País sai do estado de emergência. Teletrabalho deixa de ser obrigatório?

Marcelo Rebelo de Sousa decidiu não renovar o estado de emergência, mas o que significa isso para os trabalhadores? Teletrabalho deverá passar a ser obrigatório só nos concelhos de maior risco. O país vai sair do estado de emergência, depois de este ter sido renovado mais de uma dezena de vezes, ao longo dos últimos meses. A evolução positiva da pandemia — dos internados à vacinação — explica a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa, que deverá ser sinónima do fim da adoção obrigatório do teletrabalho, mas apenas para alguns. De acordo com os advogados ouvidos pelo ECO, os trabalhadores dos concelhos de maior risco deverão ter de continuar nessa modalidade, mas com regras mais flexíveis do que até aqui. No fim de março — estava, então, o país em pleno estado de emergência, mas já em desconfinamento –, o Executivo de António Costa decidiu prorrogar até 31 de dezembro de 2021 o decreto-lei que estipula que, nas áreas territoriais mais afetadas pela pandemia, o teletrabalho é de adoção obrigatória, desde que as funções sejam compatíveis, independentemente do número de trabalhadores que estejam a cargo do empregador e mesmo que não haja acordo entre as partes. Ao ECO, fonte do Ministério do Trabalho explicou, na altura, que as regras…

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COVID-19: PS defende que “Portugal não falhou”, PSD diz que Governo “andou atrás do prejuízo”

O debate do relatório sobre o estado de emergência foi hoje aproveitado por vários partidos para fazer um balanço deste regime, que termina sexta-feira, com o PS a defender que “Portugal não falhou” e o PSD a criticar o Governo. “Muitos alertaram que Portugal iria falhar, mas Portugal não falhou neste combate e os portugueses não falharam: protegemos a saúde e os rendimentos”, defendeu o deputado socialista André Pinotes Batista. O deputado socialista apelidou de “vampiros da liberdade” os que acicataram “o medo”, mas considerou que a Assembleia da República “no seu todo”, o Governo, o primeiro-ministro e o Presidente da República souberam ser “elementos de coesão”. “Ainda estamos muito longe do fim, quero deixar um apelo à serenidade, para que vejam neste desconfinamento a celebração do seu contributo individual e não um momento de abertura. Mas, no fim, será certamente a democracia que irá triunfar”, afirmou. Pelo PSD, o deputado António Cunha elogiou o “respeito dos portugueses” pelas medidas impostas, mas apontou atrasos ao Governo no início da testagem massiva e na chegada dos apoios a empresas e famílias. “Agora, em vez de estado de emergência, devemos estar todos em…

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COVID-19: Fim do estado de emergência “prova que Governo fez o que devia”, diz ministro

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, usou hoje o fim do estado de emergência, com vista à contenção da pandemia de COVID-19, para justificar que o Governo fez o que devia. "Este relatório prova que o Governo fez o que devia fazer", afirmou Eduardo Cabrita no debate, no parlamento, do relatório sobre a aplicação do estado de emergência, de 17 a 31 de março, período que inclui o início da vacinação em maior ritmo, incluindo dos mais idosos. E a prova disso, afirmou, é que o próprio já não participará num debate a seguir, que esteve previsto mas saiu da agenda do plenário, sobre a renovação do estado de emergência. Este período é também aquele em que se registou o regresso de alunos à escola ou ainda o período da Páscoa, em que foram apertadas as medidas de contenção à mobilização dos portugueses. Veja o vídeo - SARS-CoV-2: quantas horas pode sobreviver no ar, papel ou plástico? https://rd.videos.sapo.pt/playhtml?file=https://rd.videos.sapo.pt/0bJzpKeesWRapHZnbTZK/mov/1 Eduardo Cabrita enumerou os resultados das medidas neste período como a vacinação dos portugueses com mais de 80 anos, a "redução muito significativa de casos", que já teve um máximo de 600 e…

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Fim do estado de emergência? “Não podemos encarar isto como uma guerra já ganha”, alerta Manuel Carmo Gomes

Manuel Carmo Gomes, epidemiologista da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), tem “esperança” de que seja possível controlar a pandemia, mas alerta que os portugueses não devem “encarar isto como uma guerra já ganha”, porque não é o caso. Em declarações à ‘Antena 1’, o responsável espera que “a incidência, ainda que aumente (nos mais novos), seja compensada por um decréscimo (da infeção) nos grupos etários mais idosos, e que portanto não venha a ser necessário voltar a atrás neste passo que o senhor Presidente anunciou”, disse referindo-se ao término do Estado de Emergência. “Tenho essa esperança, acho que nós portugueses fizemos um grande esforço, mas ainda não temos o combate totalmente ganho, devemos continuar a manter aquelas precauções que não impedem a nossa atividade normal: o distanciamento, as máscaras, a higiene”, sublinhou o especialista. Manuel Carmo Gomes reitera que nenhuma destas medidas são “impeditivas de que possamos retomar as nossas vidas, mas não podemos baixar a guarda ainda totalmente, nem encararmos isto como uma guerra já ganha”, alertou, citado pela estação de rádio. Recorde-se que o Presidente da República anunciou ontem que não vai propor ao parlamento renovar…

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Portugal estava numa situação mais grave da última vez que saiu do estado de emergência

Portugal transitou do estado de emergência para calamidade em maio do ano passado. Existiam mais pessoas internadas nos hospitais e registavam-se mais óbitos. O atual estado de emergência termina a 30 abril, apenas três dias antes da próxima fase de desconfinamento que já prevê menos restrições à atividade e circulação pelo país. E o Presidente da República já anunciou que não haverá uma renovação do estado de emergência, tendo em conta a evolução de diversos indicadores. Mas como está o país face à última vez que deixou de estar neste regime de exceção? Melhor, em várias métricas. Marcelo Rebelo de Sousa justificou a sua decisão com a redução do número de mortes, dos internados em enfermaria e cuidados intensivos, assim como a redução do Rt (indicador de contágio) e a estabilização do número de infetado (a incidência da pandemia). “Pesou também o avanço em testes e, ainda mais importante, em vacinação, que saúdo e incentivo”, acrescentou o Chefe de Estado na declaração que fez ao país na terça-feira. Qual é a situação do país? Atualmente, encontramo-nos na “zona verde” da matriz de risco, com o índice de transmissibilidade, ou seja, quantas pessoas um infetado contagia, em…

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Marcelo põe fim ao estado de emergência mas avisa que esta é uma luta de todos e que não hesitará em recuar

O Presidente da República falou ao país, depois de ter ouvido, esta terça-feira, os partidos e propôs a não renovação do estado de emergência, que termina na sexta-feira. Marcelo Rebelo de Sousa assegurou ainda que não hesitará em propor novamente este quadro legal ao parlamento, se necessário, para conter a propagação da covid-19. "Ouvidos hoje os especialistas, à tarde os partidos com assento na Assembleia da República e, naturalmente, o Governo, tudo visto e ponderado, decidi não renovar o estado de emergência", afirmou o Presidente da República. “Nesta decisão pesou a estabilização e até a descida do número médio de mortos, de internados em enfermaria e cuidados intensivos, assim como a redução do R e a estabilização do número de infetados, ou seja, a incidência da pandemia. Pesou também o avanço em testes e a vacinação que saúdo e incentivo. Pesou o já terem decorrido mais de um mês sobre a Páscoa e a abertura das escolas e mais de três semanas sobre a segunda abertura das escolas”, justificou. Pesou ainda, assegurou, “o que significaria como reconhecimento do consistente e disciplinado sacrifício de milhões de portugueses desde novembro e mais intensamente…

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Portugal sai do estado de emergência. O que muda com a nova fase de desconfinamento? Saiba tudo

Marcelo Rebelo de Sousa decidiu não renovar o estado de alerta em vigor nos últimos meses. Para além da descida do nível de risco, Portugal avança com o plano de desconfinamento já esta segunda-feira. Depois de 173 dias, Portugal sai do estado de emergência. A partir das 23h59 de sexta-feira, 30 de abril, o País desce no nível de alerta, dado que Marcelo Rebelo de Sousa decidiu não renovar a medida extraordinária. Numa curta declaração esta terça-feira, 27, o presidente da República justificou a decisão pela "estabilização e até a descida do número médio de mortes e do número de internados em enfermaria e cuidados intensivos, assim como a redução do R(t) e a estabilização do número de infetados", mas deixou avisos. "Não estamos ainda numa era livre de perigo, livre de COVID, e enfrentamos ainda ameaças", afirmou Marcelo, tal como escreve o "Diário de Notícias". "Sem estado de emergência, há que adotar todas as medidas consideradas indispensáveis para evitar retrocessos", alertou, deixando claro que, se necessário, não hesitará "em avançar com um novo estado de emergência". Apesar de Portugal sair do estado de emergência no final desta sexta-feira, as grandes mudanças acontecem a…

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Covid-19: Estado de emergência declarado 15 vezes termina ao fim de 173 dias consecutivos

O estado de emergência, que foi declarado 15 vezes pelo Presidente da República, vai terminar na sexta-feira, 30 de abril, ao fim de 173 dias consecutivos em vigor, com onze renovações, desde 9 de novembro. O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou hoje numa comunicação ao país que decidiu não renovar o estado de emergência. Este regime previsto na Constituição que permite suspender o exercício de alguns direitos, liberdades e garantias em situações de catástrofe, entre outras, foi decretado em Portugal pela primeira vez em democracia em março do ano passado, devido à pandemia de covid-19. O estado de emergência vigorou então durante 45 dias, desde 19 de março, mês em que se registaram os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus no país e as primeiras mortes associadas a esta doença, até 02 de maio de 2020, com duas renovações sucessivas. No total, serão 218 dias de estado de emergência nesta conjuntura de pandemia. “É a democracia a usar os meios excecionais que ela própria prevê para tempos de gravidade excecional. Não é uma interrupção da democracia, é a democracia a tentar impedir uma interrupção irreparável na…

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Da emergência para a calamidade pública: o que pode mudar na nossa vida?

Opinião é de Henrique Barros, um dos especialistas que marcou presença na reunião do Infarmed nesta terça-feira, 27 de abril. Com o fim do estado de emergência já na próxima sexta-feira, dia 30 de abril, Portugal pode entrar em situação de calamidade. O anúncio deverá ser feito já na próxima quinta-feira, depois da reunião do conselho de ministros, por António Costa. Saiba as diferenças entre estes dois regimes de exceção e o que pode mudar no início de maio. Quem pode declarar estado de emergência ou situação de calamidade? O estado de emergência tem de ser uma iniciativa do Presidente da República, aprovada por deliberação da Assembleia da República, depois de ouvido o Governo. Já a situação de calamidade pode ser decretado apenas pelo Governo. O que leva a decretar estado de emergência ou situação de calamidade? O estado de emergência é o segundo grau dos estados de exceção previstos na lei 44/86 e pode determinar “a suspensão parcial do exercício de direitos, liberdades e garantias”. Pode ser declarado “nomeadamente quando se verifiquem ou ameacem verificar-se casos de calamidade pública”. A calamidade pública é um dos motivos para ser decretado estado…

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COVID-19: Ministra remete decisão sobre o fim do estado de emergência para o Presidente

O eventual fim do estado de emergência em Portugal é uma decisão da competência do Presidente da República, frisou hoje Marta Temido, que assumiu ainda assim que a atual situação da pandemia de COVID-19 “é favorável”. “O estado de emergência é uma competência do Presidente da República e o Governo só se pronunciará depois de o Presidente tomar a decisão. Relativamente à situação epidemiológica, ela é-nos favorável neste momento, graças ao esforço dos portugueses. Aquilo que não devemos esquecer é que por muito que seja o cansaço acumulado, a pandemia não desapareceu”, afirmou, continuando: “É preciso cerrar os dentes e continuar em frente”. Após a reunião que juntou especialistas, membros do Governo e o Presidente da República no Infarmed para a análise da situação epidemiológica do país, Marta Temido evitou dizer que este poderá ter sido o último encontro quinzenal, apesar de ter reconhecido que o modelo pode vir a sofrer mudanças no futuro próximo. “Não li nesse sentido o que foi dito. O que foi dito dentro da sala é que estas reuniões eram importantes para alimentar com informação as decisões políticas. Mesmo nos momentos em que estas reuniões não…

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