Covid-19: Imunidade de grupo? Só com 90% da população vacinada (inclusive crianças), apontam especialistas

A imunidade de grupo, a tão almejada meta traçada pela comunidade científica e pelos vários governos no âmbito da pandemia, parece hoje mais distante, ou talvez inatingível, segundo o El País. Dado que as novas variantes do vírus são cada vez mais infeciosas, a percentagem de 70% da população imunizada inicialmente avançada parece já não chegar e os cientistas traçam agora novas metas. Apesar de não se saber com exatidão qual pode ser o novo número, os especialistas falam em cerca de 90%, uma percentagem que não pode ser alcançada sem vacinar crianças menores de 12 anos, para as quais ainda não existe um medicamento aprovado. A ideia da proteção coletiva não é apenas teórica, tendo sido responsável, ao longo da história, por manter sob controlo doenças como o sarampo e a difteria, tendo inclusive possibilitado eliminar a varíola. Este estado de proteção da população baseia-se no facto de que, quando um número suficiente da população é imune a um vírus, essa partícula fica sem a capacidade de se propagar. Se uma pessoa fica infetada, mas a grande maioria das pessoas ao seu redor não é suscetível de ser infetada, não…

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António Costa anuncia que 70% da população estará completamente vacinada em setembro

António Costa referiu que “se tivermos a felicidade” de a vacinação ser acelerada em relação às metas previstas”, ou seja, em setembro e outubro, “as respetivas fases de “libertação” também começarão mais cedo. O primeiro-ministro alertou esta quinta-feira, que o risco de transmissibilidade do vírus da Covid-19 está a abrandar, situando-se hoje nos 0,99. A taxa de incidência está a descer desde 22 de julho, explica Costa, durante o briefing do Conselho de Ministros, esta quinta-feira, no Palácio da Ajuda, atribuindo isto ao processo de vacinação e à sua “acelereação”. “Portugal tem hoje taxa de vacinação por 100 mil habitantes que ultrapassa a média da UE”. O primeiro-ministro prossegue, comparando também números “muitíssimo graves” de internamentos em janeiros, que agora são “contidos”, e a “gigantesca diferença” nas mortes. O governante adiantou ainda que “Portugal tem hoje uma taxa de vacinação que ultrapassa a média da União Europeia” e isto “é muito significativo”, diz o primeiro-ministro, mostrando um gráfico com a evolução da incidência do novo coronavírus no país. Face ao atual ritmo de vacinação, António Costa revela que é possível “passar a conduzir a gestão da pandemia em função de um…

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Covid-19: Quase 70% dos adultos da UE têm pelo menos uma dose da vacina e 55% estão totalmente imunizados

Há agora 200 milhões de europeus totalmente vacinados contra a Covid-19, o que corresponde a mais de metade da população adulta. Para além disso, quase 70% tem, pelo menos, uma dose. O anúncio foi feito esta quinta-feira, pela porta-voz da Comissão Europeia, Dana Spinant, que sublinhou a continuidade do objetivo de ter 70% dos adultos totalmente vacinados até ao final do verão. “Até agora, 200 milhões de pessoas estão totalmente vacinadas na União Europeia (UE)”, disse a responsável citada pela ‘AFP’. Este número, acrescentou, corresponde a “uma percentagem de 54,7% dos adultos” totalmente vacinados, quer porque tenham recebido as duas doses da vacina necessárias ou apenas uma, no caso da Johnson & Johnson”. Adicionalmente adiantou ainda Spinant, “68,4% dos adultos na UE já receberam pelo menos uma dose da vacina”, naquilo que a responsável diz ser um “progresso muito tangível”. “Estamos agora entre as regiões do mundo que mais foram vacinadas. Mas é importante que esse avanço seja distribuído de forma mais equilibrada para que não haja locais, onde o vírus se possa espalhar e sofrer mutações”, ressalvou. Em Portugal, quase metade da população portuguesa, o equivalente a mais de 4,8…

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Infarmed aprova medicamento Kaftrio para tratamento da fibrose quística

A doença e o fármaco ficaram conhecidos em Portugal depois do apelo feito por Constança Bradell, que morreu este mês de julho. O coordenador da task-force de vacinação reconheceu ontem constrangimentos no agendamento de vacinas, revelando que atualmente há 90 mil pessoas inscritas no sistema a aguardar marcação. “Se houvesse vacinas ilimitadas e capacidade para vacinar 10 milhões de pessoas num dia, essas pessoas seriam agendadas no dia seguinte”, disse Henrique Gouveia e Melo. O responsável mantém no entanto a meta de chegar, entre 8 a 15 de agosto, a 70% da população com a 1.ª dose da vacina – uma meta que continua a ser assinalada embora já não seja apontada como patamar para atingir imunidade de grupo pela comunidade científica, como acontecia no ano passado. Nessa altura, 50% a 55% da população terá a 2.ª dose. “Em meados de setembro, já atingiremos 85% com a primeira dose e cerca de 70% com a segunda dose. No fim de setembro teremos praticamente toda a população vacinada”. O primeiro-ministro apontou ontem para essa altura o momento de “libertação total da sociedade”, mostrando confiança de que a “imunidade de grupo” seja atingida…

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Um verão a vacinar até à “libertação total”

Task-force admite constrangimentos mas mantém metas. Costa aponta libertação total para final do verão.  O coordenador da task-force de vacinação reconheceu ontem constrangimentos no agendamento de vacinas, revelando que atualmente há 90 mil pessoas inscritas no sistema a aguardar marcação. “Se houvesse vacinas ilimitadas e capacidade para vacinar 10 milhões de pessoas num dia, essas pessoas seriam agendadas no dia seguinte”, disse Henrique Gouveia e Melo. O responsável mantém no entanto a meta de chegar, entre 8 a 15 de agosto, a 70% da população com a 1.ª dose da vacina – uma meta que continua a ser assinalada embora já não seja apontada como patamar para atingir imunidade de grupo pela comunidade científica, como acontecia no ano passado. Nessa altura, 50% a 55% da população terá a 2.ª dose. “Em meados de setembro, já atingiremos 85% com a primeira dose e cerca de 70% com a segunda dose. No fim de setembro teremos praticamente toda a população vacinada”. O primeiro-ministro apontou ontem para essa altura o momento de “libertação total da sociedade”, mostrando confiança de que a “imunidade de grupo” seja atingida no final do verão, uma ideia que não…

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Covid-19: Costa prevê “libertação total da sociedade” no fim do verão

O primeiro-ministro afirmou hoje que Portugal deverá atingir no final do verão a imunidade de grupo, “um momento importantíssimo para a confiança e libertação total da sociedade”, e prevê que se possam bater este ano recordes na captação de investimento. Na cerimónia de assinatura de quatro contratos fiscais de investimento no valor global de 141 milhões de euros, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, António Costa salientou que “todas as previsões” apontam para que, entre 2021 e 2022, a economia portuguesa possa crescer cerca de 9%. “Significa que, neste momento, - em que com a aceleração do processo de vacinação podemos olhar para o final deste verão como podendo atingir esse momento importantíssimo para a confiança e libertação total da sociedade que é a imunidade de grupo -, nós temos já em execução um conjunto de investimentos que assegurarão o crescimentos sustentado da economia portuguesa, a manutenção de postos de trabalho e a criação de mais e melhores postos de trabalho no futuro, essenciais para absorver o desemprego criado pela crise”, destacou. Por outro lado, o primeiro-ministro salientou que em 2019 tinha sido, até agora, o ano em que o…

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Regresso ao normal? Talvez possa acontecer em setembro ou até já em agosto, dizem especialistas

A pergunta é a mesma que se impõe desde que a pandemia entrou em Portugal: Quando vai ser possível o tão desejado regresso à normalidade? Especialistas ouvidos pelo ‘Público’ dizem que isso pode acontecer em setembro, ou talvez até já em agosto. Segundo a mesma publicação, na visão dos peritos a curva dos contágios, dos internamentos e dos óbitos vai começar a descer já no início do próximo mês, tornando dispensáveis muitas das restrições em vigor. Para Milton Severo, epidemiologista do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), “já podíamos estar com uma vida muito mais normal e próxima da que tínhamos antes”. O especialista considera que descontadas medidas como o uso de máscara, a higienização das mãos e a fuga às aglomerações, “as restantes restrições já não fazem sentido”, sobretudo porque “a vacinação em função da idade conseguiu proteger os que correm risco de ter doença grave” e a pandemia já não ameaça sobrecarregar o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Também Tiago Correia, sociólogo e professor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, concorda que a circulação do vírus não deverá voltar a comprometer a…

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A imunidade de grupo pode simplesmente não acontecer

Vista como uma luz ao fundo do túnel, a imunidade de grupo é um desejo mundial que pode não ser concretizado num futuro tão próximo, ou mesmo não chegar a verificar-se, defendem agora os especialistas. O termo poderá mesmo deixar de ser utilizado Desde que a pandemia de covid-19 começou, em 2020, que tem sido um desejo mundial alcançar a imunidade de grupo, isto é, a proteção contra a doença, definida, normalmente, pela vacinação de 70% da população. Passado mais de um ano, e com as estimativas feitas de quando será atingida em cada país, sendo a de Portugal prevista para este verão, os especialistas dizem que esta meta poderá não ser uma realidade… de todo. “É pouco provável que o vírus desapareça”, diz Rustom Antia, ao The New York Times. O especialista em biologia evolutiva da Universidade de Emory, nos Estados Unidos, defende que, no futuro, apenas podemos esperar que se faça os possíveis para que seja uma infeção menos mortífera. “O que queremos, no mínimo, é chegar a um ponto em que tenhamos pequenos surtos esporádicos”, acrescenta Carl Bergstrom, especialista em biologia evolutiva da Universidade de Washington. A novas variantes, que…

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Covid-19: E se nunca atingirmos a imunidade de grupo?

Há um ano, quando a vacinação ainda era apenas um vislumbre, a comunidade científica (e política) começou a falar em "imunidade de grupo", o que nos fez acreditar que, caso aparecesse uma vacina, assim que a maioria da população estivesse vacinada a pandemia poderia terminar. E se nunca atingirmos a imunidade de grupo? No início de 2020, não se falava de outra coisa a não ser “covid-19” e a tão almejada imunidade de grupo. Porém, só havia duas formas de a atingir: através da vacinação em massa da população ou através da imunidade natural, desenvolvida por uma grande parte da população, após contacto com o vírus. Mas, à data, não havia uma vacina para ajudar, tendo sido sugerido por alguns que se deveria deixar propagar a infeção de forma natural, sem medidas de prevenção, algo que, sabemos hoje – depois de termos visto os hospitais sobrecarregados e um número diário de mortes na ordem das centenas em Portugal –, é uma péssima ideia, até porque também não se sabe qual a duração da imunidade após infeção. Foi para evitar o descontrolo da pandemia e o disparo do número de infeções que em…

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