária, conforme dita a norma do organismo.
Em declarações aos jornalistas, a responsável esclareceu como vai funcionar na prática o normativo, adiantando que no local de vacinação, as pessoas recebem um folheto informativo “com toda a informação necessária para tomarem uma decisão informada e, se quiserem ser vacinas, serão vacinadas”. Se não quiserem, e preferirem “aguardar por novos dados e nova informação” que permita que recebam outra vacina, serão convocados para a vacinação.
“É uma opção das pessoas, devidamente informada. Como sabem, o risco é mínimo, portanto, se uma pessoa assumir a título individual que não se importa de ter um risco infinitamente pequeno, pode fazê-lo”, disse Graça Freitas, adiantando que a mesma premissa se aplica a ambas as vacinas, para menores de 50 anos no caso da Janssen e para menores de 60, no que diz respeito à AstraZeneca.
Fazendo um ponto de situação sobre plano de vacinação português, a diretora geral da saúde mostrou-se confiante de que o nosso país está preparado para “aumentar o ritmo” da administração de vacinas.
“Portugal tem estado a dar as vacinas todas que vai recebendo. Só a partir desta semana e da próxima é que vamos ter vacinas suficientes para aumentar o ritmo de vacinação”, adiantou Graça Freitas. “O nosso país tem feito pela vacinação tudo o que é possível fazer”, acrescentou.
Recorde-se que o secretário de estado da saúde, Diogo Serras Lopes, já tinha tinha referido, numa outra ocasião, que a previsão era de uma subida do ritmo de vacinação, que devia passar de 60 mil vacinas por dia, para cerca de 100 mil.