Fumar prejudica eficácia da vacina contra a Covid-19, aponta novo estudo

Um novo estudo mostrou que existe uma relação direta na forma como os anticorpos das vacinas contra a Covid-19 são produzidos em fumadores, havendo uma clara redução dos seus níveis. A pesquisa realizada no Japão e citada pelo ‘elEconomista’, revela que há evidências de que um fumador é menos capaz de gerar anticorpos produzidos pelas vacinas do que um não fumador. A conclusão surgiu nas amostras obtidas a partir de quase 400 profissionais de saúde, com idades compreendidas entre os 32 e os 54 anos que receberam a vacina da Pfizer. Este foi o primeiro estudo a estabelecer uma relação direta entre a capacidade de gerar anticorpos e o consumo de tabaco. Ainda assim, importa ressalvar que a pesquisa não afeta os ex-fumadores. Os testes apenas confirmam que os anticorpos são mais reduzidos naqueles que ainda consomem ativamente tabaco, mas não nos que já o fizeram no passado. Os investigadores consideram que estas conclusões são mais um motivo para acabar com este produto, que desde o início da pandemia sofreu consideráveis ​​retrocessos. Vários estudos já demonstraram que um organismo afetado pelo tabaco e pelo coronavírus é mais vulnerável à saúde do…

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Fact check. A vacina Covid-19 é experimental e somos todos cobaias?

Com o número de doses administradas no mundo a aproximarem-se dos cinco mil milhões, persistem as teorias de que estamos a embarcar numa experiência à escala global e somos cobaias do uso de emergência das vacinas, autorizado pelas agências reguladoras de medicamentos. Diariamente, no mundo, são administradas 37,05 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Embora a ritmos desiguais, a proteção face ao SARS-CoV-2 avança a bom ritmo, mas nas redes sociais proliferam os defensores da ideia de que somos cobaias de uma experiência à escala global (teoria inspirada no Fórum Económico Mundial, que teve lugar em Davos, no ano passado, em que se referiu que a pandemia era uma rara janela de oportunidade para refletir, reimaginar e redesenhar o mundo: o “Great Reset”).  Agora, que a variante Delta preocupa as autoridades de saúde de todo o mundo, muitos olham com desconfiança para as recomendações para a vacinação dos mais jovens e as decisões institucionais, sejam a do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, que aceitou a recomendação do Comitê Consultivo em Práticas de Imunização para administrar doses extra da vacina (Pfizer-BioNTech, Moderna) a pessoas imunocomprometidas,…

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Como acaba a pandemia? E porque é que os especialistas estão otimistas?

A maioria dos especialistas acredita que o novo coronavírus vai continuar a circular, mas confiam que a imunidade é duradoura e vai proteger-nos de desenvolver a doença na sua forma grave. Um artigo do El Pais reúne as principais conclusões dos especialistas, ressalvando que nada ainda pode ser afirmado com 100% de certeza e só o tempo ditará o que vai acontecer. Não haverá imunidade de grupo Durante algum tempo, pensou-se que o fim da pandemia estaria na imunidade de grupo e que o vírus se extinguiria como um incêndio sem oxigénio. Mas esse cenário agora parece menos provável. Por outro lado, a variante Delta é mais contagiosa, o que significa que o vírus precisa de menos pessoas a contraí-lo para se tornar contagioso. E, embora as vacinas tenham sido excelentes para proteger contra a doença grave, não previnem a infeção ou transmissão com a mesma eficácia. Um sinal da dificuldade de travar o vírus é revelado na Islândia: 74% das pessoas foram vacinadas desde 15 de julho, mas foi justamente neste período que surgiu a pior vaga de infecções no país, escreve o El Pais. A maioria dos especialistas já…

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Covid-19: Variantes podem receber nome de constelações quando terminarem as letras do alfabeto grego. OMS preocupada com número de mutações

O aumento do número de variantes do vírus da Covid-19 tem preocupado os altos responsáveis pela saúde a nível mundial, sendo que a Organização Mundial de Saúde (OMS) já admitiu que quando se esgotar o alfabeto grego, poderão ser utilizados nomes de constelações. Em entrevista ao ‘Telegraph’, Maria Van Kerkhove, chefe técnica da OMS para a Covid-19, disse que “a agência de saúde da ONU já estava à procura de novos nomes para mutações, temendo que haverá mais variantes do que as 24 letras do alfabeto grego”. Introduzido no final do mês de maio, este sistema conta atualmente com 11 mutações nomeadas, com quatro variantes mais preocupantes, incluindo delta e beta, e outras de interesse como lambda, épsilon, zeta ou teta. “Estamos a considerar constelações de estrelas”, sublinhou, acrescentando que a primeira opção recaiu sobre o nome de deuses gregos. Esta escolha poderá ser anunciada “relativamente rápido”, estando neste momento para aprovação junto do grupo de trabalho de evolução do vírus e da equipa jurídica da OMS. “É uma ameaça real”, disse o Maria Van Kerkhove ao ‘Telegraph’. “É possível que haja mutações que escapem às nossas contramedidas… e é por…

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OMS inicia testes com 3 novos tratamentos possíveis contra a Covid-19

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou hoje que se iniciaram os testes de três novos tratamentos possíveis para a Covid-19 em pacientes hospitalizados. De acordo com a agência de notícias ‘EFE’, estes novos tratamentos em teste utilizarão os medicamentos Artesunato (produzido pela farmacêutica Ipca), Imatinib (da Novartis) e Infliximab (da Johnson & Johnson). Estes três medicamentos estão incluídos na segunda fase de testes do Solidarity, um estudo colaborativo mundial que tem como objetivo realizar testes com as drogas mais promissoras no tratamento contra o novo coronavírus. A primeira fase deste estudo não obteve resultados positivos após testarem quatro tratamentos em pacientes: a hidroxicloroquina (inicialmente criada contra a malária), o antiviral remdesivir, interferon ou os antirretrovirais lopinavir e ritonavir. Estão a participar neste projeto países como a Tailândia, Argentina, Bahrein, Canadá, França, Irã, Noruega, África do Sul, Espanha e Suíça. fonte: https://multinews.sapo.pt/atualidade/oms-inicia-testes-com-3-novos-tratamentos-possiveis-contra-a-covid-19/

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Mais de 60% da população residente em Portugal já tem vacinação completa

Portugal já tem 62% da população com vacinação completa contra a covid-19 e 71% com pelo menos uma dose administrada, com os maiores de 65 anos quase totalmente vacinados, segundo dados oficiais hoje divulgados. O relatório de vacinação contra a covid-19 da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado, contabiliza 7.330.505 residentes em Portugal (71%) com pelo menos uma dose de vacina administrada e 6.403.987 pessoas (62%) com a vacinação completa. O Ministério da Saúde anunciou na passada semana que o país tinha atingido a meta de ter 70% da população vacinada com pelo menos uma dose de vacina, um marco que foi atingido antes do prazo previsto. Nas faixas etárias a partir dos 65 anos a vacinação abrange já a quase totalidade da população: 99% têm pelo menos uma dose administrada e entre os 65 e os 79 anos há 97% da população com a vacinação completa, percentagem que baixa para os 96% a partir dos 80 anos. Até domingo, dia 08 de agosto, 10.178 jovens até aos 17 anos já tinham sido vacinados com uma dose. O próximo fim de semana está reservado para a vacinação de jovens de 16…

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Covid-19: Vacinação de maiores de 12 anos começa em 21 de agosto e deverá ser concluída em setembro

A task-force da vacinação confirmou hoje que o processo de vacinação dos jovens a partir dos 12 anos vai começar no fim de semana de 21 e 22 de agosto. Nos dias 12 a 14 de agosto, o auto-agendamento vai ser exclusivo para estas idades. De acordo com um comunicado enviado pela task-force da vacinação, "durante o período de 12 a 14 de agosto, o auto agendamento será exclusivo para os utentes dos 12 aos 15 anos de idade, a vacinar nos fins de semana de 21 e 22 de agosto e de 28 a 29 de agosto". Refere também a nota que "os utentes dos 12 aos 15 anos que forem vacinados com a primeira dose em 21 e 22 de agosto serão inoculados com a segunda dose no fim de semana de 11 e 12 de setembro". Já "os utentes dos 12 aos 15 anos que forem vacinados com a primeira dose em 28 e 29 de agosto serão inoculados com a segunda dose no fim de semana de 18 e 19 de setembro". "Durante o período de 12 a 14 de agosto, o auto agendamento para os utentes…

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COVID-19: Mais 12 mortos e 2.948 infetados. Internamentos e incidência a descer

Os números foram revelados esta quarta-feira no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Portugal regista esta quarta-feira mais 2.948 casos de COVID-19 e 12 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje. Desde o início da pandemia, morreram 17.514 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 993.241 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2. De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.261 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 931.808 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020. A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 38,4% dos diagnósticos. O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.491 (+4), seguida do Norte com 5.461 óbitos (+3), Centro (3.056, =) e Alentejo (993, +3). Pelo menos 403 (+2) mortos foram registados no Algarve. Há 38 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira…

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Pessoas com a vacinação completa vão continuar a ser infetadas. Especialistas explicam porquê

A vacinação é uma das principais armas no combate à Covid-19, mas não quer dizer que seja a resposta para todos os problemas. Os cientistas alertam que pessoas com a vacinação completa vão continuar a ficar infetadas com o novo coronavírus, apesar de apresentarem muito menos sintomas e probabilidades inferiores de doença grave ou morte. Uma das principais justificações para este fenómeno reside no facto de não existirem vacinas 100% eficazes. Ainda assim, a imunização através da administração destes fármacos contribui de forma significativa para a redução dos internamentos e do número de óbitos associados à Covid-19. Outra das justificações para a infeção de pessoas vacinadas diz respeito ao surgimento de novas variantes que são mais contagiosas, como é o caso da Delta. Junta-se ainda a falta de informação sobre a duração da imunidade oferecida pelas vacinas, ou seja, quanto tempo é que os cidadãos estão protegidos do vírus. «Nenhuma vacina é 100% eficaz. Haverá sempre uma proporção de indivíduos que continuarão suscetíveis a infeção e doença», sublinha Lawrence Young, virologista na Faculdade de Medicina da Universidade de Warwick, no Reino Unido. Em declarações à CNBC, aponta ainda a imprevisibilidade como…

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Dor de cabeça e nariz entupido em vez de tosse e perda de paladar: Sintomas da covid-19 mudaram, principalmente entre vacinados

Os sintomas de Covid-19 que conhecemos até ao aparecimento da variante Delta mudaram. Como os primeiros sinais da doença são agora mais subtis, principalmente entre vacinados, convém redobrar a atenção. O problema é que, na presença de novos sintomas, muitas pessoas ignoram-nos por não os associarem ao novo coronavírus e acabam por não agir em prevenção. Agora, um estudo do projecto britânico Zoe, que contou com mais de quatro milhões de voluntários possibilitou acompanhar a evolução das manifestações da doença. E surgiram novos dados com a chegada da variante Delta e da vacinação, como escreve o ABC. Uma das constatações é que sintomas como a perda de olfato e paladar já não são tão frequentes. As pessoas infetadas e que já estão totalmente vacinadas reportaram com mais frequência dor de cabeça, corrimento nasal, espirros e dores de garganta. A infeção em vacinados parece-se mais com uma constipação vulgar ou uma crise de alergia. Já quem está a meio do esquema vacinal, com uma única dose, tem também estes sintomas, mas com tosse seca mais persistente. E aqueles que não são vacinados costumam ter mais febre e tosse seca. No geral, os…

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