Covid-19: Costa refere que problemas estão na produção de vacinas e regulação do mercado do medicamento

O primeiro-ministro considera que os problemas de fundo no acesso às vacinas contra a covid-19, mais do que no levantamento de patentes, estão na capacidade de produção e na regulação do mercado do medicamento ao nível mundial. "O problema crucial centra-se na capacidade de produção. E há um problema de fundo relacionado com a regulação do mercado do medicamento e de os Estados terem de se organizar a nível global para encontrarem outras formas com a indústria farmacêutica de financiar a investigação", defende António Costa em entrevista à Lusa. Uma entrevista em que também se manifesta otimista em relação aos resultados da cimeira de sábado, no Porto, entre a União Europeia e a Índia - país que tem sido prioridade na política externa portuguesa desde que a visita de Estado realizada por António Costa em janeiro de 2017. Confrontado com a proposta de um movimento internacional liderado pela Índia e pela África do Sul a favor da libertação das patentes das vacinas contra a covid-19, o líder do executivo português admite esse debate. No entanto, para o primeiro-ministro de Portugal, país que preside ao Conselho da União Europeia (UE) até final…

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Não tive efeitos secundários, significa que a vacina não funcionou? Esta e outras perguntas (com resposta) sobre os efeitos secundários das vacinas contra a Covid-19

As perguntas mais comuns sobre os efeitos secundários das vacinas contra a Covid-19 respondidas em seis pontos Seja pelos relatos de casos muito raros de tromboembolismos pulmonares decorrentes da toma da vacina da Astrazeneca ou devido às queixas de cansaço, febre e dores musculares após a inoculação com qualquer uma das vacinas contra a Covid-19, os seus efeitos secundários ainda despertam algumas dúvidas em muitas pessoas. Especialistas e órgãos reguladores asseguram que o benefício em ser vacinado contra a Covid-19 é largamente superior ao risco. Seis respostas essenciais para acabar com as dúvidas que ainda possa ter. 1. Ouvi dizer que os efeitos secundários da vacina, especialmente após a segunda dose, podem ser muito maus. Devo preocupar-me? Efeitos secundários de curta duração como fadiga, dor de cabeça, dores musculares e febre são mais comuns após a segunda dose das vacinas Pfizer-BioNTech e Moderna, que requerem duas injeções cada uma. No entanto, não há razões para preocupações: é sinal de que as células estão a fazer o seu trabalho de defesa do organismo. No site da Direção-Geral da Saúde (DGS) pode ler-se que “todas as vacinas, ao estimularem as nossas defesas, podem causar efeitos…

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Covid-19: E se nunca atingirmos a imunidade de grupo?

Há um ano, quando a vacinação ainda era apenas um vislumbre, a comunidade científica (e política) começou a falar em "imunidade de grupo", o que nos fez acreditar que, caso aparecesse uma vacina, assim que a maioria da população estivesse vacinada a pandemia poderia terminar. E se nunca atingirmos a imunidade de grupo? No início de 2020, não se falava de outra coisa a não ser “covid-19” e a tão almejada imunidade de grupo. Porém, só havia duas formas de a atingir: através da vacinação em massa da população ou através da imunidade natural, desenvolvida por uma grande parte da população, após contacto com o vírus. Mas, à data, não havia uma vacina para ajudar, tendo sido sugerido por alguns que se deveria deixar propagar a infeção de forma natural, sem medidas de prevenção, algo que, sabemos hoje – depois de termos visto os hospitais sobrecarregados e um número diário de mortes na ordem das centenas em Portugal –, é uma péssima ideia, até porque também não se sabe qual a duração da imunidade após infeção. Foi para evitar o descontrolo da pandemia e o disparo do número de infeções que em…

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Em atualização COVID-19 em Portugal. Mais 5 óbitos e 373 infetados. Internamentos a descer

Os números foram divulgados esta quinta-feira no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.988 mortes associadas à COVID-19 e 838.475 casos de infeção. Em relação a quarta-feira, contabilizam-se mais 373 infetados e cinco óbitos. Hoje registaram-se também 538 casos de recuperação. Ao todo há já 798.952 doentes recuperados da doença em território nacional. A região Norte, com 181 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 48,5% do total de diagnósticos. O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.200 (+3), seguida do Norte com 5.343 óbitos (+2), Centro (3.016, =) e Alentejo (971, =). Pelo menos 359 (=) mortos foram registadas no Algarve. Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença. Internamentos descem Em todo o território nacional, há 283 doentes internados, menos 14 do que ontem, e 77 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos seis do que…

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COVID-19: Bruxelas quer ter cinco medicamentos até final do ano

A União Europeia (UE) quer desenvolver até outubro três novas terapêuticas para a covid-19 e mais duas até final do ano, anunciou hoje, em conferência de imprensa, a comissária europeia para a Saúde, Stella Kyriakides. “Até outubro queremos desenvolver três novas terapêuticas e mais duas até ao final do ano”, anunciou, na apresentação da estratégia sobre a terapêutica covid-19 para apoiar o desenvolvimento de novos medicamentos, salientando que “a luta contra a pandemia não se limita à vacinação”. “Temos de tratar os nossos doentes e não apenas vacinar, a terapêutica é uma parte muito importante da resposta à covid-19”, disse a comissária, lembrando que há quatro vacinas aprovadas e apenas um medicamento, e sublinhando que a intenção é “acelerar a recuperação dos doentes”. Segundo um comunicado, a estratégia apresentada hoje abrange todo o ciclo de vida dos medicamentos, desde a investigação, o desenvolvimento e a produção até à aquisição e disponibilização. Estão em revisão contínua pela Agência Europeia do Medicamento três tratamentos que usam anticorpos e, uma vez aprovados, poderá haver uma aquisição conjunta, como se fez para as vacinas, esclareceu Stella Kyriakides. A Comissão elaborará uma carteira de 10 terapêuticas…

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Covid-19: Alentejo passa de laranja para amarelo no mapa de risco europeu. Ilhas também ‘aclaram’

Portugal mantém uma situação favorável no que diz respeito à pandemia de Covid-19. Segundo a mais recente atualização semanal do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC na sigla em inglês), as regiões do Alentejo e ilhas reduziram a sua incidência, mudando de cor no mapa de risco do organismo. O mapa da incidência da pandemia na Europa, encontra-se ilustrado por cores, sendo que vermelho escuro é o mais grave e o amarelo claro o menos. Na semana passada o Alentejo estava a laranja (entre 60 a 119 casos por 100 mil habitantes), mas esta quinta-feira recuou para amarelo (entre 20 a 59 infeções por 100 mil habitantes), o que representa uma melhoria. Para além disso, também as regiões autónomas dos Açores e da Madeira mudaram de cor, passando de laranja escuro (entre 120 a 239 casos por 100 mil habitantes) na semana passada, para laranja esta semana. Assim, o Algarve e Norte estão com a tonalidade laranja; O Alentejo junta-se a Lisboa e Vale do Tejo e ao Centro a amarelo. Quanto às regiões autónomas, tanto os Açores como a Madeira estão a laranja. No que diz…

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Será seguro aproveitar o verão para viajar? O vírus vai dar tréguas? Especialistas dividem-se

Numa altura em que a pandemia ainda se faz sentir em muitos locais do mundo, mas estabilizou noutros, como é o caso de Portugal, será seguro viajar para o exterior no verão que se aproxima, ou corremos o risco de um ressurgimento de infeções? Especialistas, citados pela ‘CNBC’ têm opiniões divergentes sobre o assunto. Taxa de infeções será menor no verão Sharon Nachman, Duretora da Divisão de Doenças Infeciosas Pediátricas do Hospital Infantil Stony Brook, espera que este verão as taxas de infeção sejam menores do que no inverno. “Quando acrescento a ideia de que as crianças a partir de 12 anos também poderão ter acesso às vacinas este verão, o risco para as famílias continuará a diminuir, permitindo mais atividades e com menor risco para todos”, afirma à ‘CNBC’. Por sua vez, Anne Rimoin, professora de epidemiologia da Escola de Saúde Pública da UCLA Fielding, nos Estados Unidos, considera que há “uma hipótese real de um verão com taxas muito mais baixas de doenças, no entanto, isso significa que todos temos que nos unir e fazer a nossa parte” através da vacinação, uso de máscaras, distanciamento social e praticas de…

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No desconfinamento, hoje é “Dia D” para estes 27 concelhos

Na passada quinta-feira António Costa deixou o alerta para 27 concelhos. A avaliação passou a ser feita semanalmente e esta quinta-feira alguns municípios podem voltar atrás no confinamento. Na passada quinta-feira o país ficou dividido em quatro fases de desconfinamento, sendo que a maioria do país avançou para a última fase. Ainda assim, alguns dos municípios que avançaram receberam um alerta do primeiro-ministro, mais precisamente 27 concelhos. Depois da reunião do Conselho de Ministros, António Costa deixou uma lista de 27 concelhos que deveriam “estar alerta” pois a sua situação epidemiológica não era excelente. Aliás, “com uma segunda avaliação negativa terão de ou ficar retidos ou recuar no processo de desconfinamento”, avisou o primeiro-ministro. São eles: Alijó,Alpiarça,Arganil,Batalha,Beja,Boticas,Cabeceiras de Baixo,Castelo de Paiva,Celorico de Basto,Cinfães,Coruche,Fafe,Figueiró dos Vinhos,Lagos,Lamego,Melgaço,Oliveira do Hospital,Paços de Ferreira,Penafiel,Peniche,Peso da Régua,Ponte da Barca,Póvoa de Lanhoso,Tábua,Tabuaço,VidigueiraVila Real de Santo António. Eis que chegou o dia da segunda avaliação, uma vez que, como explicou o primeiro-ministro, a avaliação a cada concelho passará a ser semanal. Assim, saber-se-á esta quinta-feira quais destes 27 concelhos continuam na última fase de desconfinamento e quais os que recuam. Além destes 27, será possível saber a evolução dos sete concelhos e duas freguesias…

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Covid-19: Mesmo sem restrições, vacinas compradas podem não chegar a ser usadas

A Comissão Técnica de Vacinação Contra a Covid-19 garantiu hoje que a quantidade de vacinas adquiridas por Portugal levará a que algumas possam não ser utilizadas, pois são mais do que as pessoas elegíveis. Em declarações numa audição na comissão parlamentar de Saúde, a pedido do PSD, sobre as razões que serviram de base às alterações dos critérios de vacinação, o coordenador da Comissão Técnica de Vacinação Contra a Covid-19, Valter Fonseca, disse que mesmo sem as restrições de idade relativas às vacinas da Astra Zeneca e da Janssen, já haveria algumas vacinas que podiam não ser usadas tendo em conta as doses compradas por Portugal. Sobre a justificação das restrições, disse que foram sempre definidas com base em avaliações feitas, país a país, sobre a incidência da doença, a existência de vacinas alternativas e a ponderação benefício-risco. “Tivemos em consideração que o número de eventos [efeitos secundários] era muito baixo, apesar de alguma gravidade, mas que as vacinas eram absolutamente seguras acima dos 60 [Astra Zeneca] e 50 anos [Janssen]”, afirmou Valter Fonseca, quando questionado sobre o porquê das restrições à vacinação de pessoas abaixo destas idades relativamente às duas…

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Menores de 50 podem tomar vacinas da Janssen e da AstraZeneca. “É uma opção das pessoas”, explica Graça Freitas

A diretora geral da saúde, Graça Freitas, explicou esta quarta-feira que as pessoas com menos de 50 anos também vão poder tomar as vacinas contra a Covid-19 da Janssen e da AstraZeneca, sendo uma “opção” de cada um, apesar de a recomendação atual ser para a população acima dessa faixa etária, conforme dita a norma do organismo. Em declarações aos jornalistas, a responsável esclareceu como vai funcionar na prática o normativo, adiantando que no local de vacinação, as pessoas recebem um folheto informativo “com toda a informação necessária para tomarem uma decisão informada e, se quiserem ser vacinas, serão vacinadas”. Se não quiserem, e preferirem “aguardar por novos dados e nova informação” que permita que recebam outra vacina, serão convocados para a vacinação. “É uma opção das pessoas, devidamente informada. Como sabem, o risco é mínimo, portanto, se uma pessoa assumir a título individual que não se importa de ter um risco infinitamente pequeno, pode fazê-lo”, disse Graça Freitas, adiantando que a mesma premissa se aplica a ambas as vacinas, para menores de 50 anos no caso da Janssen e para menores de 60, no que diz respeito à AstraZeneca. Fazendo um ponto…

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