Covid-19: Ordem dos Médicos pede cautela e sublinha que plano de desconfinamento foi delineado antes da variante Delta

A Ordem dos Médicos sublinha que o plano de desconfinamento “delineado pelo governo foi antes de a estirpe Delta assolar o nosso país e pede cautela no alívio de restrições. “Temos de dar um passo atrás e ter algum cuidado”, disse Regina Correia, do gabinete de crise da Ordem dos Médicos, à SIC. Sobre a meta atingida antecipadamente por Portugal de ter 70% da população totalmente vacinada, a especialista considera que “é um orgulho”, mas sublinha que “não basta olhar só para a taxa de cobertura vacinal” para aliviar as restrições no país. “Este plano delineado pelo Governo foi antes de a estirpe Delta assolar o nosso país”, ressalva, e agora sabe-se que “a imunidade de grupo não se atingirá como se estava a pensar.” “Temos de dar mais algum tempo e olhar para indicadores compostos”, defendeu a representante da Ordem dos Médicos à SIC. Estes indicadores passam pelo índice de avaliação pandémica e a combinação das taxas de transmissibilidade/incidência. Além disso, refere a especialista, “o indicador que seria desejável que fosse analisado para decidir o fim de algumas medidas restritivas que estão previstas para esta segunda fase teria de incluir…

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Desconfinamento: Conselho de Ministros reúne-se amanhã para decidir antecipação da próxima etapa

O Governo marcou uma reunião extraordinária em Conselho de Ministros para esta sexta-feira, de forma a decidir sobre uma eventual antecipação da próxima fase de desconfinamento, segundo apurou a Multinews junto de fonte governamental. A reunião acontece depois de a ministra da saúde, Marta Temido, ter dado a entender hoje que o Governo poderia antecipar-se ao Conselho de Ministros agendado para dia 26 de agosto, caso a evolução pandémica assim o exigisse. “Há uma reunião do Conselho de Ministros agendada para de hoje a uma semana, mas uma alteração de circunstâncias deste tipo pode motivar uma reunião extraordinária. Os portugueses trabalharam para isso”, disse. “Se for possível avançar para um alívio, fá-lo-emos”, garantiu. Acontece que também esta quinta-feira a governante anunciou que Portugal tinha atingido os 70% de população totalmente vacinada contra a Covid-19, a percentagem determinada pelo Governo para que se possa avançar para a segunda etapa de reabertura. O objetivo dos 70% de vacinados em Portugal foi atingido “algumas semanas antes” do que estava previsto, revelou ainda a ministra. “Estamos a vacinar neste momento muito perto de 100 mil pessoas por dia”, acrescentou. No entanto, Marta Temido recordou: “É…

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70% da população portuguesa já tem a vacinação completa

Marta Temido revela que o marco foi alcançado esta quarta-feira, 18 de agosto. Ministra admite Conselho de Ministros Extraordinário para antecipar as medidas previstas para o mês de setembro. Portugal já tem 70% da população residente com a vacinação completa. A task force já tinha avançado que essa meta seria atingida esta semana e Marta Temido revelou, entretanto, que o marco foi alcançado esta quarta-feira, 18 de agosto. “A boa notícia, que é fruto do esforço dos portugueses, é que, de facto, foi já possível atingir ontem [esta quarta-feira]” a meta de ter 70% da população portuguesa com a vacinação completa, anunciou a ministra da Saúde, esta tarde, em declarações à SIC. A fasquia foi, assim, alcançada antes do que estava, inicialmente, previsto. Aliás, no relatório de vacinação mais recente, indicava-se que Portugal tinha já mais de 66% da população com o esquema vacinal completo e task force já tinha, por isso, sinalizado que deveria ser possível atingir a marca dos 70% antes do calendário previsto. Com o progresso na vacinação, nomeadamente dos jovens, chegou-se, esta quarta-feira, a essa fasquia. “Estamos a vacinar muito perto de 100 mil pessoas por dia“,…

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COVID-19: Mais 12 mortos e 2.554 infetados. Internamentos a descer

Os números foram revelados esta quinta-feira no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Portugal regista esta quinta-feira mais 2.554 casos de COVID-19 e 12 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje. Desde o início da pandemia, morreram 17.613 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.012.125 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2. De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.238 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 949.703 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020. A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 36,5% dos diagnósticos. O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.533 (+6), seguida do Norte com 5.478 óbitos (+4), Centro (3.068, =) e Alentejo (1.004, =). Pelo menos 418 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 40 (+1) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.…

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COVID-19. Pandemia já provocou 4,38 milhões de mortes em todo o mundo

A pandemia de covid-19 provocou a morte, até à data, de pelo menos 4.381.911 pessoas em todo o mundo, tendo sido registados 10.906 óbitos a nível mundial nas últimas 24 horas, revelou hoje o balanço da France-Presse (AFP). No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, mais de 208.545.350 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo. A grande maioria dos pacientes recupera da doença covid-19, provocada pelo SARS-CoV-2, mas uma parte destas pessoas ainda relatam sentir alguns sintomas associados durante semanas ou mesmo até meses, segundo a agência noticiosa. Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 637.703 novos casos da doença em todo o mundo, número que está em linha com os valores do dia anterior (636.698). Já em relação aos óbitos diários, os dados revelam uma subida, das 8.388 mortes comunicadas na terça-feira para as 10.906 hoje contabilizadas. Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, a Indonésia com 1.128 óbitos, o Brasil (1.106) e os Estados Unidos da América (998). Os Estados Unidos da América (EUA) continuam…

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COVID-19: Mais 17 mortos e 2.983 infetados. R(t) e incidência mantêm-se enquanto internamentos continuam a descer

Os números foram revelados esta quarta-feira no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Portugal regista esta terça-feira mais 2.983 casos de COVID-19 e 17 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje. Desde o início da pandemia, morreram 17.601 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.009.571 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2. De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.206 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 947.465 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020. A região Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 38,4% dos diagnósticos. O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.527 (+6), seguida do Norte com 5.474 óbitos (+2), Centro (3.068, +4) e Alentejo (1.004, +2). Pelo menos 417 (+3) mortos foram registados no Algarve. Há 39 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se…

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Entrada em bares ao fim-de-semana exige teste negativo ou certificado digital

Resposta do Governo surge após questões lançadas pela AHRESP, esclarecendo ainda que estes estabelecimentos que continuam encerrados não perdem o apoio ao regime do layoff simplificado. Quem quiser entrar em bares ao fim-de-semana vai ter de apresentar um teste negativo à Covid-19 ou o certificado digital. O esclarecimento foi dado pelo Governo esta quarta-feira, 18 de agosto, em resposta a várias questões colocadas pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP). “O funcionamento dos bares e outros estabelecimentos de bebidas sem espetáculo com sujeição às regras da restauração e similares pretende que os mesmos fiquem sujeitos à regra da obrigatoriedade de apresentação de certificado digital ou de teste negativo nas mesmas condições aplicáveis a estes últimos estabelecimentos”, referiu o Executivo. A AHRESP questionou também o Governo sobre se os bares e outros estabelecimentos de bebidas que optem por abrir com sujeição às regras dos estabelecimentos de restauração não perdem o acesso ao regime de layoff simplificado, nem ao reforço do programa Apoiar.Pt. O Executivo esclareceu que este género de estabelecimentos se encontra fechado por motivos legais, sendo que nesse sentido, “continuam a beneficiar dos apoios que dependam do encerramento…

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Covid-19: Vacina espanhola poderá ser testada em Portugal

A Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos de Saúde (AEMPS) autorizou no passado dia 11 de agosto o primeiro ensaio clínico em humanos, de uma vacina espanhola contra a Covid-19, a vacina PHH-1V da Hipra. Esses ensaios podem chegar a Portugal em outubro, segundo o ‘Expansion’. De acordo com o jornal espanhol, numa primeira fase, serão escolhidas 30 pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 39 anos, que não sofreram da doença nem foram vacinadas contra a mesma, para que, nas próximas semanas, sejam inoculadas com as doses da nova vacina. No estudo, os voluntários serão divididos em grupos e a menor dose começará a ser administrada no primeiro grupo, explica o jornal. Após a avaliação por um comité de vigilância independente dos dados de segurança desses participantes, estes serão chamados para as próximas doses, se nenhum problema de segurança for detetado. Cada participante receberá duas imunizações com um intervalo de 21 dias entre cada uma, conforme especificado pela Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos de Saúde. Posteriormente, em outubro, será estabelecida a dose mais adequada para ser aplicada em humanos e o estudo será alargado a muito mais pessoas…

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Covid-19: Taxa de letalidade passa de 1,3% para 0,3%. Idosos vacinados com risco 3 vezes inferior ao dos não vacinados

Com a evolução da pandemia de Covid-19 em Portugal e o decorrer do processo de vacinação, as tendências de infeção e mortalidade vão-se alterando. Agora, os idosos com mais de 80 anos e não vacinados morrem três vezes mais do que os vacinados, avança o ‘Diário de Notícias’ (DN). Segundo a mesma publicação, que cita dados fornecidos pelo pelo diretor de Serviços de Informação e Análise da Direção-Geral da Saúde (DGS), André Peralta Santos, de forma geral a taxa de letalidade diminuiu até junho, mas voltou a subir em julho e agosto, estando agora nos 0,3%. Apesar deste aumento, o especialista da DGS ressalva que esta “é uma taxa consideravelmente mais baixa do que a de março”, altura em que se situava nos 1,3%, afirmou. Quanto a grupos etários específicos, a DGS revela que mais de metade dos óbitos verificados  durante o mês de julho, foram na faixa etária acima dos 80 anos: cerca de 135, num total de 260. Para além disso, os dados enviados ao ‘DN’ mostram ainda que a taxa de letalidade nesta faixa etária triplicou nos idosos ainda não vacinados, em relação àqueles que já tinham a vacinação…

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Benefícios compensam pequeno risco de paralisia facial pós-vacina, diz estudo

As vacinas desenvolvidas contra a Covid-19 apresentam – tal como quaisquer outras vacinas – possíveis reações adversas. Um dos riscos descobertos mais recentemente diz respeito à possibilidade de desenvolver Paralisia de Bell (ou seja paralisia do nervo facial ou paralisia facial periférica), segundo adianta um novo estudo publicado na revista científica The Lancet Infectious Diseases. Reportado pela edição norte-americana da Forbes, o estudo indica que o risco de ficar com parte do rosto paralisado temporariamente é muito pequeno e que os benefícios associados à vacina superam em larga escala esta reação hipotética. A análise foi realizada com base em dados reportados pelas autoridades de Hong Kong relativamente a efeitos secundários registados entre 23 de fevereiro e 4 de maio deste ano. Comparando o número de pessoas vacinadas (num universo de cerca de um milhão que receberam o fármaco da Pfizer ou da Sinovac) com a população em geral, foi possível descobrir que a incidência de paralisia de Bell não é significativa. Os investigadores estimam que as pessoas que receberam a vacina da Sinovac têm uma probabilidade 2,4 vezes maior de desenvolver paralisia de Bell face à população em geral, ou seja,…

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