Diretora da Escola de Saúde Pública defende uso de máscara em espaços fechados

As pessoas devem continuar a usar máscara de proteção em espaços fechados e manter as restantes medidas sanitárias contra a covid-19 no futuro próximo, defende a diretora da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP). Apesar de a atual fase do plano de desconfinamento do Governo para o controlo da pandemia prever o fim da obrigatoriedade da utilização de máscara em espaços públicos, cuja lei está em vigor até dia 12, Carla Nunes argumenta que está em causa uma relação “custo-benefício” na continuidade do uso deste equipamento de proteção individual que se devia manter. “Em espaços fechados as pessoas devem continuar a ter a máscara, a ter o distanciamento, a lavar as mãos e a abrir sempre as janelas. São medidas que, de alguma forma, não nos inibem totalmente de retomarmos a nossa vida: podemos continuar a trabalhar, a sair, a ir ao cinema e retomar a maior parte das coisas que fazemos”, afirma a líder da ENSP, acrescentando: “Estas medidas não são limitativas da nossa vida, somente aborrecidas”. Recorrendo ao barómetro covid-19, produzido pela instituição que lidera e cujos dados têm sido partilhados ao longo da pandemia nas reuniões realizadas no…

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Moderna pede autorização para terceira dose da vacina nos EUA

De acordo com a Moderna, os níveis de anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2 “baixaram significativamente” ao fim de “cerca de seis meses” após a primeira série de duas injeções. O laboratório farmacêutico Moderna apresentou à agência norte-americana do medicamento (FDA) os primeiros dados para a obtenção de autorização para uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 nos Estados Unidos. “Estamos felizes por iniciar o pedido e empenhados em manter-nos à frente do vírus”, disse, em comunicado divulgado na noite de quarta-feira, o diretor-executivo do laboratório, Stéphane Bancel. A empresa biotecnológica norte-americana forneceu os resultados de testes realizados em cerca de 350 participantes, que receberam uma dose de reforço seis meses após a segunda injeção. A Moderna disse ainda que pretende enviar esses dados também à Agência Europeia do Medicamento (EMA) e a outras entidades reguladoras no resto do mundo “durante os próximos dias”. A dosagem para este reforço é de 50 microgramas, ou seja, metade da dosagem das primeiras duas injeções. De acordo com a Moderna, os níveis de anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2 “baixaram significativamente” ao fim de “cerca de seis meses” após a primeira série de duas injeções.…

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Portugal tem 73% da população vacinada contra a COVID-19, 83% com pelo menos uma dose

Pelo menos 7.576.336 cidadãos em Portugal já completaram o esquema de vacinação contra a COVID-19, sendo que 8.607.939 utentes têm pelo menos uma dose, segundo dados do ultimo relatório de vacinação revelado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Pelo menos 73% da população de Portugal (7.576.336 pessoas) já completou a vacinação contra a COVID-19. Com a primeira dose da vacinação são já 8.607.939 pessoas, ou seja 83%, revela o mais recente relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado esta quarta-feira e com base em dados reportados até 29 de agosto. Na semana anterior, a DGS indicava que 72% da população estava totalmente vacinada e 80% tinha pelo menos uma dose da vacina contra a COVID-19. Ao todo, Portugal recebeu 17.448.090 doses e distribuiu 15.136.630, números que contemplam as distribuições feitas nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, mas excluem as doações. Com o ciclo de doses completas surgem, à cabeça, as pessoas com 80 ou mais anos (99%, 678.170 utentes), seguindo-se as das faixas etárias dos 65-79 anos (99%, 1.643.170) e dos 50-64 anos (96%, 2.079.942). Entre as pessoas dos 25 aos 49 anos, 82% (2.740.384 cidadãos) têm a vacinação…

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Covid-19: Taxa de positividade foi de 0,15% nas escolas no ano passado, diz Lacerda Sales

As escolas “foram um bom exemplo” na estratégia de combate à pandemia no ano letivo passado, considerou o secretário de Estado adjunto da Saúde em declarações aos jornalistas, adiantando que a “taxa de positividade foi de 0,15% nas escolas no ano passado”. Sobre as novas regras sanitárias para o ano letivo que está a começar, António Lacerda Sales diz que apenas foram feitos pequenos ajustamentos em função da evolução epidemiológica.” “Tentámos que fosse o mais possível ajustado ao do ano passado”, embora tenha havido “medidas de flexibilização” no que diz respeito aos confinamentos e isolamentos profilácticos que, a partir deste ano, “ficará muito na alçada das autoridades locais de saúde, procurando sempre mitigar que uma turma possa ir para casa.” “O que queremos de facto é promover o ensino presencial”, salientou o governante. Não haverá qualquer diferença nas medidas para as crianças vacinadas em relação às não vacinadas. “Temos uma metodologia ainda uniforme em relação aos vacinados e não vacinados”, esclareceu Lacerda Sales Vacinar crianças abaixo dos 12 anos “não é uma decisão que esteja sobre a mesa para já” podendo, no entanto, esta situação evoluir noutro sentido caso haja decisões…

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Lacerda Sales afirma que escolas são bom exemplo de controlo na Covid-19

Numa rápida análise ao ano letivo passado, o secretário de Estado Adjunto lembrou que as instituições de ensino estiveram atentas à testagem frequente dos alunos e contactos próximos e também da avaliação do risco. “Continuarão a ser um bom exemplo”, refletiu Lacerda Sales. O secretário de Estado Adjunto e da Saúde admitiu que as escolas têm sido um “excelente exemplo” no controlo à infeção por Covid-19, tendo representado 0,15% de positividade na testagem realizada durante o ano letivo passado. As declarações de António Lacerda Sales surgem num momento em que a DGS revelou as novas regras para o novo ano letivo, em que os alunos vacinados e não vacinados não vão ser distinguidos. Lacerda Sales apontou que o objetivo das novas regras divulgadas esta semana é realizar a identificação dos contactos de alto risco e “isolá-los”, uma vez que o risco de contraírem o vírus é elevado. Os contactos de baixo risco, após a realização de teste negativo, podem continuar a frequentar as aulas, não sendo agora necessário proceder à quarentena de duas semanas de uma turma inteira. Com as novas regras, a decisão passa ainda para a alçada das autoridades…

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FNE teme ano letivo com desafios e pede resposta à altura do Ministério da Educação

A Federação Nacional da Educação (FNE) antecipou hoje que no próximo ano letivo hão de repetir-se vários desafios, associados à pandemia da covid-19 mas não só, instando o Ministério da Educação a assegurar respostas à altura. O arranque oficial do ano letivo está à porta e a duas semanas desse momento uma das principiais estruturas sindicais que representa os profissionais das escolas deixou um alerta: os desafios não ficaram em 2020/2021. “Ao longo dos próximos dias todas as escolas iniciarão as atividades letivas com os seus alunos e são vários os desafios que se colocam a todos os trabalhadores da educação neste ano”, escreve a FNE em comunicado. Alguns desses desafios estão relacionados com a pandemia da covid-19, desde logo a garantia das condições de segurança que, para a federação, cabe primeiramente às autoridades de saúde. “Nas escolas, devem ser respeitadas todas as orientações das autoridades de saúde, em termos de distanciamento físico, de utilização de máscaras e de higienização dos espaços e dos equipamentos”, acrescentam. A este nível, foi conhecido na terça-feira o novo referencial da Direção-Geral da Saúde (DGS) para as escolas, que traz poucas mudanças para o próximo ano,…

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COVID-19: Pais já antecipavam manutenção das regras e saúdam flexibilização do isolamento

A manutenção das regras de segurança sanitária no próximo ano letivo já era antecipada pelos pais, que saudaram hoje a flexibilização das orientações para o isolamento profilático e reafirmaram a esperança de um ano letivo quase normal. O novo referencial da Direção-Geral da Saúde (DGS) foi conhecido na terça-feira, trazendo poucas novidades: além das orientações para o isolamento profilático, que foram flexibilizadas possibilitando que os contactos de baixo risco ou com teste negativo regressem logo à escola, regras como a utilização de máscara, o distanciamento físico ou a realização de rastreios serão para manter. As orientações foram recebidas sem surpresa por parte das famílias, que já antecipavam a manutenção da grande maioria das normas de segurança contra a covid-19 e compreendem a necessidade de que assim seja. “Nós desejávamos que houvesse algum alívio, mas esperávamos que se mantivessem, uma vez que também se mantêm as regras para a sociedade em geral”, reagiu em declarações à Lusa o presidente da Confederação das Associações de Pais (Confap). Para Jorge Ascenção, a evolução da vacinação contra a covid-19 em Portugal, que já chegou a 75% dos jovens entre os 12 e 17 anos que receberam…

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Em atualização COVID-19: Mais 14 mortos e 1.565 infetados. Incidência e internamentos voltam a subir

Desde o início da pandemia, Portugal registou 17.757 mortes associadas à COVID-19 em Portugal. Os números foram revelados esta quarta-feira no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Portugal regista esta quarta-feira mais 1.565 casos de COVID-19 e 14 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje. Desde o início da pandemia, morreram 17.757 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.039.492 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2. De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.365 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 978.462 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020. A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 36,5% dos diagnósticos. O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.594 (+6), seguida do Norte com 5.512 óbitos (+3), Centro (3.095, +2) e Alentejo (1.006, =). Pelo menos 437 (+3) mortos…

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COVID-19: Passageiros do Reino Unido e Brasil isentos de quarentena à chegada a Portugal

O Governo anunciou hoje que os passageiros do Brasil e do Reino Unido que cheguem a Portugal já não estão sujeitos a quarentena desde a madrugada de hoje, no âmbito do combate à pandemia de covid-19. "No âmbito das medidas de combate à pandemia da doença COVID-19 aplicadas ao tráfego aéreo, o Governo determinou que os passageiros de voos originários do Brasil e do Reino Unido deixam de estar sujeitos a um período de isolamento profilático na chegada a Portugal", lê-se numa nota do Ministério da Administração Interna divulgada hoje. "De acordo com o novo despacho, continuam a ser permitidas viagens não essenciais de e para os EUA, passando também a permitir-se viagens não essenciais de e para o Brasil", acrescenta-se na nota. No texto distribuído à imprensa refere-se ainda que "com exceção dos dois países referidos, dos Estados-Membros da União Europeia e países associados ao Espaço Schengen, do Reino Unido e dos países e regiões administrativas cuja situação epidemiológica está de acordo com a Recomendação (UE) 2020/912 do Conselho, de 30 de junho de 2020 – cuja lista deixa agora de incluir Israel, Macedónia, Montenegro, Líbano e Kosovo –, apenas…

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Shell volta a ter postos em Portugal 17 anos depois

Depois de ter saído do mercado português de combustíveis em 2004, “a Shell regressa pela mão do grupo espanhol Disa, que detém a Prio. Desde o final do ano passado, já abriram 14 postos da Shell em todo o país”, notícia hoje o Jornal de Negócios. A publicação económica do gripo Cofina adianta inda que “em agosto do ano passado, o grupo espanhol comprou a rede de postos da portuguesa Prio, num negócio que incluiu a venda de 247 bombas de abastecimento, o terminal de armazenamento e a fábrica de biodiesel de Aveiro. E foi através da Prio que a Disa escolheu implementar o retorno da Shell a Portugal. Um regresso que estava a ser preparado desde 2017”. Por sua vez, a Shell garante, em declarações ao Negócios que “está em Portugal há mais de 100 anos e nunca saiu do país, apenas reformulou o seu negócio”. “Em 2004, a empresa vendeu a sua rede de estações à Repsol, mas continuou a operar em Portugal num modelo diferente, com o negócio de lubrificantes e com o EuroShell para grandes clientes portugueses de transporte internacional. Agora estamos de volta com postos de…

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