Imunidade das vacinas da Pfizer e da Moderna baixa 20% dois meses após a segunda dose

As amostras de sangue recolhidas dois meses após a vacinação completa dos participantes no estudo do Universidade de Northwestern revelaram que a resposta dos anticorpos diminuiu cerca de 20%. A resposta imunitária baixa 20% dois meses após a inoculação com as vacinas contra a Covid-19 da Pfizer e da Moderna. Esta conclusão, que resulta da análose de dados que incluem aqueles que foram infetados pelo novo coronavírus, resultam de uma investigação da Universidade de Northwestern, no estado norte-americano do Illinois, publicada na revista Scientific Reports. Logo no início da pandemia, foram selecionados para o estudo adultos de todas as etnias de Chicago, que submeteram amostras de sangue entre duas a três semanas após terem recebido a primeira e a segunda dose ou da vacina da Pfizer ou da Moderna, bem como dois meses após completarem a inoculação. Em causa, estava a medição do tempo e da medida em que ambas as vacinas protegem contra três das novas variantes, nomeadamente a B.1.351, de África do Sul, a P.1, do Brasil, e a B.1.1.7., do Reino Unido. No laboratório, a equipa verificou o nível de anticorpos neutralizantes em cada fase. “Ao analisar as amostras de sangue…

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Vacina da Moderna cria o dobro dos anticorpos face à vacina da Pfizer, revela estudo

Num estudo que comparou as respostas imunológicas das duas vacinas, a vacina da Moderna gerou duas vezes mais anticorpos do que a vacina da Pfizer. Análise envolveu quase 2.500 participantes. A vacina da Moderna contra a Covid gerou o dobro dos anticorpos face à vacina da Pfizer, revela um estudo feito num hospital da Bélgica que tinha por objetivo fazer uma análise comparativa entre as duas vacinas, revela a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês). O estudo envolveu quase 2.500 pessoas e os resultados foram publicados na segunda-feira no Journal of the American Medical Association. A análise comparativa revelou que o nível de anticorpos detetado em pessoas que não foram infetados pela Covid-19 antes de receberem as duas doses da vacina da Moderna situou-se, numa média de 2.881 unidades por mililitro, ao passo que nas pessoas que foram vacinadas com as duas doses da vacina da Pfizer o nível de anticorpos decaiu para uma média de 1.108 unidades por mililitro. Segundo os investigadores, estas diferenças poderão ser explicadas pelo facto de a vacina da Moderna ter uma maior quantidade de ingrediente ativo, 100 microgramas, contra 30 microgramas da Pfizer/BioNTech, bem como…

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Covid-19: Portugal com 85% da população totalmente vacinada na segunda quinzena de setembro, estima Gouveia e Melo

O coordenador da task-force de vacinação contra a Covid-19, o vice-almirante Gouveia e Melo, estima que Portugal atinja a meta de 85% da população totalmente vacinada, na segunda quinzena de setembro. Em entrevista à ‘CMTV’, o responsável sublinhou que “a missão só está cumprida quando a acabarmos”, o que acontecerá, “em princípio, quando atingirmos os 85% das segundas doses”. “Nós estamos a cerca de 84%, 83,8% de primeiras doses, entre 73% a 74% de segundas doses, portanto, ainda temos um caminho a fazer”, afirmou acrescentando: Pelas minhas contas, será entre a penúltima e a última semana de setembro”, disse à ‘CMTV’. Segundo Gouveia e Melo, também nessa altura, quando forem atingidos os 85%, vão começar a ser desmantelados os centros de vacinação, adiantou na mesma entrevista. Esta previsão significa que a meta dos 85% de vacinados, inicialmente prevista para outubro, pode ser antecipada, à semelhança do que aconteceu com a fase anterior. Assim que este marco for atingido Portugal entra na terceira fase de desconfinamento, onde restaurantes, cafés e pastelarias deixam de ter limite máximo de pessoas por grupo, quer no interior quer em esplanadas e estabelecimentos. Adicionalmente, também nesta fase…

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Covid-19: Cerca de 75% dos jovens entre os 12 e os 17 anos já receberam uma dose da vacina, diz task-force

A task-force de vacinação contra a Covid-19 disse esta terça-feira que cerca de 75% dos jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos estão já vacinados com uma dose. Num comunicado enviado às redações, o organismo revela que “no último fim de semana foram vacinados cerca de 86 mil jovens na faixa dos 12 aos 17 anos”. “Desta forma, após três fins de semana de vacinação das faixas etárias entre os 12 e os 17, encontram-se vacinados com a primeira dose cerca de 75% do universo estimado”, acrescenta. A task-force recorda ainda que “todos os utentes, na modalidade “Casa Aberta”, podem vacinar-se contra a COVID-19 em qualquer centro de vacinação de Portugal Continental à sua escolha, recorrendo ao sistema de senha digital. Para além disso, acrescenta, os mesmos podem também “comparecer nos centros de vacinação, independentemente da respetiva situação no processo de auto agendamento”. “Todos os utentes poderão ainda escolher um ponto de vacinação distinto para tomar a segunda dose. Para o efeito, deverão solicitá-lo aquando da toma da primeira dose”, pode ler-se na mesma nota. O organismo recorda ainda “a possibilidade de todos os utentes das ERPI…

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Em atualização COVID-19: Mais nove mortos e 1.072 infetados. Internamentos sobem

Os números foram revelados esta segunda-feira no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia. A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. Balanço mundial A pandemia de COVID-19 já causou pelo menos 4.500.620 mortos no mundo desde que o coronavírus foi identificado, em dezembro de 2019, na China, segundo o último balanço da AFP. Mais de 216.344.180 casos de infeção foram diagnosticados no mundo no mesmo período, indicou a agência France-Presse, adiantando que a grande maioria dos doentes recupera, mas uma parte ainda mal avaliada continua com sintomas durante semanas ou até meses. Nas últimas 24 horas foram registados 6.952 mortos e 446.872 casos em todo o mundo. Os países com maior número de mortos foram a Rússia, com 792 óbitos, o Irão (669) e a Indonésia (568). Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 637.539 mortes em 38.798.963 casos, de acordo com a contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados…

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COVID-19: Portugal continua sexto da UE com mais novos casos diários

Portugal continua a ser o sexto país da União Europeia com mais novos casos de infeção por SARS-CoV-2, numa média diária de 218 por milhão de habitantes nos últimos sete dias, segundo o 'site' estatístico Our World in Data. Desde segunda-feira passada, a média diária de novos casos em Portugal desceu ligeiramente de 225. Entre a União Europeia (UE), a Irlanda tem a média diária de novos casos por milhão de habitantes mais alta (362), seguida de Chipre (312), Grécia (304), Estónia (273) e França (268). No espaço europeu, apesar de não ser membro da UE, o Reino Unido apresenta uma das médias diárias mais altas, com 501 novos casos por milhão de habitantes. A média europeia para este indicador situa-se em 142 - uma ligeira redução em relação aos 149 da semana passada -, enquanto a média mundial está em 82, descendo dos 84 da passada segunda-feira. Os números mais baixos de novos casos diários encontram-se a leste: Polónia com média diária por milhão de habitantes de cinco, Hungria de 13, Eslováquia e República Checa de 17. No resto do mundo, entre os países com mais de um milhão de…

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OMS e UNICEF: escolas devem permanecer abertas e professores integrar grupo prioritário de vacinação

Foram 44 de 53 países europeus que decidiram encerrar as suas escolas no auge da primeira onda da pandemia em abril de 2020 e, embora a maioria tenha reaberto em setembro, o aumento das taxas de infeção gerou novas restrições e mais encerramentos em dezenas de países durante o outono e inverno. As escolas em toda a Europa devem permanecer abertas e com medidas de segurança reforçadas para funcionários e crianças, apelam a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Unicef, à medida que se aproxima o inicio de mais um ano letivo e a variante Delta, altamente transmissível, continua dominante no continente. “A pandemia causou a interrupção mais catastrófica da educação da história”, afirmou cita o “The Guardian” as declarações de Hans Kluge, responsável da OMS na Europa, esta segunda-feira. “É vital que a aprendizagem baseada na sala de aula continue ininterrupta.” Kluge referiu que enquanto a pandemia continuar, “educar as crianças com segurança num ambiente de escola física” é de “importância primordial para a educação, saúde mental e habilidades sociais” e deve tornar-se “um objetivo principal” para os governos. Foram 44 de 53 países europeus que decidiram encerrar as…

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Covid-19: OMS admite que morram mais de 200 mil pessoas na Europa até dezembro

A Organização Mundial de Saúde relacionou hoje o aumento “muito preocupante” de novos contágios pelo SARS-CoV-2 nas últimas semanas na Europa com baixas taxas de vacinação, admitindo que 236 mil pessoas possam morrer com covid-19 até dezembro. O diretor regional para a Europa da OMS, Hans Kluge, afirmou hoje em conferência de imprensa que “o número de mortes na região aumentou 11% na semana passada, com uma projeção credível a prever 236.000 mortes na Europa até dezembro”. O aumento da incidência de novos casos está também relacionado com uma maior presença da variante Delta, mais contagiosa, o alívio de medidas de restrição de movimentos dos cidadãos e o aumento das viagens, considera a OMS. “Devemos ser firmes e manter as várias linhas de proteção, incluindo a vacinação e as máscaras. As vacinas são o caminho para reabrir as sociedades e estabilizar as economias”, defendeu Hans Kluge. O responsável regional da OMS observou que dos 53 países da região europeia, 33 tiveram um aumento de 10% na incidência de casos de infeção nos últimos 14 dias e em vários há um aumento de internamentos e mortes. Quase metade da população da região…

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Há uma nova variante detetada na África do Sul

Foi identificada uma nova variante do Sars-Cov-2. Em causa está a variante C.1.2 detetada na África do Sul e já que terá chegado a outros países, como Nova Zelândia, Suíça e Portugal. Um estudo do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul e da Plataforma de Inovação e Sequenciamento de Pesquisa KwaZulu-Natal identificou uma nova variante do Sars-Cov-2. Em causa está a variante C.1.2 identificada na África do Sul e já detetada noutros países, incluindo Portugal. Segundo o estudo publicado na plataforma MedRXIV, a 24 de agosto, esta nova variante descende da C.1 e foi detetada pela primeira vez em maio deste ano em duas províncias da África do Sul (Mpumalanga e Gauteng), tendo-se posteriormente alastrado para fora do país. Em junho, chegou a Inglaterra e à China, ao passo que em agosto estava já presente em várias províncias sul africanas, bem como na República Democrática do Congo, Maurícia, Nova Zelândia, Suíça e em Portugal. Apesar de esta investigação ainda não ter sido revista pelos pares, os cientistas acreditam que esta variante sofreu “uma mutação substancial” quando comparada com a C.1, também identificada na África do Sul, com o estudo a apontar para…

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Em Portugal faz-se “uma quantidade absurda” de horas extra e há dificuldade em “desligar” do trabalho

O direito a desligar do trabalho traduz-se na separação entre a vida pessoal e profissional do trabalhador, a fim de salvaguardar a saúde física e mental. Contudo, o teletrabalho veio esbater esta divisão — e muitos trabalhadores temem sofrer represálias se recusarem trabalhar "fora de horas". A Comissão Europeia está a estudar a regulamentação do direito a desligar das atividades laborais na União Europeia (UE), nomeadamente durante o teletrabalho imposto devido à pandemia, querendo também assegurar o respeito pelos limites do tempo do trabalho. “Todos sabemos que o teletrabalho está a criar novas condições para os trabalhadores e para as empresas e é por isso que, aliás, existe a questão do direito de desligar, porque se uma pessoa está em teletrabalho, isso não pode significar que não haja distinção entre o seu tempo de trabalho e a sua vida privada”, afirmou em entrevista à agência Lusa, em abril, o comissário europeu do Emprego e Direitos Sociais, Nicolas Schmit. Numa altura em que muitos países impõem a manutenção do teletrabalho como forma de combater a covid-19, esta é uma questão que tem vindo a ser debatida, já que afeta as condições de…

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