COVID-19: PS defende que “Portugal não falhou”, PSD diz que Governo “andou atrás do prejuízo”

O debate do relatório sobre o estado de emergência foi hoje aproveitado por vários partidos para fazer um balanço deste regime, que termina sexta-feira, com o PS a defender que “Portugal não falhou” e o PSD a criticar o Governo. “Muitos alertaram que Portugal iria falhar, mas Portugal não falhou neste combate e os portugueses não falharam: protegemos a saúde e os rendimentos”, defendeu o deputado socialista André Pinotes Batista. O deputado socialista apelidou de “vampiros da liberdade” os que acicataram “o medo”, mas considerou que a Assembleia da República “no seu todo”, o Governo, o primeiro-ministro e o Presidente da República souberam ser “elementos de coesão”. “Ainda estamos muito longe do fim, quero deixar um apelo à serenidade, para que vejam neste desconfinamento a celebração do seu contributo individual e não um momento de abertura. Mas, no fim, será certamente a democracia que irá triunfar”, afirmou. Pelo PSD, o deputado António Cunha elogiou o “respeito dos portugueses” pelas medidas impostas, mas apontou atrasos ao Governo no início da testagem massiva e na chegada dos apoios a empresas e famílias. “Agora, em vez de estado de emergência, devemos estar todos em…

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COVID-19: Médicos de Saúde Pública dizem que há condições para avançar para o desconfinamento

A Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública considerou hoje que estão reunidas condições para iniciar a última etapa de desconfinamento, mas advertiu que esta progressão tem que ser acompanhada de medidas de proteção contra a COVID-19. “Os indicadores têm-se mantido estáveis e assim pretendemos que continuem e, portanto, atendendo à matriz de risco que tinha sido identificada do ponto de vista global estão reunidas as condições para avançar”, disse à agência Lusa o presidente da associação, Ricardo Mexia. O médico de saúde pública e epidemiologista salientou que, depois de se avançar para a última etapa do plano de desconfinamento do Governo, prevista para segunda-feira, será necessário “afinar as situações mais locais, mais regionais, que possam eventualmente estar mais afastadas desta realidade [situação epidemiológica da COVID-19 a nível nacional]”. Ricardo Mexia realçou que a progressão tem que ser acompanhada da manutenção das medidas de proteção contra a COVID-19 por parte da população, como o uso de máscara, lavagem frequente das mãos, manter uma distância segura, enquanto a situação não estiver “absolutamente controlada”. “É evidente que à medida que vamos aumentando a cobertura vacinal também podemos encarar esta progressão com maior confiança”,…

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“Efeitos do vírus podem reduzir a quantidade de empregos com salários reduzidos”, alerta McKinsey

De acordo com o relatório do McKinsey Global Institute, a longo prazo, a pandemia mundial pode diminuir o número de empregos com salários reduzidos, obrigando a uma requalificação da mão-de-obra. A pandemia mundial terá um impacto duradouro na procura de mão-de-obra e nas competências necessárias. Está em causa uma redução dos empregos com salários reduzidos, nomeadamente aqueles que exigem proximidade física, bem como uma necessidade de requalificação. Esta é uma das principais conclusões do relatório “O futuro do trabalho após a Covid-19”, elaborado pelo McKinsey Global Institute (MGI), que procura compreender o impacto da pandemia no futuro do trabalho no longo prazo. “No longo prazo, os efeitos do vírus podem reduzir a quantidade de empregos com salários reduzidos disponíveis, que anteriormente serviam de rede de segurança para trabalhadores deslocados”, afirma Susan Lund, sócia do McKinsey Global Institute e coautora do relatório, citada em comunicado. “No futuro, estes trabalhadores terão de se preparar para encontrar trabalho em profissões com salários mais elevados que requerem competências mais complexas, tais como empregos em cuidados de saúde, tecnologia, ensino e formação, trabalho social e recursos humanos”, acrescenta. As perdas de empregos serão maiores nas profissões com…

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COVID-19: Fim do estado de emergência “prova que Governo fez o que devia”, diz ministro

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, usou hoje o fim do estado de emergência, com vista à contenção da pandemia de COVID-19, para justificar que o Governo fez o que devia. "Este relatório prova que o Governo fez o que devia fazer", afirmou Eduardo Cabrita no debate, no parlamento, do relatório sobre a aplicação do estado de emergência, de 17 a 31 de março, período que inclui o início da vacinação em maior ritmo, incluindo dos mais idosos. E a prova disso, afirmou, é que o próprio já não participará num debate a seguir, que esteve previsto mas saiu da agenda do plenário, sobre a renovação do estado de emergência. Este período é também aquele em que se registou o regresso de alunos à escola ou ainda o período da Páscoa, em que foram apertadas as medidas de contenção à mobilização dos portugueses. Veja o vídeo - SARS-CoV-2: quantas horas pode sobreviver no ar, papel ou plástico? https://rd.videos.sapo.pt/playhtml?file=https://rd.videos.sapo.pt/0bJzpKeesWRapHZnbTZK/mov/1 Eduardo Cabrita enumerou os resultados das medidas neste período como a vacinação dos portugueses com mais de 80 anos, a "redução muito significativa de casos", que já teve um máximo de 600 e…

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Covid-19: Governo vai acelerar a campanha de vacinação

“Ontem foi inoculada a vacina três milhões com uma redução de prazos muito significativa. Foram dois meses para dar o primeiro milhão, depois foram 33 dias para dar o segundo milhão e 19 dias para dar dos dois milhões aos três milhões. O ritmo acelera à medida que chegam mais vacinas. Estou certo que o quatro milhão será [dado num período] menor do que os 19 dias entre o segundo e o terceiro milhão”, estimou Diogo Serras Lopes. O secretário de Estado da Saúde comentou, em Valongo, no distrito do Porto, o arranque de programa de auto-agendamento que aconteceu na sexta-feira e para já se destina a pessoas com mais de 65 anos, que podem escolher ‘online’ a data e o local para serem vacinados, através de um portal criado para o efeito. “O auto-agendamento é absolutamente essencial para o acelerar do ritmo”, referiu o governante, apontando que nos primeiros meses foram administradas 20.000 vacinas diárias, número que passou a 60.000 nas últimas semanas. “E sabemos todos que temos de passar para as 100.000 vacinas diárias”, apontou Diogo Serras Lopes, em jeito de apelo às pessoas para que participem no processo.…

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Fim do estado de emergência? “Não podemos encarar isto como uma guerra já ganha”, alerta Manuel Carmo Gomes

Manuel Carmo Gomes, epidemiologista da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), tem “esperança” de que seja possível controlar a pandemia, mas alerta que os portugueses não devem “encarar isto como uma guerra já ganha”, porque não é o caso. Em declarações à ‘Antena 1’, o responsável espera que “a incidência, ainda que aumente (nos mais novos), seja compensada por um decréscimo (da infeção) nos grupos etários mais idosos, e que portanto não venha a ser necessário voltar a atrás neste passo que o senhor Presidente anunciou”, disse referindo-se ao término do Estado de Emergência. “Tenho essa esperança, acho que nós portugueses fizemos um grande esforço, mas ainda não temos o combate totalmente ganho, devemos continuar a manter aquelas precauções que não impedem a nossa atividade normal: o distanciamento, as máscaras, a higiene”, sublinhou o especialista. Manuel Carmo Gomes reitera que nenhuma destas medidas são “impeditivas de que possamos retomar as nossas vidas, mas não podemos baixar a guarda ainda totalmente, nem encararmos isto como uma guerra já ganha”, alertou, citado pela estação de rádio. Recorde-se que o Presidente da República anunciou ontem que não vai propor ao parlamento renovar…

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COVID-19: Mais três mortos e 572 infetados. R(t) sobe, incidência desce

Portugal apresenta uma incidência de 69,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – uma descida face aos 70,4 de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,00 (ligeiramente superior ao valor de há dois dias - 0,99). Os números foram divulgados esta quarta-feira no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.973 mortes associadas à COVID-19 e 835.563 casos de infeção. Em relação a terça-feira, contabilizam-se mais 572 infetados e três óbitos. Hoje registaram-se também 576 casos de recuperação. Ao todo há já 794.781 doentes recuperados da doença em território nacional. A região Norte, com 261 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 45,6% do total de diagnósticos. O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.193 (=), seguida do Norte com 5.340 óbitos (+3), Centro (3.014, =) e Alentejo (970, =). Pelo menos 357 (=) mortos foram registadas no Algarve. Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados…

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Como é que está a evoluir a pandemia nos países mais adiantados no processo de vacinação?

Mais de 40% da população de Israel, Emirados Árabes Unidos (EAU), Reino Unido, Estados Unidos da América (EUA) e Chile já recebeu pelo menos uma dose de vacina contra a Covid-19. Nos quatro primeiros verifica-se um decréscimo substancial nos números de novos casos e mortes por Covid-19, enquanto no Chile até aumentaram. A explicação para esta disparidade poderá estar no modelo de vacina (mais de 90% das vacinas administradas aos chilenos provieram da farmacêutica chinesa Sinovac), no distanciamento físico entre pessoas, nas variações meteorológicas, entre outros factores. Colocando de parte micro-estados ou territórios com escassa população (Gibraltar, Ilhas Falkland, Seicheles, etc.), os países do mundo que estão mais adiantados no processo de vacinação contra a Covid-19 são Israel (62,26% da população com pelo menos uma dose de vacina administrada), EAU (51,38% da população), Reino Unido (49,72% da população), EUA (42,15% da população) e Chile (41,61% da população), de acordo com os dados mais recentes compilados no portal "Our World in Data". Em Israel, o único país do mundo em que mais de 60% da população já recebeu pelo menos uma dose de vacina contra a Covid-19, depois um pico de 10.213 novos casos de infeção no dia 20 de janeiro de 2021 iniciou-se uma trajetória…

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COVID-19: Uma dose da vacina reduz em quase 50% a transmissão em casa, diz estudo

Uma única dose da vacina da Pfizer ou da AstraZeneca reduz as possibilidades de que alguém infetado com o coronavírus o transmita a outros membros da casa em 50%, segundo um estudo da agência de saúde pública inglesa (PHE). As pessoas infectadas com o vírus três semanas depois de terem recebido uma dose da vacina têm entre 38% e 49% menos riscos de transmitir o vírus aos membros da mesma casa do que as que não foram vacinadas, informou em comunicado a Public Health England. Este nível de proteção, que se observa por volta do décimo quarto dia após a vacinação, é similar independentemente da idade da pessoa vacinada ou das pessoas que vivem na mesma casa. "É uma notícia fantástica. Já sabíamos que as vacinas salvavam vidas e este estudo, o mais completo realizado em condições reais, também demonstra que reduzem a transmissão deste vírus mortal", comentou o ministro britânico da Saúde, Matt Hancock. O estudo acompanhou 57.000 pessoas de 24.000 lares onde uma pessoa vacinada testou positivo e comparou-se com quase um milhão de contactos de pessoas não vacinadas. Os lares são considerados lugares de "alto risco" de contágio…

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Covid-19: Uma em cada quatro pessoas vacinadas com Pfizer e AstraZeneca sentiram efeitos secundários leves

Uma em cada quatro pessoas vacinadas com imunizantes contra a covid-19 da Pfizer ou da AstraZeneca sentiram efeitos secundários leves, como dores de cabeça e fadiga, segundo um estudo do King's College de Londres (Reino Unido). A investigação, publicada na terça-feira na revista científica The Lancet Infectious Diseases, analisou de que modo é que 500.000 pessoas reagiram às duas doses da vacina Pfizer/BioNTech e à primeira dose da desenvolvida pela AstraZeneca/Oxford. A análise concluiu que 25,4% indicou que sentiu efeitos secundários, entre um e dois dias depois da vacinação, ​​​​​​​enquanto 66,2% manifestou queixas na parte do braço onde foi administrada a vacina. O relatório também diferencia as vacinas e as doses: 13,5% dos inquiridos sentiram efeitos secundários depois de receberem a primeira dose da Pfizer, 22% depois de receber a segunda e 33,7% depois de receber a primeira dose da AstraZeneca - agora denominada Vaxzevria. Entre os efeitos secundários mais comuns estão as dores de cabeça (7,8% depois da primeira dose de Pfizer e 13,2% depois da segunda; 22,8% depois da primeira dose da AstraZeneca), fadiga, calafrios, tonturas, diarreias, febre, dores nas articulações, mialgia e náuseas. No local da injeção, os…

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