Estado de saúde de Jorge Sampaio agravou-se nas últimas horas

O antigo Presidente da República, Jorge Sampaio, está internado desde sexta-feira no Hospital de Santa Cruz, em Lisboa. O estado de saúde de Jorge Sampaio terá piorado nas últimas horas, avança o jornal Público esta quarta-feira após o semanário Expresso ter noticiado que a sua situação clínica se tinha deteriorado. O ex-presidente foi internado na sequência de dificuldades respiratórias quando estava no Algarve, mas após sentir dificuldades respiratórias, e "dado o seu historial de doente cardíaco", foi transferido para Lisboa, onde está a ser acompanhado no Hospital de Santa Cruz. Na terça-feira, fonte do seu gabinete à agência Lusa tinha referido que o "doutor Jorge Sampaio continua estável, sem alterações significativas em relação aos dias anteriores". Jorge Sampaio tem 81 anos e foi Presidente da República durante dois mandatos, entre 1996 e 2006. fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/estado-de-saude-de-jorge-sampaio-agravou-se-nas-ultimas-horas

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Covid-19: Vacina portuguesa à espera de apoio estatal para avançar com ensaios clínicos

A biotecnológica portuguesa Immunethep estava pronta para avançar com os ensaios clínicos da sua vacina contra a covid-19 em setembro, mas a espera pelo financiamento por parte do Estado tem impossibilitado seguir com o processo. “Neste momento, tudo aquilo que podíamos fazer de ensaios não clínicos está feito. Já provámos a eficácia da vacina no modelo animal, já provámos a ausência de toxicidade. O próximo passo seria avançar para ensaios clínicos. O que aconteceu com quase todas as vacinas é que houve um forte apoio do Governo. Apesar dos contactos que houve, do interesse e de algumas reuniões, ainda estamos à espera”, disse à agência Lusa o diretor executivo da Immunethep, Bruno Santos. Segundo o responsável da biotecnológica sediada em Cantanhede, no distrito de Coimbra, caso já houvesse garantias de financiamento por parte do Governo, a empresa já poderia estar “a pedir autorização dos ensaios clínicos ao Infarmed para começarem” este mês. “Não tendo o financiamento, poderemos perder alguns meses”, disse, realçando que são necessários cerca de 20 milhões de euros para a fase de ensaios clínicos. Para Bruno Santos, a forma mais fácil e rápida de financiar o processo passaria…

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Terceira dose da Pfizer reduz risco de infeção por Covid-19, revela estudo

Dados preliminares de um estudo feito em Israel revelam que a terceira dose da vacina da Pfizer reduz entre 48% a 68% o risco de infeção, após uma semana a 13 dias depois da respetiva administração. A administração de uma terceira dose da vacina da Pfizer fornece uma proteção adicional contra as infeções por Covid-19 associadas à variante Delta, indicam os resultados preliminares de um estudo realizado em Israel, onde a dose de reforço está a ser amplamente administrada desde meados de julho. Os resultados preliminares do estudo realizado pela Maccabi Healthcare Services, organização independente de prestação de cuidados de saúde, apontam que as pessoas que receberam uma dose de reforço da vacina da Pfizer tiveram um risco de infeção entre 48% a 68% menor, após uma semana a 13 dias depois da respetiva administração, face os que receberam apenas duas doses do fármaco. A proteção aumentou com o tempo, tendo-se verificado uma redução do risco de infeção de 70% a 64% nas duas semanas a 20 dias após a terceira dose, segundo o estudo publicado na terça-feira pela plataforma MedRxiv. Esta análise ainda não foi revista pelos pares, não obstante,…

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COVID-19: A nova variante “Mu” tem mutações preocupantes e a OMS tem-na debaixo de olho

Cientistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) analisam uma nova variante do coronavírus, batizada de "Mu", identificada pela primeira vez em janeiro na Colômbia, informou a entidade. A variante B.1.621, de acordo com a nomenclatura científica, continua classificada como uma "variante de interesse", indicou a OMS no seu boletim epidemiológico semanal sobre a evolução da pandemia, publicado na noite de terça para quarta-feira. A variante tem mutações preocupantes que podem indicar resistência às vacinas e mais estudos serão necessários para entender as suas características, explicou a organização. Todos os vírus, incluindo o SARS-CoV-2, que causa a COVID-19, sofrem mutações com o tempo, e a maioria delas tem pouco ou nenhum impacto nas características do vírus. No entanto, algumas mutações podem afetar as propriedades do vírus e influenciar, por exemplo, a sua capacidade de propagação, a gravidade da doença que causa ou a eficácia de vacinas, medicamentos ou outras medidas para combatê-la. O surgimento em 2020 de variantes que apresentavam risco agravado à saúde pública global levou a OMS a caracterizá-las como "de interesse" ou "preocupantes", a fim de prioritizar as atividades de vigilância e a pesquisa ao nível global. A entidade…

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COVID-19: Diretores destacam manutenção de regras e testagem para ano letivo 100% presencial

O vice-presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) destacou hoje a importância da manutenção das regras de proteção individual e o reforço da testagem para que o próximo ano letivo seja 100% presencial. David Sousa, que falava à Lusa a propósito das orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS) publicadas na terça-feira, que vão ser mais flexíveis no próximo ano letivo, disse que as medidas não trazem grandes novidades e que o papel das escolas não será alterado. “Não foi novidade quer pelas declarações do secretário de Estado da Saúde na semana passada quer pela comunicação social esta semana. Já se perspetivava que não haveria grandes alterações. A situação epidemiológica está como está e já se percebeu que a manutenção das regras que vigoravam até agora, ou seja, as que têm a ver com a proteção como o uso da máscara, o distanciamento, a lavagem das mãos, os arejamentos dos espaços teriam de se manter do nosso ponto de vista”, disse. De acordo com o vice-presidente da ANDAEP, as alterações são pequenas, mas poderão efetivamente ter algum contributo para que quando exista um caso positivo de covid-19…

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Urgências hospitalares sob forte pressão. Elevada afluência de doentes graves leva a tempos de espera superiores a três horas

As últimas semanas têm sido marcadas por um verdadeiro “caos” nas urgências dos hospitais portugueses, que se encontram sob forte pressão devido à elevada afluência de doentes graves não Covid, avança o ‘Correio da Manhã’ (CM). Segundo a mesma publicação, os utentes têm sido obrigados a esperar mais do que três horas parta serem atendidos, sendo que em alguns casos esse tempo é ainda superior, uma vez que se junta também a realização de exames. Madalena Silva, utente do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, confirma a situação. “Há aqui pessoas desde segunda-feira, estão à espera há 24 horas”, refere, citada pelo jornal. Fonte da unidade hospitalar confirmou ao ‘CM’ que a afluência “é superior ao habitual”, tendo mesmo sido necessário fechar a Urgência ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) na quinta-feira passada. No Hospital de Vila Franca de Xira, o cenário é semelhante. “Cheguei às 20h00 e havia pessoas à espera desde a hora de almoço, muitas discussões de pessoas já saturadas e gente a desistir de esperar”, indica Teresa Nunes, outra das visadas. Nem o Porto escapa à forte afluência. Nas urgências do Centro Hospitalar de S. João…

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Governo levanta restrições aos voos de e para o Brasil

A partir desta quarta-feira, são permitidas viagens não essenciais de e para o Brasil. A medida vigora até às 23h59 de dia 16 de setembro. O Governo permite a partir desta quarta-feira viagens não essenciais de e para Brasil. A medida vigora até às 23h59 de dia 16 de setembro, apesar de poder ser revista “em qualquer altura, em função da evolução da situação epidemiológica”. No despacho n.º 8652-C/2021, publicado em Diário da República, o Executivo vem esclarecer que passam a ser permitidas viagens não essenciais de e para o Brasil. Esta alteração surge, após no início de agosto o Presidente da República ter vindo dizer que Portugal estava a trabalhar com o Brasil num “acordo de reconhecimento mútuo” para facilitar as viagens de brasileiros para terras lusitanas e vice-versa. Dias depois também o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, veio referir um eventual aligeiramento das regras. Até agora, os passageiros provenientes do Brasil só podiam viajar para Portugal por razões familiares, profissionais, de estudo ou humanitárias, tinham de apresentar um teste negativo à Covid-19 e de cumprir um período de quarentena. Neste despacho, o Executivo salienta ainda que continuam a…

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Maiores de 10 anos têm de usar máscara na escola. Alunos e professores do 3º ciclo e secundário vão ser testados

Qualquer aluno a partir do 2.º ciclo do ensino básico, independentemente da sua idade, terá de utilizar máscara. O processo de testagem do pessoal docente, funcionários e alunos mais velhos realizar-se-á em três fases, a começar a partir de segunda-feira. A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou esta terça-feira as regras para o início do ano letivo 2021-2022, nas quais se determina que qualquer pessoa com pelo menos dez anos deve utilizar máscara na escola, bem como os alunos a partir do 2.º ciclo do ensino básico, independentemente da sua idade. No caso de todas crianças que estão no 1.º ciclo, a utilização de máscara comunitária certificada ou cirúrgica é apenas “fortemente recomendada”. Quanto aos alunos que têm problemas de saúde como asma, diabetes ou obesidade, a DGS aconselha a que sejam avaliados pelo médico assistente, que determinará então quais os cuidados a ter e se deve frequentar o ensino presencial. A estratégia de testagem ao vírus também será reforçada, uma vez que as autoridades de saúde temem que mesmo as pessoas vacinadas sejam um veículo de transmissão do SARS-CoV-2. Assim, nas primeiras semanas do novo ano letivo, os alunos, os professores…

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Portugal brilha, mas na Europa há quem tenha menos de um terço da população com a vacinação completa

Portugal continua a destacar-se na vacinação contra a Covid na UE. E se o processo corre a bom ritmo na generalidade dos países, Roménia e Bulgária têm menos de 1/3 da população totalmente inoculada. Portugal continua a liderar a vacinação contra a Covid-19 na União Europeia (UE). O território nacional situa-se em segundo lugar no que toca à vacinação completa e é apenas ultrapassado por Malta, segundo indica o site Our World in Data. Roménia e Bulgária são os países mais atrasados na vacinação, com menos de um terço da população com a vacinação completa. No último dia de agosto, Portugal tinha já 73,63% dos seus habitantes completamente inoculados contra a Covid-19 e apenas 10,9% com uma dose recebida, o que perfaz um total de 84,53% e coloca o país na dianteira do processo de vacinação de acordo com o Our World in Data. Não obstante, se olharmos apenas para a vacinação completa, Portugal está em segundo lugar no ranking europeu, apenas ultrapassado por Malta: onde cerca de 80% tem já a vacinação completa. Percentagem da população com a vacinação completa contra a Covid-19 na UEFonte: Our World in Data Na…

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Covid-19: Temos vacinas suficientes para uma terceira dose?

Se o reforço da imunização abranger apenas os casos com mais vulnerabilidades do sistema imunitário, tudo indica que sim. Resta saber se a tendência será essa Depois da inoculação de 86 mil jovens, no passado fim-de-semana, e de no próximo, com casa aberta, ser esperado que a cobertura vacinal alcance os 85% – superando o prazo previsto, em outubro – abre-se caminho para acelerar a terceira fase do desconfinamento, com a desmontagem dos hospitais de campanha.  Com o outono à porta e a variante Delta por debelar, as atenções voltam-se agora para a terceira dose da vacina contra a Covid-19. A acontecer, segundo a ‘task force’, será destinada a casos pontuais. Do grupo de elegíveis farão parte os Infetados com VIH, os transplantados e os doentes oncológicos em tratamento, por terem sistemas imunitários debilitados (totalizando cerca de 100 mil).  Helder Mota Filipe, Professor de Farmacologia na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, esclarece que “pessoas com cancro vacinados durante o tratamento (radio ou quimioterapia) e doentes que recebem doses elevadas de corticosteróides, por exemplo, não desenvolvem anticorpos de forma normal”.  Os idosos também são candidatos, numa segunda linha de intervenção,…

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