mRNA: Dos bastidores ao palco principal do combate à pandemia. As vacinas contra a covid-19 são só a ponta do iceberg

Em 2020, as vacinas contra a covid-19 quebraram todos os recordes, passando do desenvolvimento à aprovação numa questão de meses. Perceba porque as vacinas da Pfizer-BioNTech e da Moderna, que estão a dar início a uma nova era da medicina, foram desenvolvidas em tempo recorde e o que está por detrás de todo o processo – desde a manipulação da molécula à empresa portuguesa que fabricou moléculas de mRNA para a Moderna. Trata-se de algo revolucionário e, em teoria, não há limites para os tipos de doenças que poderíamos tratar. Foram precisos apenas dez meses para que a Pfizer e a empresa de biotecnologia BioNTech e a Moderna – que cria vacinas e terapêuticas exclusivamente com base em moléculas de mRNA, daí o seu nome ‘ModeRNA’, que vem de modified RNA – conseguissem desenvolver uma vacina. Várias pessoas levantam preocupações sobre a rapidez com que as vacinas foram desenvolvidas, mas é preciso salientar que esta celeridade contou com alguns factores muito importantes: um “estimulo” de milhares de milhões de dólares de investimento, um esforço global da comunidade científica, bem como um avanço na tecnologia das vacinas que permitiu reduzir a linha…

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Certificado Covid. Primeiros vacinados estão a receber SMS a informar que ‘passaporte’ expirou

Os certificados digitais têm validade de 180 dias e, por isso, as pessoas que foram inoculadas no início do processo começaram a receber SMS a dar conta de que o ‘passaporte’ expirou. No entanto, como esclareceram os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde à SIC Notícias, este é um procedimento automático de segurança e a renovação é imediata. Mas para proceder à renovação do certificado, é necessário fazer um novo pedido através da aplicação Saúde 24 ou do portal do SNS. É recomendado que a reemissão do certificado seja realizada o mais depressa possível após a recepção da mensagem, já que desta forma podem ser evitados constrangimentos no acesso a determinadas actividades, como restauração ou hotelaria, o que já começou a acontecer. A data de validade dos certificados fica agora visível, para evitar constrangimentos, explica ainda a SIC Notícias. Já ontem a RTP tinha dado conta de que centenas de profissionais de saúde tinham visto os seus certificados caducar, já que foram dos primeiros grupos de cidadãos a serem vacinados. A Ordem dos Médicos denunciou inúmeros problemas em hotéis e restaurantes com os detentores dos certificados a perceberem apenas no local…

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COVID-19: Mais nove mortos e 1190 infetados. Hoje há também mais 1448 recuperados e R(t) a descer

Os números foram revelados esta segunda-feira no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Portugal regista esta segunda-feira mais 1.190 casos de COVID-19 e nove óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje. Desde o início da pandemia, morreram 17.378 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 972.127 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2. De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.448 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 904.962 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020. A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 444 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, num total de 37,3% dos diagnósticos. O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.41832 (+3), seguida do Norte com 5.4 óbitos (+4), Centro (3.044, +1) e Alentejo (982, =). Pelo menos 392 (=) mortos foram registadas no Algarve. Há 38 (=) mortes contabilizadas…

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Covid-19: Imunidade de grupo? Só com 90% da população vacinada (inclusive crianças), apontam especialistas

A imunidade de grupo, a tão almejada meta traçada pela comunidade científica e pelos vários governos no âmbito da pandemia, parece hoje mais distante, ou talvez inatingível, segundo o El País. Dado que as novas variantes do vírus são cada vez mais infeciosas, a percentagem de 70% da população imunizada inicialmente avançada parece já não chegar e os cientistas traçam agora novas metas. Apesar de não se saber com exatidão qual pode ser o novo número, os especialistas falam em cerca de 90%, uma percentagem que não pode ser alcançada sem vacinar crianças menores de 12 anos, para as quais ainda não existe um medicamento aprovado. A ideia da proteção coletiva não é apenas teórica, tendo sido responsável, ao longo da história, por manter sob controlo doenças como o sarampo e a difteria, tendo inclusive possibilitado eliminar a varíola. Este estado de proteção da população baseia-se no facto de que, quando um número suficiente da população é imune a um vírus, essa partícula fica sem a capacidade de se propagar. Se uma pessoa fica infetada, mas a grande maioria das pessoas ao seu redor não é suscetível de ser infetada, não…

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Falta ao trabalho para tomar vacina contra a Covid-19 é justificada e não implica perda de salário?

A publicação data de 27 de julho e tem origem na página do Município de Santa Maria da Feira no Facebook. Apesar de se tratar de uma página oficial de uma Câmara Municipal, a informação suscitou dúvidas e pedidos de verificação. "'A falta ao trabalho para receber a vacina contra a Covid-19 é justificada e não determina perda de retribuição', esclareceu a ACT - Autoridade para as Condições do Trabalho, com base nos termos dos artigos 249.º n.º 2 al. d) e 255.º n.º 1, ambos do Código do Trabalho", lê-se no post em causa. "'O empregador está obrigado a promover a vacinação gratuita dos trabalhadores e a obedecer às recomendações da DGS [Direção-Geral da Saúde], não podendo impor qualquer encargo aos trabalhadores", sublinha-se. Esta informação é correta? O comunicado da ACT responde a uma pergunta de base: "A falta ao trabalho para receber a vacina contra a Covid-19 é justificada?" A resposta não deixa margem para dúvidas: "Sim. A falta ao trabalho para receber a vacina contra a Covid-19 é justificada e não determina perda de retribuição (art.º 249.º n.º 2 al. d) e 255.º n.º 1 do Código do…

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Onde é mais caro comprar casa em Portugal? O top 5 dos municípios mais caros

Lisboa é o município onde comprar casa em Portugal apresenta o metro quadrado mais caro do país. Os proprietários da capital pedem, em média, 4.898 euros por metro quadrado (euros/m2), segundo um estudo do idealista, lançado esta segunda-feira. O ranking dos cinco municípios mais caros segue depois com Cascais (3.691 euros/m2), Grândola (3.376 euros/m2), Loulé (3.026 euro/m2) e Porto (3.026 euros/m2). Por menos de três mil euros por metro quadrado, é Oeiras que lidera a lista, onde o metro quadrado custa 2.997 euros. Com mais margem encontram-se depois os municípios de Lagos (2.699 euros/m2), Lagoa (2.672 euros/m2), Sesimbra (2.545 euros/m2), Albufeira (2.438 euros/m2), Matosinhos (2.373 euros/m2), Odivelas (2.208 euros/m2) e Tavira (2.199 euros/m2). A tabela segue com o distrito de Lisboa, mais precisamente Loures (2.179 euros/m2) e Amadora (2.170 euros/m2). Seguem-se os municípios de Portimão (2.108 euros/m2), Almada (2.073 euros/m2), Silves (2.039 euros/m2), Vila Real de Santo António e Faro (2.029 euros/m2 em ambos os municípios), Funchal (2.018 euros/m2) e Olhão (2.004 euros/m2). Nos três últimos lugares do ranking, encontram-se os municípios de Espinho (2.002 euros/m2), Alcochete (1.968 euros/m2) e Nazaré (1.957 euros/m2). Os municípios mais caros de cada distrito O…

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O cancro do pulmão pode ser silencioso. Todos os anos registam-se cerca de 5.000 novos casos em Portugal

Este é o tumor maligno mais frequente no mundo e aumenta ao ritmo de 0,5 por cento ao ano. Em 2020 registaram-se cerca de 5.000 novos casos de cancro do pulmão em Portugal. A incidência é três vezes mais frequente nos homens, mas regista-se também uma tendência de aumenta nas mulheres devido aos hábitos tabágicos na sociedade. O tabaco é o principal fator de risco, sendo que 85% dos casos de cancro do pulmão ocorre em fumadores e ex-fumadores. O risco de cancro do pulmão é 20 vezes superior em fumadores. Não existem sinais de alerta nem sinais específicos para o cancro do pulmão. O cansaço, a tosse, a falta de apetite, a falta de ar e, por vezes, expectoração com sangue podem alertar o doente para uma ida ao médico ou à urgência e aí é feito o diagnóstico muitas vezes numa fase já avançada. A medida preventiva mais eficaz é parar de fumar. Dia 1 de agosto assinala-se o Dia Mundial do Pulmão, a principal causa de morte por doença oncológica em Portugal. fonte: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/o-cancro-do-pulmao-pode-ser-silencioso-todos-os-anos-registam-se-cerca-de-5-000-novos-casos-em-portugal

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Fim das moratórias. E agora?

As moratórias terminam a 30 de setembro e o ECO diz-lhe o que pode esperar. As moratórias terminam a 30 de setembro. E agora? O que posso fazer e como me posso preparar? O que é que o meu banco tem de fazer? O ECO responde-lhe às dúvidas que possa ter nesta fase da pandemia. O que é que os bancos têm de fazer a partir de dia 31 de agosto? Os bancos têm de verificar se, a 31 de agosto, ou seja, um mês antes do fim das moratórias, os clientes têm condições de retomar o pagamento das prestações do crédito. O que é que vai acontecer até 15 de setembro? Até 15 de setembro, as propostas alternativas para encontrar uma solução para o pagamento vão ser apresentadas, para se preparar para o que acontece a partir de dia 30 de setembro. Acabaram-se as moratórias. O que faço agora? Terminadas as moratórias, as famílias devem ter um plano negociado com os seus bancos para começarem a cumprir o plano de pagamento do crédito. E se não conseguir pagar, de todo? Se as famílias não conseguirem pagar, têm 90 dias para…

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Cientistas britânicos convencidos de que vai aparecer uma nova variante capaz de furar proteção das vacinas

O grupo de aconselhamento científico do governo britânico publicou uma relatório pouco animador, numa altura em que a taxa de vacinação nos países desenvolvidos começa a permitir pensar num retorno a uma vida mais ou menos "normal" É “quase certo” que vai aparecer uma variante do SARS-CoV-2 capaz de levar as vacinas atualmente em uso a falharem. A análise de um grupo de académicos britânicos foi publicada Grupo Científico de Aconselhamento para Emergências(SAGE) e ainda não foi revista pelos pares. A investigação ainda está no início e é, para já, apenas teórica, ou seja, não há qualquer prova de uma variante desse nível esteja já a circular. Mas os cientistas estão convencidos da sua previsão e a base, essa, é a que já é cientificamente assumida: a erradicação do vírus é pouco provável e é certo que vão continuar a aparecer variantes. Estes cientistas recomendam às autoridades que se continue a reduzir a transmissão do vírus tanto quanto possível para evitar esta hipótese de uma variante resistente à vacinação e sugerem que as investigações para novas vacinas se foquem não só em evitar a doença grave e a hospitalização como também…

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Covid-19: Pais e diretores de escolas pedem vacinação de adolescentes

A vacinação dos jovens dos 12 aos 15 anos não foi aprovada pela Direção Geral de Saúde de forma universal, ficando a vacina restrita às crianças com problemas de saúde e a decisão nas mãos dos médicos assistentes. Pais e directores pedem que a medida seja alargada. “As crianças têm o direito de estarem tranquilas nas escolas sem o problema de terem de confinar quando um dos alunos da classe testa positivo”, disse o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, em declarações ao Correio da Manhã. “Quanto mais jovens vacinados melhor para o funcionamento das escolas. A vacinação a partir dos 12 aumenta a segurança”, referiu ao mesmo jornal o vice-presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, David Sousa. O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, Jorge Ascensão, tem uma opinião na mesma linha e diz também ao Correio da Manhã que a “segurança dos filhos deixa os pais mais tranquilos”, lembrando que a “vacinação não é apenas uma decisão individual é também uma questão de salvaguardar a segurança da comunidade”. O jornal avança ainda que a Ordem dos Médicos convocou o gabinete de crise…

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