Olhar além da pandemia: Que motivos explicam os elevados custos associados às violações de dados?

De acordo com dados do mais recente relatório da IBM, os custos das violações de dados registaram um aumento de 10% em 2021, ascendendo aos 4,24 milhões de dólares. A pandemia de COVID-19 é o fator que explica a totalidade da tendência? Os especialistas da ESET realçam que é necessário olhar além do óbvio. É certo que o contexto da pandemia de COVID-19 desempenhou um papel relevante no alargamento das superfícies de ataque aos sistemas de TI empresariais, assim como no desvio de recursos e da atenção das organizações face a projetos de cibersegurança. Mas, por mais tentador que possa parecer, atribuir todas as culpas à crise de saúde pública não conta toda a história, enfatizam os especialistas da ESET. Os investigadores da empresa de cibersegurança analisaram o recente estudo da IBM para determinarem quais são os motivos, além da pandemia, que explicam o porquê dos custos associados às violações de dados (data breaches) serem hoje os mais elevados de sempre. O relatório detalha que, no total, os custos das violações de dados registaram um aumento de 10%, passando de 3,86 milhões de dólares em 2020 para 4,24 milhões de dólares…

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Regresso às aulas: Máscaras continuam a ser obrigatórias a partir do 2.º ciclo

Apesar de o Governo ter decidido aliviar restrições, em virtude da evolução da vacinação em Portugal, devem manter-se algumas regras nas escolas, nomeadamente o uso obrigatório da máscara para alunos a partir do 2.º ciclo do Ensino Básico, de acordo com o jornal ‘Expresso’. Segundo a mesma publicação, para estas faixas etárias mais velhas mantém-se a obrigatoriedade do uso destes equipamentos de proteção individual, no regresso às aulas, já para o 1.º ciclo, as máscaras são “fortemente recomendadas”. O Governo disse estar a trabalhar nas regras para este novo ano letivo, mas até ao momento a decisão ainda não foi tornada pública. Ainda assim, o jornal adianta que “serão poucas as mudanças” face ao ano passado. Assim, para além da questão das máscaras, devem manter-se obrigatórias também outras regras, nomeadamente os circuitos nos estabelecimentos de ensino e o distanciamento físico de um metro “sempre que possível”, segundo o ‘Expresso’. O ministério da educação anunciou ontem que as escolas do 3.º ciclo e secundário vão realizar rastreios dos alunos à covid-19 no início do ano letivo e que a testagem vai abranger professores e funcionários de todos os níveis de ensino. A…

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Terceira dose geral só faz sentido com vacina contra a covid-19 atualizada, defende investigador

“As notícias sobre medicamentos que possam erradicar a doença” não são animadoras. O investigador Miguel Castanho defendeu ontem que a administração generalizada de uma terceira dose da vacina contra a covid-19 só faz sentido se essa mesma for atualizada às novas variantes do vírus, caso contrário, “é chover no molhado”. E acrescenta: “Não creio que seja necessário, a breve trecho, uma terceira dose de forma generalizada - eventualmente para doentes do sistema imunitário, sim - e, em minha opinião, só faz sentido considerar essa hipótese para uma vacina atualizada”, afirmou à Lusa o Investigador do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, acrescentando que “a imunidade conferida pelas vacinas em uso neste momento durará tempo suficiente para se atualizar, produzir e distribuir as vacinas atualizadas”. José Aranda da Silva, especialista em indústria farmacêutica e antigo bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, acredita que a evolução da pandemia “será favorável” nos próximos meses, uma vez que os “dados referentes à vacinação são muito positivos”, admitindo, no entanto, uma possibilidade de um reforço da imunização. Aranda da Silva referiu também que, “até ao momento, as notícias sobre medicamentos que…

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Estudo identifica grupos que provavelmente terão uma fraca resposta imunitária às vacinas contra a Covid-19

Um novo estudo britânico revelou os primeiros dados que indicam que alguns grupos de pessoas com doenças específicas criaram poucos anticorpos contra a doença, após as duas doses da vacina. Uma vez que os ensaios clínicos das vacinas, geralmente, só recrutam as populações adultas saudáveis, não oferecem uma perspetiva sobre como os grupos de risco podem responder e este estudo, que está a investigar as respostas da vacina contra a covid-19 em indivíduos imunodeprimidos, nasce da necessidade desse esclarecimento. Assim, no início de 2021 – início da vacinação – o OCTAVE (Ensaio de Observação das células T na produção de anticorpos e na eficácia da vacina contra o SARS-CoV-2) começou a analisar a resposta às vacinas dos doentes imunodeprimidos. Nessa altura, foram testadas mais de 3.000 pessoas de vários subgrupos: doentes renais ou com insuficiência hepática em fase terminal, indivíduos com problemas gastrointestinal em terapia imunossupressora, vasculite, artrite reumatoide, cancro, e doentes submetidos a transplantes de células estaminais. Publicados na revista científica The Lancet, na última segunda-feira, os primeiros dados do estudo, em que foram analisadas as respostas imunológicas serológicas de 655 indivíduos, concluíram que 40% do grupo gerou respostas baixas…

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Covid-19: 86 mil crianças e jovens agendados para serem vacinados no fim de semana

Espera-se que este fim de semana sejam vacinados contra a Covid-19 milhares de jovens entre os 12 e os 17 anos, neste que é o segundo em que acontece o processo. Contactada pela Multinews, fonte oficial da task-force de vacinação refere que nos dois períodos de agendamento que foram abertos para este fim de semana, registavam-se, até ontem, cerca de 86 mil pedidos de marcação. “Entre o primeiro (período), para jovens dos 12 aos 15 anos e o segundo, em que abrimos mais para adolescentes dos 12 aos 17, temos cerca de 86 mil agendamentos, para este fim de semana”, indica. Este é o segundo fim de semana de vacinação desta faixa etária. No anterior, cerca de 150 mil adolescentes receberam a vacina, numa adesão que tem sido forte e que vai permitindo cumprir as metas do plano de vacinação. “Cerca de 150 mil crianças foram vacinadas este fim de semana, esperando-se que no próximo continue a vacinação desta faixa etária, para chegarmos entre as terceira e quarta semana [de setembro] com 85% de esquema vacinal completa”, disse António Lacerda Sales, secretário de estado e adjunto da saúde, na segunda-feira. Os…

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Madeira prolonga situação de calamidade até final de setembro

A região decidiu manter as atuais medidas de prevenção da pandemia de coronavírus, como por exemplo o uso de máscara, mas decidiu aliviar algumas restrições através do alargamento do horário do recolher obrigatório e do fecho dos estabelecimentos. O conselho de Governo da Madeira prolongou a situação de calamidade, até final de setembro, e manter as atuais medidas de contenção da pandemia da Covid-19. Contudo decidiu aliviar as restrições relativas ao recolher obrigatório que passa das 01:00 para as 02:00 da madrugada e prolonga-se até às 05:00 da madrugada, enquanto que o encerramento dos estabelecimentos passa da meia-noite para as 01:00 da madrugada. A região tem 362 casos ativos de coronavírus, de acordo com os dados da Direção Regional de Saúde (DRS). Dos casos ativos, 72 são importados e 286 de transmissão local. 92 pessoas estão em isolamento em unidade hoteleira, 261 no alojamento, e cinco estão hospitalizadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça (quatro em Unidades Polivalentes e uma na Unidade de Cuidados Intensivos dedicada à Covid-19). Em vigilância ativa devido a contactos com casos positivos estão 684 pessoas, e 43.385 pessoas estão também a ser acompanhadas pelas autoridades, com recurso à…

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Saúde mental infantil agravou-se com a pandemia. “A situação atual é bastante alarmante”

Em entrevista à edição de setembro da revista Prevenir, já nas bancas, Eulália Calado, médica neuropediatra e futura diretora clínica da Clínica do Gil, fala do impacto do isolamento nas crianças e nos adolescentes e dos casos, alguns deles dramáticos, que lhe chegam às mãos. Portugal tem registado um número crescente de casos de doença mental entre os mais jovens, um fenómeno que a pandemia viral de COVID-19 agravou. "A situação atual é bastante alarmante", confirma Eulália Calado, médica neuropediatra e futura diretora clínica da Clínica do Gil. "Chegam-me casos de crianças muito novas já com problemas ou adolescentes muito debilitados", revela a especialista em entrevista exclusiva na edição de setembro da revista Prevenir, já à venda nas bancas de todo o país. "Por exemplo, recentemente, acompanhei uma criança de dois anos e meio com muita dificuldade em comunicar, optando por isolar-se, revelando uma linguagem corporal com movimentos repetitivos, além de ser pouco recetiva ao carinho. É um caso que indicia um problema do espetro do autismo e este é apenas um dos muitos exemplos que poderia dar, mas que deve servir de alerta para os pais procurarem ajuda o mais…

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Covid-19: Japão não deteta problemas com doses retiradas da vacina da Moderna

O Ministério da Saúde japonês indicou hoje que não detetaram quaisquer problemas em doentes inoculados com a vacina Moderna contra a covid-19, da qual a administração de um lote de doses foi suspensa. As autoridades japonesas disseram que continuam a investigar as causas da presença de impurezas em 39 frascos da vacina Moderna, o que levou ao bloqueio preventivo de 1,63 milhões de doses, provenientes de Espanha, que deviam ser utilizadas ou já tinham sido administradas a alguns pacientes. O ministro da Saúde do Japão, Norihisa Tamura, pediu à farmacêutica norte-americana Moderna e à distribuidora nipónica Takeda para "tomarem medidas para evitar que isto volte a acontecer e para encontrar a causa em breve", e "evitar preocupar as pessoas que se vacinam". Fontes do mesmo Ministério disseram à agência de notícias espanhola EFE que o Japão pretende continuar a depender do fornecimento da Moderna de Espanha, principal fornecedor da vacina da farmacêutica norte-americana no país asiático, enquanto a investigação dos frascos contaminados decorrer. O Japão decidiu bloquear 1,63 milhões de vacinas de três lotes produzidos em Espanha pela Rovi, a empresa farmacêutica responsável pelo fabrico de uma grande parte das vacinas…

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Muitos pacientes que tiveram COVID-19 sofrem de fadiga e falta de ar um ano depois

Muitas pessoas que sofreram de COVID-19 continuam a sentir sequelas como fadiga ou falta de ar um ano depois de ter a doença, revelou um estudo sobre os efeitos a longo prazo da pandemia. "Cerca de metade" dos pacientes que recebem alta do hospital "sofre pelo menos de um sintoma persistente (o mais comum é a fadiga ou fraqueza muscular) e um em cada três ainda sofre de falta de ar" doze meses depois, aponta o artigo publicado esta sexta-feira na revista britânica The Lancet. Essas proporções são ainda maiores entre os pacientes acometidos por uma forma grave da COVID-19 e que foram internados em unidades de cuidados intensivos. O estudo baseou-se num check-up médico realizado em quase 1.300 pessoas que deixaram entre janeiro e maio de 2020 um hospital em Wuhan, a primeira cidade afetada pela pandemia. Esses dados foram comparados com aqueles recolhidos seis meses depois da alta dos pacientes. “A proporção de pacientes com pelo menos um sintoma ou sequela diminuiu de 68% após seis meses para 49% após doze”, observaram os investigadores. Em contraste, a proporção de pacientes com dispneia (problemas respiratórios) "aumentou ligeiramente" de 26% para…

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COVID-19: Portugal lidera vacinação na UE, mas “marca passo” na incidência de infeções

Portugal lidera a vacinação contra a COVID-19 na União Europeia, mas “marca passo” no número de infeções, uma situação que o investigador Miguel Castanho alerta que pode ter impacto no outono, quando o vírus terá “condições ótimas” de propagação. “No outono regressam as condições ótimas para a propagação de vírus respiratórios. Se não completarmos o plano de vacinação e ou não fizermos baixar muito a incidência até lá, dificilmente teremos uma evolução favorável nos próximos meses”, adianta à Lusa o investigador do Instituto de Medicina Molecular. Se Portugal lidera a percentagem de pessoas que receberam pelo menos uma dose de vacina contra a covid-19 entre os países da União Europeia (82,05%), os dados de hoje do `site´ estatístico Our World on Data colocam também o país nos lugares cimeiros – sexto entre 27 – na média diária de casos nos últimos sete dias por milhão de habitantes (228.34). Acima de Portugal neste indicador estão apenas a Irlanda, que lidera com 374.4, o Chipre (350.71), a Grécia (313.74), a França (309.42) e a Estónia (230.14). Os dados nacionais mais recentes indicam que Portugal tem já 72% da população com a vacinação completa…

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