Vacinas Pfizer e Moderna: Efetividade de até 37% com uma dose e até 78% com ambas (nos maiores de 65 anos)

Ausenda Machado do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, apresentou esta terça-feira os dados sobre a efetividade das vacinas de mRNA (Pfizer e Moderna), nos maiores de 65 anos. Segundo a responsável, para quem tem apenas uma dose, a efetividade da vacina entre os 65 e os 79 anos é de 37% e para maiores de 80 anos é de 35%. Com as duas doses da vacina, há pelo menos 14 dias, a efetividade aumenta substancialmente para os 78% na população dos 65 aos 79 anos e para os 68% na população com mais de 80 anos, revelou. A especialista do INSA sublinhou ainda que entre as doses, “a vacina confere alguma proteção, mas não está no seu expoente máximo”, pelo que “é necessário a manutenção da proteção individual e a nível populacional das medidas implementadas”, alertou. “Os resultados sugerem uma elevada efetividade da vacina mRNA na população com 65 ou mais anos, 14 dias após a segunda dose”, disse sublinhando que “não se verificou um decaimento da efetividade ao longo do tempo” em que a análise foi realizada. Importa ressalvar que o estudo apenas incide sobre a população acima…

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Covid-19: Variante Delta com prevalência de quase 99% em Portugal

O investigador, João Paulo Gomes, do Instituto Ricardo Jorge (INSA), revelou esta terça-feira na reunião do Infarmed, que a prevalência da variante Delta em Portugal é de 97,8% mas juntando a sua mutação Delta Plus, mais contagiosa, o total já é de 98,6%. Segundo o responsável, todas as regiões têm uma prevalência da variante Delta acima dos 95%. Na região Norte, onde a variante em causa demorou mais tempo a tornar-se hegemónica, isto também já se verifica. Sobre as restantes variantes, João Paulo Gomes sublinhou que a do Reino Unido (Alfa) apenas representa 1% dos casos. A de Manaus (Brasil) é “residual” (máximo de 0,4%) e a da África do Sul não tem sido detetada nas últimas semanas. Já a variante Lambda “não tem qualquer expressão” em Portugal e não será, em princípio, “motivo de preocupação”, adiantou o investigador do INSA. Recorde-se que esta variante está presente, sobretudo, em países como o Peru ou o Chile. Investigadores do Centro Provincial de Guangdong para o Controlo e Prevenção de Doenças na China, descobriram por que motivo a variante indiana ‘Delta’ é mais contagiosa e se espalhou pelo mundo tão rapidamente. Os cientistas…

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COVID-19: Vacina da Pfizer é só 39% eficaz contra variante Delta. “Meta da imunidade de grupo pode ser atrasada”

Dados recentes de Israel sugerem que a vacina da Pfizer contra a COVID-19 tem perdido alguma eficácia contra a variante Delta. João Carlos Winck, pneumologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, adverte que é preciso monitorizar a efetividade da vacinação em Portugal. "A DGS e o Ministério da Saúde não nos fornecem essa informação e nós não sabemos quem se está a contagiar", afirma. A vacinação completa contra a COVID-19 com Pfizer-BioNTech foi apenas 39% eficaz na prevenção de infeções e 41% eficaz na prevenção de infeções sintomáticas causadas pela variante Delta de acordo com o Ministério da Saúde de Israel, valores abaixo das estimativas iniciais de 64% reveladas há duas semanas por aquele país. Os números, baseados em dados recolhidos entre 20 de junho e 17 de julho e com base num número não especificado de pessoas, são significativamente menores do que as estimativas anteriores da eficácia da vacina contra outras variantes, que os ensaios clínicos iniciais descobriram ser de 95%. A propósito deste tema conversámos com João Carlos Winck, médico pneumologista, professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e Coordenador da área da…

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Madeira vai vacinar pessoas a partir dos 12 anos em “casa aberta” no sábado

Segundo o secretário regional de Saúde, o surgimento de novas variantes já não permite que a imunidade de grupo seja atingida com 70% da população vacinada, o que implica vacinar as crianças. A Região Autónoma da Madeira vai começar a vacinar maiores de 12 anos contra a Covid-19 já no próximo sábado, revelou o secretário regional de Saúde, Pedro Ramos. Após três dias de vacinação em regime “casa aberta” (em que não é preciso marcação para se ser vacinado) para maiores de 18 anos, no próximo sábado é a vez das pessoas da faixa etária entre 12 e 17 anos. “No sábado, vamos ter um ‘open day’ dos 12 aos 17 anos, para todas as crianças que queiram ser vacinadas”, disse Pedro Ramos, citado pela TVI24. Segundo o responsável, o surgimento de novas variantes da Covid-19 já não permite que a imunidade de grupo seja atingida com 70% da população vacinada, o que implica vacinar as crianças, garantindo “percentagens superiores de 85% e 90%”. “O nosso nível de atingir essa percentagem é no final do mês de setembro. Na primeira quinzena de outubro queremos ter todos vacinados, o que significa também que…

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Depois da Covid-19, vamos viver como antes ou readaptar-nos a uma nova forma de vida? Especialistas explicam

No Reino Unido, por exemplo, as pessoas estão, finalmente, a voltar a viver como antes: as discotecas e pubs reabriram e a obrigatoriedade de utilização de máscara deixou de existir. Em Portugal, que neste momento tem já metade da população vacinada, o mesmo vai acontecer em breve, ou assim se quer acreditar. E psicologicamente, como vai ser? Se, em Portugal, o fim da Covid-19 parece continuar a ser uma realidade distante, com mortes diárias registadas e mais de dois mil casos novos por dia contabilizados, além de haver regras restristas nos concelhos de risco elevado e obrigatoriedade de utilizar máscara nos espaços públicos e rua para todos, noutros países, apesar de o vírus continuar a circular, a vida parece estar mesmo a normalizar. Não vamos mais longe: no Reino Unido, desde 19 de julho que praticamente todas as medidas de contenção da pandemia foram aliviadas e espaços como discotecas – que continuam sem data de reabertura no País – voltaram a abrir portas no “Dia da Liberdade”. Nos Países Baixos, que têm uma média de quase 6500 novos casos diários de Covid-19 nos últimos sete dias, quase todas as medidas foram…

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Covid-19: Para muitas pessoas com mais de 60 anos, a solidão foi mais benéfica do que as chamadas virtuais

Um novo estudo sugere que manter o contacto com amigos e familiares com recurso à tecnologia fez com que muitas pessoas mais velhas se sentissem mais solitárias e com pior saúde mental do que aquelas que não tiveram qualquer contacto e ficaram isoladas. Durante a pandemia, por força do confinamento, as pessoas mais velhas mantiveram-se em contacto com a família e amigos recorrendo ao telefone, a videochamadas e outras formas de contacto virtual. Fazer parte de programas como clubes de leitura ou simplesmente contar histórias aos netos ajudaram muitos avôs e avós a contrariar os problemas do isolamento. No entanto, um novo estudo — um dos primeiros a avaliar as interações sociais entre famílias e a saúde mental durante a pandemia —, revela que muitas pessoas idosas evidenciaram mais sinais de solidão e problemas psicológicos a longo prazo como resultado desta mudança de socialização (para o virtual) do que aqueles que não recorreram à tecnologia e se mantiveram solitários durante o confinamento. "Ficámos surpreendidos com a descoberta de que uma pessoa idosa que apenas teve contacto virtual durante o confinamento vivenciou uma maior solidão e impactos negativos na saúde mental do…

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Em Portugal, 590 crianças e adolescentes ficaram órfãos durante a pandemia

Pelo menos 1,5 milhões de crianças e adolescentes no mundo ficaram órfãos ou perderam avós ou tios durante a pandemia de covid-19, entre março de 2020 e abril de 2021, estima um estudo hoje divulgado. O estudo, publicado na revista médica britânica The Lancet apresenta estimativas por baixo, alertam os autores. Em Portugal, 590 crianças e adolescentes terão ficado órfãos, número que ascende a 660 se for incluída a perda de avós que tinham a sua guarda, de acordo com a The Lancet. Para este estudo, o primeiro do género à escala global, os autores desenvolveram modelos matemáticos, "usando os melhores dados disponíveis, como uma tentativa inicial de estimar a magnitude do impacto oculto da pandemia nas crianças", refere a The Lancet em comunicado. Os modelos matemáticos foram usados para extrapolar para o resto do mundo, inclusive Portugal, dados de 21 países que, no conjunto, representam 76,4% das mortes globais por covid-19, adianta a publicação. Nestes modelos foram utilizados dados sobre mortes por covid-19 ou mortes em excesso, quando disponíveis, que ocorreram entre 01 de março de 2020 e 30 de abril de 2021, bem como taxas de fertilidade para estimar…

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Número de cursos com pleno emprego baixou para metade em relação ao ano passado
Número de cursos com pleno emprego baixou para metade em relação ao ano passado

Há 33 cursos sem desempregados

Há 33 licenciaturas e mestrados integrados sem recém-diplomados inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional. E mais 64 em que a taxa de desempregados é inferior a 1%. Comparativamente com o ano anterior, o número de cursos com pleno emprego baixou para menos de metade (eram 68) e com mais de 10% de desempregados subiu de 56 para 164. A cerca de duas semanas do arranque do concurso nacional de acesso, o ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior atualizou os dados que ficam disponíveis a partir deste sábado no portal Infocursos para os estudantes consultarem. No comunicado emitido é sublinhado que a percentagem de desempregados baixou de 8% no segundo semestre de 2015 para 4,6% entre os diplomados do ensino público e para 5,7% entre os do privado. Entre os 33 cursos sem desempregados entre os que se formaram no ano letivo 2019/ 2020, dez eram licenciaturas de Enfermagem e seis eram engenharias. Com menos de 1% de desempregados surgem mais 64 licenciaturas e mestrados integrados - novamente Enfermagem (16), mas também Medicina (os seis cursos), Engenharia Informática (Universidade de Lisboa), Música (Universidade de Aveiro), Biologia Celular e…

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Têm de apagar tudo.
Têm de apagar tudo.

Restaurantes “expressamente proibidos” de guardar resultados de testes dos clientes

A restrição está na última resolução do Conselho de Ministros, que atualiza as medidas do estado de calamidade. O governo já atualizou as medidas do estado de calamidade, que foi prolongado até ao próximo dia 8 de agosto. Entre as várias medidas aprovadas em Conselho de Ministros e publicadas em Diário da República, há uma que regula a gestão dos testes obrigatórios nos restaurantes. Diz o governo, no diploma, que os restaurantes e hotéis estão “expressamente proibidos” de guardar dados pessoais ou os comprovativos da realização de testes à Covid-19 pelos clientes. Recorde-se que a a realização de testes nestes espaços é obrigatória nos concelhos de risco elevado e muito elevado à sexta-feira à noite e aos fins de semana, quando os clientes não tenham um certificado digital Covid. O governo esclarece agora que os dados pessoais não podem ser guardados, “incluindo os comprovativos da sua realização”, “salvo com expressa autorização” do cliente. A situação está a gerar alguma confusão entre os empresários do sector, que dizem concordar com a eliminação dos dados, mas que temem que, desta forma, não consigam fazer prova que os testes foram realizados, em caso de inspeção…

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Pandemia faz cair número de mortes por gripe

O número de óbitos atribuídos à gripe caiu a pique por causa da covid-19. Peritos alertam para os riscos do próximo inverno. Em 2020/2021 não houve praticamente casos de síndrome gripal no país. A lavagem de mãos, a utilização de máscara e o distanciamento social levaram a que não fosse registado qualquer óbito neste período, contrastando com os 920 verificados em 2019/2020. A notícia é avançada  na edição desta segunda-feira do Jornal de Notícias (JN). Citando dados que integram o relatório do Programa Nacional de Vigilância da Gripe do Instituto Ricardo Jorge (INSA), que não foi ainda publicado por estar atrasado, o JN enfatiza que entre outubro 2020 e maio de 2021 não foi registada qualquer morte atribuída à gripe. Em contraste, entre 2016/2017 registaram-se 4.472 (epidemia de gripe com intensidade moderada), em 2017/2018 foram reportadas 3.700 (intensidade baixa a moderada) e, por fim, em 2018/2019, cerca de 3.331 (intensidade moderada). Na Europa, segundo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), o cenário é semelhante ao português, onde se verificou uma redução de 99,4% de casos de gripe face a 2020. Especialistas consultados pelo JN defendem que deve ser…

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