Johnson & Johnson garante que segunda toma da vacina aumenta proteção contra a Covid-19 para 94%

Os resultados dos ensaios clínicos indicam que o reforço da vacina de toma única, administrado dois meses depois, revelam que os níveis de anticorpos aumentaram de quatro para seis vezes mais do que os observados após a administração de apenas uma dose da vacina. A Johnson & Johnson anunciou, esta terça-feira, que uma segunda vacina da sua vacina Covid-19, dada com dois meses de diferença, aumenta a eficácia para 94%  contra formas moderadas a graves da doença. A empresa agora “demonstrou provas de que uma vacina de reforço [uma segunda dose] aumenta ainda mais a proteção contra Covid-19”, explicou Paul Stoffels, diretor científico da Johnson & Johnson, em comunicado. Segundo os ensaios clínicos realizados pela farmacêutica, a empresa explica que “quando um reforço da vacina Johnson & Johnson contra a Covid-19 é administrada dois meses após a primeira vacina, os níveis de anticorpos aumentaram de quatro para seis vezes mais do que os observados após a administração de apenas uma dose da vacina”. “Quando uma dose de reforço da vacina Covid-19 da Johnson & Johnson foi dada seis meses após a toma única, os níveis de anticorpos aumentaram nove vezes uma…

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Medicamento que simula efeitos do fumo do cigarro reduz a capacidade do SARS-CoV-2 de entrar nas células

Embora haja estudos a mostrarem que a gravidade da Covid-19 pode ser maior em fumadores, um grupo de investigadores japoneses descobriu agora uma possível explicação para um fenómeno paralelo: o número de casos da doença parece ser inferior nos fumadores. Está identificada uma possível razão para o número inferior de casos de Covid entre fumadores, apesar de outros estudos já terem demonstrado que fumar aumenta a gravidade da doença. “Alguma coisa estranha se passava aqui”, diz Keiji Tanimoto, da Universidade de Hiroshima, principal autor do estudo. Sabe-se que o fumo do cigarro contém uma substância que consegue ligar-se e ativar um tipo específico de recetor (estrutura nas células com um propósito específico de se ligar a determinadas substâncias) e foi com base neste conhecimento que os cientistas quiseram tentar perceber o efeito de dois medicamentos que “imitam” os efeitos dos químicos presentes num cigarro, ao ligarem-se a um recetor presente nas células que inibe a produção da proteína ACE2, a que o coronavírus se liga antes de entrar nas células saudáveis e infetálas. Este processo parece diminuir essa capacidade do SARS-CoV-2 de entrar nas células. No estudo, publicado no Scientific Reports,…

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Em atualização COVID-19 em Portugal: Mais 11 mortes e 780 casos. Internamentos voltam a descer

Desde o início da pandemia, morreram pelo menos 17.925 pessoas com COVID-19 em Portugal. Os números foram revelados no boletim epidemiológico de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS). Portugal regista esta terça-feira mais 780 casos de COVID-19 e 11 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje. Desde o início da pandemia, morreram 17.925 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.063.100 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2. De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.805 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.012.577 doentes recuperados da doença em Portugal. A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 41,5% dos diagnósticos. O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.660 (+4), seguida do Norte com 5.546 óbitos (+2), Centro (3.131, +1) e Alentejo (1.019, +3). Pelo menos 455 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 42 (=)…

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Creches gratuitas para 2.º escalão arrancam este mês

Os valores que tenham sido pagos em setembro por agregados que se situem no segundo escalão serão devolvidos pelas instituições, fixa uma portaria publicada no Diário da República. As crianças dos agregados familiares que pertencem ao segundo escalão de rendimentos da comparticipação familiar também terão creche gratuita a partir deste mês. De acordo com uma portaria publicada esta terça-feira no Diário da República, caso o valor de setembro tenha sido cobrado, haverá lugar à devolução junto das famílias das crianças abrangidas. “As entidades e as instituições particulares de solidariedade social ou legalmente equiparadas procedem à devolução das comparticipações familiares, caso tenham sido cobradas, junto das famílias das crianças abrangidas pela medida, desde o mês de setembro de 2021 até à data da entrada em vigor da presente portaria“, lê-se na portaria, que entra em vigor na quarta-feira e produz efeitos retroativos a 1 de setembro. Os agregados familiares incluídos no segundo escalão, de acordo com os documentos oficiais da Segurança Social, são os que, após a aplicação da fórmula, registam um rendimento per capita entre 190,01 euros e 317,00 euros. A fórmula subtrai as despesas fixas (como rendas ou prestações de…

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Covid-19. Projeções apontam para epidemia estável até dezembro

Universidade de Washington atualizou projeções para a evolução da pandemia até ao final do ano mas alerta que há incertezas. O Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington (IHME na sigla inglês) atualizou as projeções para evolução da pandemia de covid-19 a nível global até ao final do ano. Para Portugal, as projeções apontam agora, à luz do estado vacinal da população, para uma ligeira descida de infeções ao longo das próximas semanas e uma estabilização da epidemia acima das mil infeções diárias (diagnosticadas e não diagnosticadas), prevendo um novo aumento de infeções a partir de dezembro, abaixo do que se verificou no último outono. Em termos de projeção de mortalidade, o cenário considerado mais provável pelo IHME, que publica regularmente projeções para os diferentes países, é que o país chegue ao final do ano com um balanço de 18 300 mortes atribuídas à covid-19 desde o início da pandemia, mais 400 mortes do que atualmente. Num pior cenário, que tem por base premissas como haver um aumento de 25% da mobilidade face a valores pré-pandémicos, disseminação de novas variantes de preocupação ou que todas as pessoas…

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Qual das vacinas contra a Covid-19 tem maior nível de eficácia a evitar hospitalizações no mundo real, segundo o CDC

Um estudo realizado pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos sobre a eficácia das vacinas da Moderna, da Pfizer e da Johnson verificou que a vacina da Moderna é mais eficaz do que as restantes no que toca a evitar internamentos, distanciando-se em mais de 20% da vacina Janssen, que ocupa o terceiro lugar da lista. A vacina da Moderna proporciona uma proteção de 93% relativamente a evitar internamentos hospitalares, seguindo-se a da Pfizer-BioNTech com 88% e a Janssen com 71% de eficácia. O estudo do CDC dos Estados Unidos, divulgado na última sexta-feira, envolveu mais de 3600 adultos hospitalizados com suspeitas de Covid-19, em 21 hospitais norte americanos, entre março e agosto. Destes, 1682 receberam resultados positivos no teste à Covid-19, enquanto os outros foram considerados grupo de controlo.  “Entre os adultos dos EUA sem condições imunocomprometedoras, a eficácia da vacina contra a hospitalização por Covid-19 durante 11 de março a 15 de agosto de 2021 foi maior para a vacina Moderna (93%) do que a vacina Pfizer-BioNTech (88%) e a vacina Janssen (71 %)”, pode ler-se no relatório semanal do CDC sobre morte e…

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A história da professora Maria não é incomum. Porque o Alzheimer pode chegar cedo demais

A Doença de Alzheimer com início precoce é uma forma da doença que afeta menos de 10% de todas as pessoas com esta patologia. É preciso estar atento, porque "frequentemente o público não considera poder tratar-se de uma doença neurodegenerativa", alerta o médico Rui Araújo, especialista em Neurologia. Hoje é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer. Maria tem 57 anos, é professora do ensino básico, e notou desde há uns meses alguns esquecimentos. Inicialmente tratavam-se de pequenos lapsos de importância menor – uma porta que não se fechou; uma panela no fogão tempo demais. Esquecimentos que rapidamente foram amparados pela família, que ao início igualmente desvalorizou – a professora andava cansada, era altura de exames, havia muita pressão na escola. As férias chegaram pouco tempo depois e os lapsos de memória agravaram-se. Era frequente deixar estragar as refeições por não conseguir seguir os passos da receita; se não fosse alertada, vestia a mesma roupa vários dias seguidos.  O episódio que provocou maior alarme foi quando a professora saiu de casa após o jantar, julgando ser hora do passeio que habitualmente a família fazia depois do almoço. A história de Maria é igual à de…

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10 sinais de alerta da Doença de Alzheimer

O Alzheimer é uma doença cujo diagnóstico precoce é fundamental para um melhor prognóstico. Conheça os 10 sinais que podem ajudar a identificar este tipo de demência, segundo a Associação Alzheimer Portugal. Hoje é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer. 1. Perda de memória O sinal mais comum da Doença de Alzheimer, especialmente nas fases iniciais, é o esquecimento de informações recentes. Outros exemplos incluem o esquecimento de datas importantes ou eventos e repetir a mesma pergunta ou frase várias vezes. 2. Dificuldade em resolver problemas simples Algumas pessoas podem perder a capacidade para desenvolver e seguir um plano de trabalho. Podem ter dificuldade em seguir uma receita familiar ou gerir as suas contas mensais. Podem ter muitas dificuldades de concentração e levar muito mais tempo para fazer coisas que habitualmente faziam de forma mais rápida. 3. Dificuldade em fazer contas A dificuldade em fazer contas ou mesmo em reconhecer os números é um dos principais sintomas deste tipo de demência. 4. Trocar o lugar das coisas Os doentes com este tipo de demência podem colocar as coisas em lugares desadequados. Podem perder os seus objetos e não serem capazes…

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Em atualização COVID-19 em Portugal: Mais sete mortos e 306 infetados. DGS revê em baixa dados da região Centro

Desde o início da pandemia, morreram pelo menos 17.914 pessoas com COVID-19 em Portugal. Os números foram revelados no boletim epidemiológico de hoje da Direção-Geral da Saúde. Portugal regista esta segunda-feira mais 306 casos de COVID-19 e sete óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje. O total de casos acumulados apresenta menos 9 casos relativamente ao dia anterior na região do Centro, resultante da correção de 34 casos após revisão da sua classificação. Desde o início da pandemia, morreram 17.914 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.062.320 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2. De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 604 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.010.772 doentes recuperados da doença em Portugal. A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 37,9% dos diagnósticos. O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com…

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desconfinamento
Portugal está a desconfinar, e bem. Mas é preciso manter regras de proteção individual.

Vem aí uma semana de decisões: Governo reúne-se para aprovar última etapa do desconfinamento. O que pode mudar?

O Governo reúne-se esta semana, na quinta-feira, para decidir em Conselho de Ministros, como vai decorrer a terceira e última etapa do desconfinamento, que ao que tudo indica, será antecipada (estava apenas prevista para outubro). Isto acontece porque Portugal está próximo de ter 85% da população vacinada contra a Covid-19, atingindo assim a meta estabelecida inicialmente pelo Governo para avançar com o desconfinamento. Recorde-se que nesta última etapa, os restaurantes, cafés e pastelarias podem funcionar sem limite máximo de pessoas por grupo, quer no interior quer em esplanadas; estabelecimentos, espetáculos culturais e eventos (como casamentos e batizados) deixam de ter limites de lotação e bares e discotecas reabrem atividade habitual (com certificado ou teste negativo). O anúncio das regras para esta fase surge depois do encontro entre especialistas e Governo, na semana passada, no Infarmed, em Lisboa, onde foram transmitidas orientações para o futuro. Medidas devem deixar de ser obrigatórias  A opinião dos peritos é que as medidas gerais podem deixar de ser obrigatórias e passar a recomendadas na generalidade das situações, à exceção dos lares de idosos e transportes públicos. Raquel Duarte, médica pneumologista no Centro Hospitalar de Vila Nova…

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