Microsoft está a “avaliar” modelo de regresso ao escritório. Trabalhadores têm bónus de 1.200 euros

Colaboradores da tecnológica em Portugal abrangidos pelo bónus de 1.500 dólares (cerca de 1.268 euros brutos) que a empresa anunciou em julho. A Microsoft ainda está “a avaliar” o modelo do regresso ao escritório dos mais de mil trabalhadores que a companhia tem em Portugal. “Todos os colaboradores” da tecnológica são abrangidos pelo bónus de 1.500 dólares (mais de 1200 euros brutos), anunciado em julho pela empresa, por causa da pandemia. “Desde o início da pandemia e, neste momento, todos os colaboradores em Portugal ainda se encontram a trabalhar remotamente e a avaliar a forma como voltarão ao escritório“, adianta fonte oficial da Microsoft à Pessoas, sem mais detalhes sobre eventuais requisitos exigidos pela companhia para o regresso ao trabalho presencial. Nos Estados Unidos, desde agosto, a Microsoft está a exigir vacinação a qualquer pessoa que queira entrar nos seus escritórios da empresa. Em Portugal, a vacina não é obrigatória, nem as entidades que representam o patronato, como a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal e a Confederação do Turismo de Portugal, estão a recomendar a sua exigência. Bónus abrange colaboradores em Portugal Em Portugal, a Microsoft, cuja sede nacional…

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Microsoft vai exigir vacinação para quem visite ou trabalhe na empresa nos EUA

Trabalhadores, clientes ou fornecedores têm de mostrar uma prova de vacinação para poderem entrar nos edifícios da Microsoft, que se junta à lista de empresas dos EUA com política idêntica. A gigante tecnológica anunciou esta terça-feira, em comunicado, que vai passar a exigir uma prova de vacinação contra a Covid-19 a qualquer pessoa que queira entrar nos seus escritórios nos EUA. A medida inclui os cerca de 100 mil trabalhadores da Microsoft e estende-se a fornecedores e convidados da empresa. “Como temos feito desde o início da pandemia, continuamos a acompanhar de perto os novos desenvolvimentos e a adaptar os nossos planos à medida que a situação evolui, mantendo a saúde e a segurança dos funcionários em primeiro lugar”, refere a nota da empresa, com sede em Redmond (estado de Washington). O regresso aos escritórios também foi adiado para 4 de outubro, quase um mês depois da data inicial de 7 de setembro. Os trabalhadores com filhos, demasiado jovens para serem vacinados, podem manter-se em teletrabalho até janeiro. A Microsoft junta-se assim à lista cada vez mais longa de empresas norte-americanas, como o Facebook, Walmart ou Google, que estão a pressionar/obrigar…

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São dos países com mais vacinas, mas infeções estão a bater recordes

Há já alguns países com grande parte da população com a vacinação completa, como Israel, Reino Unido, Espanha e EUA. Contudo, mesmos nesses países as infeções e óbitos estão a disparar. Desde o final do ano passado que a vacinação é vista com uma das principais armas para combater a pandemia. Com o aumento do ritmo de vacinação, os países vão aligeirando as medidas, com vista à retoma económica. Ainda assim, e apesar de a vacinação reduzir fortemente o risco de doença grave ou morte, há alguns países a bater máximos de infeções ou de óbitos, como Israel, Reino Unido ou Espanha. Até ao momento, já foram administradas 5,35 mil milhões de vacinas em 182 países ou territórios a nível mundial, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês). E se numa fase inicial a escassez de vacinas era um dos grandes entraves ao progresso das campanhas de vacinação, com a maior disponibilidade de vacinas o ritmo de vacinação tem vindo aumentar, situando-se atualmente nas 41,4 milhões de vacinas administradas por dia. Apesar do crescente aumento do ritmo de vacinação, há alguns países a baterem novos…

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Covid-19: AstraZeneca e UE chegam a acordo sobre vacinas e terminam processo em tribunal

A Comissão Europeia e a AstraZeneca chegaram, esta sexta-feira, a acordo sobre a entrega de vacinas que estavam em falta, dando assim por terminado o processo em tribunal. https://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/ip_21_4561 Em comunicado, a Comissão adianta que a AstraZeneca compromete-se, no âmbito do acordo, a entregar 60 milhões de doses da vacina até ao final do terceiro trimestre de 2021; cerca de 75 milhões até ao final do quarto trimestre de 2021 e 65 milhões até ao final do primeiro trimestre de 2022. “Estou muito satisfeito por termos conseguido chegar a um entendimento comum que nos permite avançar e trabalhar em colaboração com a Comissão Europeia, para ultrapassar a pandemia”, disse Ruud Dobber, Vice-Presidente Executivo da Unidade de Negócios Biofarmacêuticos da AstraZeneca. O responsável sublinha que estão “totalmente empenhados em produzir a Vaxzevria para a Europa após o lançamento de mais de 140 milhões de doses. Também estamos ansiosos para trabalhar com a Comissão Europeia, num esforço conjunto para apoiar ainda mais a COVAX” (mecanismo da OMS), acrescentou. De recordar que o processo judicial, imposto pela Comissão Europeia contra a AstraZeneca, foi iniciado em Bruxelas a 21 de abril de 2021. As audiências…

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Covid-19: Centro europeu considera que Portugal tem feito um “trabalho muito bom” na vacinação

O Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) considera que Portugal tem feito um “trabalho muito bom” na vacinação contra a covid-19, sendo dos países da União Europeia (UE) com maior cobertura vacinal da população. “Portugal está a fazer um trabalho muito bom em termos de vacinação e está entre os países europeus com a maior cobertura vacinal da população”, afirma o diretor do departamento de Vigilância do ECDC, Bruno Ciancio, em entrevista à agência Lusa. Numa altura em que mais de 7,5 milhões de portugueses já têm a vacinação completa contra a covid-19, o especialista assinala que, apesar do recente “aumento bastante significativo do número de casos que houve durante o verão, a mortalidade permaneceu estável” no país. Seguindo a tendência verificada por toda a UE nos últimos meses, Portugal registou também “um ligeiro aumento dos internamentos e entradas nos cuidados intensivos porque ainda há partes da população que não estão completamente vacinadas”, retrata Bruno Ciancio. Contudo, “em comparação com outros países, eu diria que a sua vulnerabilidade é menor”, salienta o responsável. “Penso que é isso que precisamos de conseguir em todos os países europeus”, defende Bruno…

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Covid-19: Infeções vão aumentar com regresso às aulas

A diretora da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), Carla Nunes, alerta que o número de casos de covid-19 deve voltar a subir nas próximas semanas com o regresso das crianças e dos jovens às aulas. Em entrevista à Lusa, a epidemiologista e matemática assume que o grupo das crianças abaixo dos 12 anos “é um risco”, uma vez que não foram incluídas no plano de vacinação covid e as vacinas autorizadas pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) não estão ainda disponíveis para esta faixa etária, mas manifesta a expectativa de que tal não se traduza em situações de doença grave. “Sabemos que não tendo maioritariamente situações graves, podem transmitir. O que acontece é que a quem eles podem transmitir [o vírus] já está mais protegido pelas vacinas. Vai, obviamente, aumentar o número de casos, porque vamos também sempre testar e rastrear nas escolas e isso tem de continuar a avançar, mas penso que não vai ter consequências em termos de casos graves e que se tornem mais importantes do que a importância de as crianças voltarem à escola”, explica. Em relação às medidas de combate à pandemia para as escolas…

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Covid-19: “Vai entrar no nosso conjunto de doenças”

A covid-19 deve deixar de ser pandémica e tornar-se endémica no futuro, perspetiva a diretora da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), que alerta para a necessidade de manter os níveis de sequenciação genómica do SARS-CoV-2. “É uma doença que vai entrar no nosso conjunto de doenças, com as quais nós vivemos e haverá fases piores e fases melhores para essa doença, na melhor das hipóteses. A pior das hipóteses seria haver uma variante nova em que voltássemos quase ao ‘início do jogo’, mas que não está, obviamente, em cima da mesa”, afirma Carla Nunes em entrevista à Lusa. Segundo a epidemiologista e matemática, “o que interessa é continuar a fazer genotipagem e toda a vigilância epidemiológica” do vírus, no sentido de se “garantir que as variantes que estão a aparecer são sempre dentro do mesmo âmbito de todas as variantes” de preocupação que já foram reportadas pela classe científica. Confrontada com a atual evolução da pandemia em Portugal, onde confluem uma elevada taxa de vacinação na população e números ainda expressivos de novas infeções e mortes diárias, a responsável da ENSP da Universidade Nova de Lisboa - uma das especialistas…

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Diretora da Escola de Saúde Pública defende uso de máscara em espaços fechados

As pessoas devem continuar a usar máscara de proteção em espaços fechados e manter as restantes medidas sanitárias contra a covid-19 no futuro próximo, defende a diretora da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP). Apesar de a atual fase do plano de desconfinamento do Governo para o controlo da pandemia prever o fim da obrigatoriedade da utilização de máscara em espaços públicos, cuja lei está em vigor até dia 12, Carla Nunes argumenta que está em causa uma relação “custo-benefício” na continuidade do uso deste equipamento de proteção individual que se devia manter. “Em espaços fechados as pessoas devem continuar a ter a máscara, a ter o distanciamento, a lavar as mãos e a abrir sempre as janelas. São medidas que, de alguma forma, não nos inibem totalmente de retomarmos a nossa vida: podemos continuar a trabalhar, a sair, a ir ao cinema e retomar a maior parte das coisas que fazemos”, afirma a líder da ENSP, acrescentando: “Estas medidas não são limitativas da nossa vida, somente aborrecidas”. Recorrendo ao barómetro covid-19, produzido pela instituição que lidera e cujos dados têm sido partilhados ao longo da pandemia nas reuniões realizadas no…

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Moderna pede autorização para terceira dose da vacina nos EUA

De acordo com a Moderna, os níveis de anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2 “baixaram significativamente” ao fim de “cerca de seis meses” após a primeira série de duas injeções. O laboratório farmacêutico Moderna apresentou à agência norte-americana do medicamento (FDA) os primeiros dados para a obtenção de autorização para uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 nos Estados Unidos. “Estamos felizes por iniciar o pedido e empenhados em manter-nos à frente do vírus”, disse, em comunicado divulgado na noite de quarta-feira, o diretor-executivo do laboratório, Stéphane Bancel. A empresa biotecnológica norte-americana forneceu os resultados de testes realizados em cerca de 350 participantes, que receberam uma dose de reforço seis meses após a segunda injeção. A Moderna disse ainda que pretende enviar esses dados também à Agência Europeia do Medicamento (EMA) e a outras entidades reguladoras no resto do mundo “durante os próximos dias”. A dosagem para este reforço é de 50 microgramas, ou seja, metade da dosagem das primeiras duas injeções. De acordo com a Moderna, os níveis de anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2 “baixaram significativamente” ao fim de “cerca de seis meses” após a primeira série de duas injeções.…

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Portugal tem 73% da população vacinada contra a COVID-19, 83% com pelo menos uma dose

Pelo menos 7.576.336 cidadãos em Portugal já completaram o esquema de vacinação contra a COVID-19, sendo que 8.607.939 utentes têm pelo menos uma dose, segundo dados do ultimo relatório de vacinação revelado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Pelo menos 73% da população de Portugal (7.576.336 pessoas) já completou a vacinação contra a COVID-19. Com a primeira dose da vacinação são já 8.607.939 pessoas, ou seja 83%, revela o mais recente relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado esta quarta-feira e com base em dados reportados até 29 de agosto. Na semana anterior, a DGS indicava que 72% da população estava totalmente vacinada e 80% tinha pelo menos uma dose da vacina contra a COVID-19. Ao todo, Portugal recebeu 17.448.090 doses e distribuiu 15.136.630, números que contemplam as distribuições feitas nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, mas excluem as doações. Com o ciclo de doses completas surgem, à cabeça, as pessoas com 80 ou mais anos (99%, 678.170 utentes), seguindo-se as das faixas etárias dos 65-79 anos (99%, 1.643.170) e dos 50-64 anos (96%, 2.079.942). Entre as pessoas dos 25 aos 49 anos, 82% (2.740.384 cidadãos) têm a vacinação…

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